A mídia nacional destacou o isolamento político da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) na Paraíba.
A matéria publicada na Folha, que trata sobre o indicativo de que haverá menos espaço para candidaturas femininas aos cargos mais importantes em disputa nas Eleições 2022, fala explicitamente da desvantagem do isolamento político de Lígia na disputa majoritária em território paraibano.
A Folha lembra que a vice-governadora, “adotou nos últimos meses um discurso de oposição ao governador João Azevêdo (PSB), candidato à reeleição. Apesar de se assumir como candidata ao Governo, está isolada politicamente frente aos três principais grupos políticos do Estado“.
Problemas
Lígia, que contava com o apoio do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, decidiu romper com o governador João Azevêdo (PSB) antes de ter a certeza da parceria com o PT e foi preterida pela legenda que decidiu apoiar a pré-candidatura do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ao Governo do Estado.
Mesmo sem ter o apoio das alas petistas, a vice-governadora decidiu postar um vídeo confirmando que iria manter sua pré-candidatura ao comando do Palácio da Redenção nas Eleições 2022.
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Na postagem, Lígia disse que havia “conversado com as pessoas e as chamadas forças políticas da Paraíba” e que “cada um tem o direito de escolher o seu próprio caminho”.
Desde então, a pré-candidata tem apostado numa iniciativa do tipo ‘cara a cara’ realizada em visitas intensivas a populares e lideranças políticas de todas as Regiões da Paraíba na tentativa de se tornar competitiva frente à disputa.
Problemas II
Além do isolamento político, Lígia Feliciano tem praticamente autossabotado a própria imagem ao decidir seguir vestindo uma verdadeira ‘saia justa’ por conta de irregularidades apontadas por alunos da Unesc Faculdades, que é uma das empresas da família Feliciano instalada em Campina Grande.
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Lígia e o marido, deputado federal Damião Feliciano (PDT), estão sendo apontados como caloteiros de primeira linha por alunos e funcionários da instituição, uma vez que, de acordo com depoimentos públicos das supostas vítimas, o casal de políticos estaria “se escondendo” para fugir das inúmeras cobranças para regularizar a situação salarial dos professores universitários contratados que, desde o ano de 2021 tem recebido seus respectivos salários de forma irregular e com atrasos de até dois meses.
