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Paraíba

PMJP lança Orçamento Participativo 2018 e dá protagonismo às demandas da população

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Modelo de gestão reconhecido e trabalho premiado por órgãos externos, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) dá voz e protagonismo à população na construção das políticas públicas e planejamento de obras e serviços implementados na Capital. Na manhã desta segunda-feira (15), o prefeito Luciano Cartaxo lançou o Ciclo 2018 do Orçamento Participativo (OP) para dar início às plenárias, na qual é o próprio povo quem elege o que deve ser realizado em cada Região de Participação Popular (RPP).  Neste ano, haverá votação de demandas durante as audiências regionais que envolvem o Governo Municipal e os moradores das 14 regiões.

“O OP é um espaço de cidadania, de democracia e o lançamento de ciclo 2018 é um novo ciclo de resultados ofertados à cidade. O diálogo permanente com a população é muito importante e o OP cumpre bem este papel. Através dos encontros que mantemos com a população e a capacidade de reconhecer as necessidades apresentadas, temos feito uma gestão que chega ao 6º ano em sintonia com o que o povo de João Pessoa de fato precisa. Vamos dar início às plenárias onde temos um contato mais direto com o povo e o resultado delas é uma série de intervenções que já realizamos na cidade em áreas como saúde, educação, habitação, com foco em atender ao que o povo quer e melhorando a qualidade de vida de todos”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo. O gestor ainda acrescentou que a PMJP já passou de 80 demandas concluídas oriundas do OP.

Neste ano serão realizadas sete plenárias, cada uma reunindo a população de duas regiões. As Regiões de Participação popular (RPP) são a maneira como o Orçamento Participativo agrupa os bairros da cidade, de acordo com a localização. A primeira plenária acontece no próximo dia 26, reunindo a 4ª e 12ª regiões no Ginásio Odilon Coutinho, no bairro Valentina Figueiredo. Além das plenárias, a PMJP já deu início a uma série de reuniões preparatórias, que chegam a reunir até 80 pessoas das comunidades, nas quais eles já elencam prioridades que serão apresentadas nas plenárias.

O prefeito destacou ainda a importância de manter este diálogo com a população. “As plenárias são um ponta-pé inicial para o trabalho que vamos realizar. Nossa gestão é feita no dia-a-dia e, por isso, é tão importante este diálogo que temos com a população porque muitas demandas se renovam constantemente. Sempre estão surgindo novas necessidades em cada uma das regiões e nossa equipe está atenta para buscar as soluções precisas. Assim foi com o programa Ação Asfalto, as Unidades de Saúde da Família, as Unidades de Pronto Atendimento, as escolas e o Programa Coração do Bairro, com diversas ações de zeladoria, entre outros”, declarou.

Orçamento Participativo – O OP empodera a sociedade e fortalece o poder local, fazendo o compartilhamento de poder entre gestão e a população, que participa e fiscaliza as ações do governo, além de ajudar na elaboração e implementação das peças orçamentárias: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e Plano Plurianual (PPA). Em João Pessoa, o OP foi transformado em lei em março de 2013, se consolidando como um dos mais importantes instrumentos da gestão para a efetivação de suas políticas públicas.

O secretário do Orçamento Participativo, Francisco José das Chagas, destacou o poder de decisão que é dado pela gestão à população. “Com o OP, é o povo quem decide o que é prioridade em seu bairro, em sua comunidade, graças ao diálogo com o governo. O prefeito Luciano Cartaxo estabeleceu esta cultura permanente de ouvir a população e através de um trabalho conjunto envolvendo todas as secretarias, atendemos às necessidades de cada uma das regiões”, afirmou.

A solenidade de lançamento do Ciclo 2018 do OP contou com a presença do deputado federal, Pedro Cunha Lima, da deputada estadual, Eliza Virgínia, do líder do governo na Câmara Municipal, Milanez Neto, do presidente Estadual do PSDB, Ruy Carneiro, e do presidente municipal do PSD, Lucélio Cartaxo.

Calendário de Plenárias do Ciclo 2018 do Orçamento Participativo

4ª Região e 12ª Região: 25/01 (Ginásio Odilon Ribeiro Coutinho);
13ª Região e 14ª Região: 01/02 (E. M. Olívio Campos);
5ª Região e 6ª Região: 22/02 (E. M. Antônio Nominando Diniz);
7ª Região e 10ª Região: 01/03 (E. M. Dumerval Trigueiro);
8ª Região e 9ª Região: 08/03 (E. M. João XXIII);
1ª Região e 11ª Região: 15/03 (E. M. Luiz Augusto Crispim);
2ª Região e 3ª Região: 22/03 (Centro Cultural de Mangabeira).

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Por aclamação: Adriano Galdino é reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

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O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi reeleito, por aclamação, para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) na manhã desta terça-feira (26/11) e irá comandar a Casa Legislativa durante o biênio 2025-2026.

A nova eleição para Mesa Diretora da ALPB ocorreu após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida aconteceu após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O único parlamentar ausente por motivos pessoais foi o deputado Wallber Virgolino (PL). Os outro 35 se fizeram presentes e votaram na reeleição de Galdino.

Além de Galdino (presidente), são componentes da nova Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão (1º vice-presidente), Cida Ramos (2ª vice-presidente) e Taciano Diniz (3º vice-presidente), Caio Roberto (4º vice-presidente), Tovar Correia Lima (1º secretário), Eduardo Carneiro (2º secretário), Anderson Monteiro (3º secretário), Jane Panta (4ª secretária), Sargento Neto (1º suplente), Galego de Sousa (2º suplente), Eduardo Brito (3º suplente) e Júnior Araújo (4º suplente), Wallber Virgolino (corregedor parlamentar), Branco Mendes (1º corregedor), Jutay Meneses (2º corregedor) e George Morais (4º corregedor).

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Paraíba

Justiça da PB dá prazo e Prefeituras terão que demitir servidores irregulares até o próximo sábado

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Redação do Portal da Capital

O Juízo da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga deferiu em parte as tutelas de urgência pedidas pelo Ministério Público da Paraíba e determinou que os Municípios de Boa Ventura e Serra Grande adotem medidas para corrigir irregularidades constatadas na contratação de servidores. Uma das providências que deverá ser adotada, até o próximo sábado (30/11), é a rescisão dos contratos temporários.

A decisão judicial também determina que os gestores deixem de prorrogar e/ou firmar novos contratos em relação a todos os contratados admitidos há mais de 24 meses, no caso de Boa Ventura, e há mais de um ano, no caso de Serra Grande. Além disso, os Municípios deverão se abster de firmar novos contratos temporários por excepcional interesse público com prazos que ultrapassem um ano, incluída a prorrogação.

Também deverão reduzir a quantidade de servidores contratados temporariamente de forma gradual, preservando a continuidade do serviço público. Até o próximo dia 30, o número de contratados por excepcional interesse público deverá ser reduzido em 50% e, até 31 de dezembro, em 75%. Em caso de descumprimento de cada uma dessas medidas, será aplicada multa diária de R$ 1 mil até o montante de R$ 100 mil.

Os pedidos liminares foram feitos pelo promotor de Justiça de Itaporanga, Charles Duanne Casimiro de Oliveira, nas ações civis públicas 0803957-91.2024.8.15.0211 e 0804010-72.2024.8.15.0211, propostas em face dos Municípios de Boa Ventura e Serra Grande, respectivamente.

Além dessas providências, o MPPB também requereu que os Municípios sejam obrigados a realizarem concurso público para provimento de cargos efetivos de necessidade permanente. Esse pedido não foi deferido pelo juiz João Lucas Souto Gil Messias, que entendeu ser necessária dilação probatória para saber sobre questões orçamentária e de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal para que não haja quebra da independência entre os poderes.

Investigação

As ações são desdobramentos dos inquéritos civis públicos 047.2023.000573  e 001.2022.061814, instaurados na Promotoria de Justiça de Itaporanga para investigar irregularidades nas contratações por excepcional interesse público em Boa Ventura e Serra Grande.

Conforme explicou o promotor de Justiça, foram identificados diversos vínculos contratuais temporários nos dois municípios, por período significativo de tempo  (alguns há mais de cinco anos), em desacordo com o ordenamento jurídico. “O acervo documental revela a prática contumaz e intencional de efetuar contratações precárias de pessoal, em desacordo com as Constituições Federal e Estadual”, disse.

Segundo ele, os dois Municípios violam a regra da obrigatoriedade de aprovação em concurso público para ingresso no serviço público, pois admitiram pessoal para o exercício de serviços não temporários, mas permanentes, afetos às finalidades próprias e à rotina da administração pública municipal.

Contratados x efetivos 

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o número de contratados supera e muito o número de servidores efetivos, o que levou o TCE a emitir alertas para que os Municípios corrigissem a ilegalidade.

Até abril deste ano, Boa Ventura possuía 152 servidores municipais contratados por excepcional interesse público e o Município de Serra Grande aumentou em 62,5% o número de contratados por excepcional interesse público, possuindo, até o final de 2023, 39 contratados. Conforme destacou o promotor de Justiça, essa situação afronta a ordem constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Foi constatado ainda que leis municipais que versam sobre as contratações temporárias de excepcional interesse público também estão eivadas de inconstitucionalidade, pois não atendem ao prazo de um ano estabelecido pelo STF (ADI 3.649-DF).

O promotor de Justiça destacou ainda que os Municípios não atenderam à recomendação ministerial expedida sobre a matéria, nem demonstraram interesse em celebrar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema, não restando outra alternativa ao MPPB a não ser a propositura das ações civis públicas, cujo mérito ainda será julgado.

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MP pede arquivamento de investigação contra Gusttavo Lima e casal de paraibanos no caso das Bets

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O Ministério Público de Pernambuco solicitou, nesta segunda-feira (25), o arquivamento da investigação contra o cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration, que apura suposta lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais. A manifestação acontece em meio a atritos dos promotores com a juíza responsável pelo caso.

Os cinco promotores responsáveis pelo caso afirmam, em parecer, que não há provas de práticas de crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa pelo cantor e pelo casal José André da Rocha Neto —dono da empresa VaideBet— e Aislla Rocha.

A Promotoria aponta “a inexistência de elementos que demonstrem que os valores das operações suspeitas indicadas são provenientes de infração penal”. A manifestação acontece após o término do prazo determinado pela juíza Andréa Calado da Cruz, da primeira instância do Tribunal de Justiça de Pernambuco, para o Ministério Público decidir se denunciaria ou não parte dos investigados.

Gusttavo Lima foi indiciado por supostas lavagem de dinheiro e organização criminosa pela Polícia Civil. A polícia diz que o cantor comercializou, por meio de uma empresa sua, um avião para a Esportes da Sorte, que posteriormente foi devolvido sob a justificativa de um defeito na turbina. A mesma aeronave foi vendida depois aos proprietários da VaideBet.

“A realização desses negócios, todos documentados e com as respectivas movimentações bancárias registradas, a toda evidência, não demonstram a prática de crimes de lavagem de dinheiro pelo investigado Nivaldo Batista Lima [nome do cantor]”, diz o parecer.

Ainda sobre o cantor, os promotores dizem que o pedido de arquivamento acontece “ante a ausência de elementos que demonstrem: ocultação ou dissimulação de valores e/ou bens; o dolo, consistente no prévio conhecimento de que os valores pagos pelo investigado Darwin Henrique da Silva Filho [CEO da Esportes da Sorte] para aquisição da aeronave eram provenientes da infração penal; e o especial fim de agir, qual seja, o propósito de ocultar ou dissimular a utilização dos ativos”.

O Ministério Público diz que o pedido de arquivamento também acontece “em razão da absoluta inexistência de correlação dessas movimentações com o investigado Darwin Henrique da Silva Filho , possível contraventor do jogo do bicho, e suas empresas”. O parecer também cita a legalização de apostas esportivas online e diz que os supostos crimes que têm os jogos promovidos pela Esportes da Sorte como antecedentes devem ser arquivados “por falta de justa causa”.

Os promotores também reafirmaram a posição de envio da parte da investigação sobre o casal Rocha e Gusttavo Lima para o Ministério Público da Paraíba, conforme a Promotoria já tinha sugerido em duas ocasiões anteriores. O pleito não foi acatado pela juíza Andréa Calado da Cruz.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com fotos na Folha.

 

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