O ministro da Saúde, médico paraibano Marcelo Queiroga, está envolvido no desconforte de uma nova polêmica, desta vez, por cogitar a substituição do comando da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde por uma profissional menos experiente que o atual ocupante do cargo, Sérgio Okane.
A ‘candidata’, médica Maíra Batista Botelho, é diretora do Departamento de Ações Estratégicas e Temáticas e, diferentemente de Okane, é amiga próxima de Queiroga, fato que estaria provocando grande desconforto junto a setores ligados à pasta da Saúde.
Dentre os incomodados com a possibilidade de nomeação estão, segundo informações apuradas pelo Congresso em Foco, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais (Conasems), e CEOs de grandes hospitais como o Sírio-Libanês e Albert Einstein.
Queiroga, ainda cogita aproveitar a reorganização dos quadros de gestão do Ministério para substituir Helio Angotti Neto, amigo do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e considerado um dos grandes desafetos do paraibano.
Angotti é responsável pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do ministério, setor por onde passa a definição das compras de remédios para a rede pública, e foi o autor da ‘Nota’ emitida em nome do Ministério da Saúde afirmando que as vacinas não teriam efetividade e segurança contra a Covid-19, mas a hidroxicloroquina, sim.