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Paraíba

Hospitais de Trauma de JP e CG realizaram mais de 900 atendimentos no fim de semana

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Os hospitais de Trauma instalados em João Pessoa em Campina Grande realizaram mais de 900 (novecentos) atendimentos no final de semana. A informação foi confirmada pelo canal oficial do Governo do Estado.

O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, realizou durante o fim de semana 478 atendimentos, sendo que 140 foram considerados casos graves ou gravíssimos. Nesse período, a unidade de saúde registrou 41 procedimentos cirúrgicos de alta e média complexidade, que equivalem a 16 de emergências e 25 eletivas. O balanço tem como base as entradas realizadas a partir das 0h da sexta-feira (4) até às 23h59 desse domingo (6).

Durante o fim de semana, as ocorrências envolvendo quedas lideraram as entradas da emergência, com 120 casos, seguidas por 53 acidentes de moto. Outros casos registrados na unidade de saúde foram corpo estranho (53), trauma (20), atropelamento (quatro), arma de fogo (oito), queimadura (nove), acidente de automóvel (cinco), agressão física (nove), acidente de bicicleta (quatro) e arma branca (quatro). Os casos clínicos em destaque foram Acidente Vascular Cerebral (19) e Acidente Vascular (10).

A faixa etária dos 19 aos 59 anos foi responsável pela maioria das entradas na instituição com 275 pacientes, seguida por pessoas com mais de 60 anos (108), crianças de 0 a 12 anos (77) e de 13 a 18 com 18 casos.

O bairro de Mangabeira lidera os atendimentos com 21 entradas, seguido por Valentina (20) e Pedro Gondim (20), Bairro das Industrias (11), Bancários (11) e Bessa (10). Já em relação aos municípios, Santa Rita lidera com 38. Na sequência estão Bayeux (20), Cabedelo (13), Conde (oito) e Mamanguape (seis).

Perfil – O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena atende casos de urgência e emergência, contudo, muitos procuram a instituição para atendimentos clínicos, não levando em consideração o tipo de assistência prestada pela unidade de saúde, voltada para situações de média e alta complexidade, a exemplo de vítimas de trauma (acidentes e desastres), violência, queimadura, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e hemorragias digestivas.

Campina Grande

Já o Hospital Estadual de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, atendeu 473 pacientes, durante o fim de semana. O balanço tem como base as entradas realizadas a partir da zero hora do sábado (5) até as primeiras horas desta segunda-feira (7). Os casos envolvendo quedas lideraram as entradas nos plantões, durante o período, seguidos dos acidentes de moto, que aparecem em segundo lugar.

O plantão de maior movimento foi o do sábado (5), quando 235 pessoas foram atendidas, seguido do plantão do domingo (6) quando deram entrada 224 pessoas. E da meia-noite da segunda-feira (7) até às 6h30 da manhã, 14 pacientes passaram pela Urgência e Emergência da unidade. Dos 473 usuários do SUS atendidos durante o fim de semana, 370 já receberam alta médica.

De acordo com a estatística do Hospital de Trauma de Campina Grande, dos 473 atendimentos, 127 foram vítimas de queda, superando os acidentados de moto (57). Outros casos de emergência registrados na unidade de saúde foram agressão física (11), vítimas de projéteis de arma de fogo (dois), arma branca (quatro), atropelamentos (um). No fim de semana, não houve registro de vítimas de acidentes de bicicleta atendidos no hospital. Os demais atendimentos médicos foram na clínica médica e na pediatria.

Conforme o relatório, 32 vítimas de acidentes de moto de Campina Grande foram socorridas no Trauma-CG, nesse fim de semana. Depois vêm Aroeiras (quatro), Boqueirão (dois), Esperança (dois) e Alagoa Nova (um).

A unidade de saúde disponibiliza 298 leitos, 301 médicos, sendo 64 em regime de plantão presencial 24 horas.  O hospital dispõe de seis salas no bloco cirúrgico e é referência em trauma para 203 municípios da Paraíba.

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“O debate precisa avançar”: deputado Chió cobra mais investimentos em sistemas de abastecimento

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Nesta quarta-feira (27), o deputado Chió (Rede) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para cobrar da classe política uma mobilização para que o debate sobre o abastecimento de água saia da discussão sobre a Operação Carro-Pipa e evolua para a implantação de sistemas de abastecimento, garantindo água de qualidade e na torneira.

“Nós estamos atrasados. Todos os anos, a gente está aqui discutindo Operação Carro-Pipa que deveria ser apenas emergencial. A nossa discussão é por mais. Precisamos garantir o investimento em sistemas de abastecimento de água para que o povo tenha água de qualidade nas suas torneiras e não precise mais regredir séculos para que a sobrevivência seja garantida apenas por Carro-Pipa”, afirmou o deputado.

Atravessados pela interrupção de abastecimento de água pela Operação Carro-Pipa por quase uma semana, a população paraibana teve a confirmação da retomada do serviço nesta quarta-feira. O programa emergencial é responsável por levar água potável a 159 municípios do estado e atender cerca de 270 mil pessoas.

Para solucionar de vez o problema, Chió cobrou dos políticos um posicionamento mais forte e efetivo para que a implantação de sistemas de água seja ampliado.

“Para que servem os nossos mandatos? Para que serve a gente ser deputado estadual ou federal? Para que serve tanta emenda nesse país, se a gente não consegue fazer com que a água chegue na casa do povo? Nosso mandato tem buscando, ano após ano investir em sistemas de abastecimento para que as famílias possam viver com água potável”, declarou.

Em 2024, o parlamentar direcionou R$ 300 mil em emendas parlamentares para execução de projetos de sistemas de abastecimento de água na zona rural, ajudando a melhorar o déficit de famílias que sofrem pela falta de água.

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PB é o Estado com maior percentual de municípios com presença de aterros sanitários no BR, diz IBGE

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Redação do Portal da Capital

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou, nesta quinta-feira (28/11), que a Paraíba foi verificada como o Estado com maior percentual de municípios com presença de aterros sanitários, total que corresponde a 86,5%. O Maranhão, por outro lado, teve o menor percentual: 1,8%. Os dados correspondem ao ano de 2023.

Segundo os especialistas, a importância de práticas corretas de destinação final, como o uso de aterros sanitários, reside na capacidade de minimizar impactos como: contaminação de solo e água, emissão de gases de efeito estufa e proliferação de doenças. Ao contrário de vazadouros a céu aberto ou em áreas alagadas, os aterros sanitários são estruturas projetadas para isolar os resíduos do meio ambiente, com controle de lixiviados e gases, garantindo uma gestão ambiental mais segura.

Segundo o levantamento, também foram investigadas questões relacionadas à gestão pública dos serviços de limpeza urbana, como coleta e manejo de resíduos sólidos, bem como de drenagem e manejo de águas pluviais, nos 5 5703 Municípios brasileiros. Nesse tópico a Paraíba, com uma porcentagem de 73,5%, mostrou uma cobertura intermediária, com uma quantidade considerável de Municípios ainda sem esse serviço. Ou seja, dos 223 Municípios paraibanos, 164 possuem o serviço de modo absoluto. Restando apenas 59 localidades com a ausência do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e com serviços de coleta de resíduos sólidos especiais.

Já em relação a quantidade de Municípios com serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, com unidade de destinação/disposição final de resíduos sólidos e com vazadouros a céu aberto a Paraíba possui apenas 12 Municípios (5,5%) que ainda adotam vazadouros a céu aberto, os chamados “lixões”.

Outro dado da pesquisa mostra que Paraíba e Sergipe são os únicos Estados brasileiros com cobertura total de serviço de drenagem e manejo de águas pluviais.

Confira a imagem:

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Saúde destina R$ 2,6 milhões para ações do Programa Saúde na Escola na Paraíba

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O Ministério da Saúde destinou R$ 90,3 milhões aos municípios e ao Distrito Federal para o desenvolvimento de ações do Programa Saúde na Escola (PSE) no ciclo 2023/2024. Na Paraíba, o valor total do repasse é de R$ 2,6 milhões para 186 municípios do estado. A medida foi anunciada por meio de portaria, e os recursos serão transferidos diretamente aos fundos municipais de saúde em parcela única. A previsão é que cerca de 685 mil estudantes paraibanos sejam atendidos.

No primeiro ano do ciclo, os municípios receberam valores relativos à adesão, calculados com base no número de estudantes pactuado. Já no segundo ano, os repasses serão feitos com base em dois indicadores. O primeiro é o percentual de escolas pactuadas que realizaram ações do PSE no município, o que reflete a cobertura das iniciativas nas escolas aderidas.

O segundo indicador está relacionado ao alcance de desempenho na execução das atividades prioritárias para o ciclo 2023/2024 no município. As ações incluem: alimentação saudável, prevenção da obesidade, promoção da atividade física, saúde mental, prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e dos direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além da prevenção de HIV/IST nas escolas participantes do PSE.

O recurso poderá ser utilizado para aquisição de materiais de consumo que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos. A portaria lista os municípios habilitados para o recebimento do teto de recursos pactuados em Termo de Compromisso do PSE assinado por municípios e Distrito Federal.

Acesse a lista dos municípios contemplados

O município que não registrou as atividades do Programa Saúde na Escola permanece no ciclo, mas não recebe o incentivo financeiro. As ações são monitoradas pela pasta ao final de cada ano do ciclo.

O programa 

O Programa Saúde na Escola é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. Foi criado em 2007 com a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. É uma estratégia que integra políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, das equipes de atenção básica e da educação básica pública. Escolas privadas também podem aderir ao PSE, de forma opcional.

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