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Paraíba

Provas do concurso da Polícia Civil acontecem domingo; candidatos já podem consultar locais

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As provas objetivas e discursivas do Concurso Público da Polícia Civil do Estado da Paraíba serão realizadas no próximo domingo (13). A Secretaria de Estado da Administração informou que o cronograma do concurso segue seu curso normal, inclusive para os 1.754 candidatos inscritos para os cargos de Perito Oficial Químico-Legal – Área: Geral e Perito Oficial Químico-Legal – Área: Química. A decisão emitida no último dia 4 de fevereiro, que suspendia a aplicação das provas para os cargos de Perito Oficial Químico-Legal pelo Juiz Titular da 2ª vara Federal da Paraíba, teve seu efeito vetado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, após recurso da Procuradoria Geral do Estado da Paraíba.

Assim, de acordo com a Secretaria de Estado da Administração, as provas deste domingo (13) serão aplicadas para os cargos de Delegado da Polícia Civil e Peritos Oficiais, conforme o Edital de Abertura nº 1 – SEAD/SESDS/PC e o Edital nº 4 – SEAD/SESDS/PC – Retificação, inclusive para os cargos 12 e 13, Perito Oficial Químico-Legal – Área: Geral e Perito Oficial Químico-Legal – Área: Química, respectivamente.

As provas para os cargos de Delegado de Polícia Civil e Peritos Oficiais serão aplicadas a partir das 13h nos municípios de João Pessoa e Campina Grande e os candidatos já podem consultar seus locais de prova no site da Banca Organizadora do certame, no Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) por meio do link: https://www.cebraspe.org.br/concursos/PC_PB_21 .

O concurso destina-se ao preenchimento de 1.400 vagas em 17 cargos do quadro de pessoal das carreiras jurídico-policial e da polícia científica do Estado da Paraíba, entre eles os de Delegado de Polícia Civil, Escrivão de Polícia Civil, Agente de Investigação, Perito Oficial Criminal, Perito Oficial Médico-Legal, Perito Oficial Odonto-Legal, Perito Oficial Químico-Legal, Técnico em Perícia, Papiloscopista e Necrotomista.

Ao todo foram realizadas 95.430 inscrições para as provas a serem realizadas em 13/02/2022 e 20/02/2022, em João Pessoa e Campina Grande. Para o segundo dia de provas, destinado aos cargos Técnico em Perícia, Papiloscopista e Necrotomista da Polícia Científica do Estado da Paraíba – IPC e para os cargos de Escrivão de Polícia Civil e Agente de Investigação, as provas deverão ocorrer no período da manhã e da tarde.

Protocolos de segurança – Dentre as medidas de segurança em relação ao contágio da Covid-19, a empresa organizadora dobrou o número de espaços físicos necessários para a aplicação das provas, reduzindo a quantidade de candidatos por sala e impondo o distanciamento social entre as carteiras.

Além do mais, o acesso às salas nos locais de prova será monitorado por meio de aferição de temperatura e aqueles que apresentarem variações terão um local exclusivo e separado para a realização das provas. O uso de máscaras será obrigatório e todos os locais oferecerão pontos com álcool em gel para todos os membros da empresa e candidatos. Conforme a legislação prevista no âmbito do Estado da Paraíba para eventos dessa natureza, não será necessária a apresentação do cartão de vacinação, contudo, vale lembrar que para a posse, em caso de aprovação, os candidatos devem apresentar o esquema vacinal completo.

O resultado provisório das provas objetivas e discursivas está previsto para 23 de março. As demais fases ocorrerão conforme cronogramas a serem divulgados pela Secretaria de Estado da Administração e o Cebraspe.

Esse é o maior concurso realizado pelo Poder Executivo do Estado da Paraíba, considerando o número de inscritos. O certame tem como objetivo recompor os quadros da Polícia Civil do Estado da Paraíba, ação essa que faz parte do compromisso da gestão atual em valorizar e fortalecer a segurança pública estadual. O último concurso para a categoria foi realizado em 2008 e contou com 18.761 inscrições para 1.162 vagas.

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Paraíba

Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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