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Paraíba

Escândalo: Polícia investiga esquema de desvio de dinheiro público na gestão de ‘Fofinha’ em Bayeux

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A Polícia Civil da Paraíba (PCPB), através da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), teria aberto procedimento de investigação preliminar contra a Prefeitura Municipal de Bayeux (PMC), já na gestão da prefeita Luciene de Fofinho (PDT), conhecida popularmente como ‘Fofinha de Bayeux’, por suspeita da existência de um suposto esquema de desvio de dinheiro do cofre público local.

De acordo com informações encaminhadas ao RádioBlog, o delegado titular da DECCOR, Allan Murilo Terruel, ainda no mês de novembro do ano 2021, teria solicitado que o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), determinasse uma auditoria junto ao Pregão Presencial nº 006/2020.

O dito Pregão teria resultado em um contrato para fornecimento de materiais de construção para reparo e manutenção dos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) instalados em Bayeux, porém, sobre esta transação comercial estaria pairando a suspeita de um esquema de aquisição fictícia de materiais de construção.

Durante a investigação, um dos inquiridos pela autoridade policial teria afirmado que “em tese o município teria comprado materiais que não teriam sido efetivamente fornecidos; que o valor seria de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) e as obras correspondentes aos materiais não teriam sido executadas“.

Consta ainda nas informações que, apesar do valor que teria sido empenhado pela Prefeitura para compras de materiais que deveriam ser destinados para as obras, R$ 70 mil, a nota fiscal emitida teria revelado que a transação teria sido realizada com um valor abaixo do indicado no Empenho: R$ 60.544,89 (sessenta mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e oitenta e nove centavos).

Ainda de acordo com as informações, a empresa JSA Comércio e Serviços. LTDA. apareceria como vencedora do pregão que teria resultado no Contrato nº 0175/2020 para fornecimento dos ditos materiais de construção para reformas, que sequer teriam existido, nos CRAS.

Se confirmadas as denúncias levadas até a Polícia Civil, esse seria mais um escândalo para a tão sofrida politicamente cidade de Bayeux.

Outras implicações

O Sistema Sagres, do TCE-PB, mostra que a prefeita ‘Fofinha’, gastou mais de R$ 5,2 milhões apenas com apadrinhados na Prefeitura de Bayeux nos sete primeiros meses de 2021, primeiro ano de seu mandato como gestora municipal.

Leia também: Prefeita Fofinha de Bayeux já gastou mais de R$ 5,2 milhões apenas com apadrinhados na Prefeitura

De acordo com os dados do Sagres, o valor exato gasto pela prefeita com comissionados, do mês de janeiro até julho de 2021, foi de R$ 5.264.992,19 (cinco milhões, duzentos e sessenta e quatro mil, novecentos e noventa e dois reais e dezenove centavos).

O dinheiro gasto com apadrinhados pela Prefeitura do município de Bayeux em apenas sete meses daria para bancar mais de 10 mil cestas básicas para amenizar a fome da população local mais carente.

A estimativa é calculada a partir do cruzamento de dados constantes no Sagres e no DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Leia também: Dinheiro gasto por ‘Fofinha’ com apadrinhados daria para comprar mais de 10 mil cestas básicas

Ainda no TCE-PB, quando da retomada das atividades em plenário com a 1ª Sessão Ordinária de 2022, o colegiado julgou irregular dois procedimentos de Dispensa de Licitação na Prefeitura de Bayeux, sendo um para aquisição de cestas básicas (proc. 00492/21), e outro com o objetivo de contratar empresa de engenharia especializada na execução dos serviços de manutenção preventiva e corretiva predial nas escolas e creches da rede pública de ensino.

Leia também: Dispensas de licitações feitas pela prefeita Fofinha de Bayeux são julgadas irregulares no TCE

Por fim, os números do Sagres também mostram que a população de Bayeux já pagou quase R$ 2 milhões para manter o gabinete da prefeita ‘Fofinha’ apenas em sete meses do primeiro ano de sua gestão, enquanto que, no mesmo período, a Prefeitura Municipal de Bayeux investiu no Fundo Municipal da Infância e da Adolescência pouco mais de R$ 30,00 (trinta reais).

Leia também: Mordomia: população de Bayeux já pagou quase R$ 2 milhões para manter gabinete de ‘Fofinha’

Os números do Sistema Sagres mostram, nesta situação, uma realidade de descaso com as crianças e adolescentes de Bayeux, uma vez que, de acordo com dados da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, fundos dessa natureza devem financiar ações que protejam esse público alvo contra todo tipo de violências ou violações de direitos.

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Paraíba

Ministério dos Transportes moverá ação contra a Energisa Paraíba

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O Ministério dos Transportes moverá uma ação contra a Energisa Paraíba. O alerta foi feito pelo ministro, Renan Filho, ao registrar pessoalmente o atraso na conclusão das obras de triplicação da BR-230, entre as cidades de João Pessoa e Cabedelo, que se arrastam por, há pelo menos, sete anos.

“Houve uma série de problemas nessa obra. A empresa quebrou no início. O Exército entrou, mas com baixo investimento não colocou a obra para andar. E agora temos outra construtora e mais condições de pagar. Só temos um entrave, que será resolvido de forma administrativa ou eu irei mover uma ação contra a Energisa para retirada dos postes”, registrou o ministro durante a sua passagem pela Paraíba na sexta-feira (13/09).

O outro lado

A Energisa, em defesa própria, afirmou que tem mantido conversações com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para apoiar no que for possível no bom andamento das obras, inclusive, com a remoção dos postes da rede elétrica nos locais onde as obras de triplicação da BR-230 estão sendo realizadas.

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Paraíba

Plataforma internacional aponta qualidade do ar em João Pessoa entre as melhores nas capitais

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O Índice de Qualidade do Ar (AQI, na sigla em inglês), maior plataforma gratuita de informações sobre as condições do ar em todo o mundo, registrou nesta sexta-feira (13) João Pessoa e Natal(RN) empatadas com a melhor qualidade do ar do Brasil entre as capitais brasileiras com AQI igual a 10. A metodologia que gera os dados foi desenvolvida em 1976 nos Estados Unidos e serve de referência na comparação da qualidade do ar ao redor do globo. O índice vai de 0 a 500. Quanto maior o número, pior a qualidade do ar naquela região.

Pelos critérios do ranking, entre 0 e 50, a qualidade do ar é considerada satisfatória e a poluição atmosférica representa pouco ou nenhum risco. Nessa faixa, estão sete capitais: além de Natal e João Pessoa, estão Fortaleza (CE), Recife (PE), Brasília (DF), Palmas (TO) e Macapá (AP).

A aferição demonstra que os cuidados e medidas que a administração municipal tem adotado na área ambiental tem colaborado para, cada vez mais, os pessoenses e seus visitantes contarem com uma melhor qualidade de vida. O compromisso da gestão municipal com o meio ambiente, promove ações como substituição de lâmpadas comuns por LED, o plantio de árvores por toda a cidade, a construção de parques lineares em áreas urbanas da cidade, uso de carros elétricos pela gestão e em breve novos ônibus elétricos estarão fazendo o transporte de passageiros na cidade, numa renovação de frota menos poluente.

A substituição dos ônibus que fazem o transporte coletivo, com um motor Euro 6, já significa um grande passo com uma redução em 80% na emissão de óxido de nitrogênio e em 50% a emissão de material particulado.

No início deste ano, a Prefeitura entregou carros elétricos novos, não poluentes e com eficiência energética, para serem utilizados pela área administrativa da Secretaria de Meio Ambiente. A pretensão é de que toda a frota da Prefeitura seja formada apenas por carros elétricos num futuro próximo.

Numa parceria com a sociedade, a Prefeitura também desenvolve sua política de arborização urbana, responsável pelo plantio de mais de 88 mil árvores desde o início de 2021. Para 2024, a previsão é plantar 12 mil árvores e chegar a um total de 100 mil árvores plantadas em áreas degradadas, passeio público (calçadas), parques e praças, escolas públicas e Creis, eventos/doações.

Na ação de pavimentação de ruas com padronização e acessibilidade, a Prefeitura também ouve os moradores, para saber quem deseja receber o plantio em sua calçada. Com a aceitação, a Semam realiza o plantio. Os moradores também podem solicitar o plantio de árvores em suas ruas, pelo aplicativo ‘João Pessoa na Palma da Mão’, ferramenta que possibilita o acesso aos serviços da Prefeitura pelo celular.

De caráter itinerante, a administração municipal realiza o projeto Espaço Muda Pro Futuro, voltado à distribuição de mudas nativas produzidas no viveiro municipal e de informações socioeducativas à população sobre o papel da arborização urbana do município.

A Prefeitura avançou, também, no uso de novas tecnologias para proteção e preservação do meio ambiente. A Gestão Ambiental 4.0 utiliza tecnologia e programas de monitoramento via satélite de áreas verdes com georreferenciamento, além de tecnologia e programas com georreferenciamento para realização de inventário (qualiquantitativo) arbóreo com perfil interativo com a população.

Na área ambiental, prevê ainda a implantação, melhoramento e intervenções nos parques: Parque intermunicipal do Mangue (João Pessoa- Cabedelo); Parque do Roger; Parque da Cidade; Parque Augusto dos Anjos; Parque Cabo Branco; Parque linear Hilton Souto Maior; Parque linear Juscelino Kubitschek; Parque linear Valentina; Parque linear das Três Ruas e o Parque Arruda Câmara.

Confira imagens:

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Improbidade administrativa: Segunda Câmara rejeita recurso de ex-prefeito e de construtora

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A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba rejeitou recurso e manteve a condenação do ex-prefeito de Ingá, Luiz Carlos Monteiro da Silva, e da construtora Lev Construções pela prática de improbidade administrativa. A ação aponta irregularidades na execução do convênio firmado com o Fundo de Desenvolvimento do Estado da Paraíba, objetivando a realização da obra de melhoramento do mercado público municipal, no valor total de R$ 131.577,08. Para a execução da obra foi contratada a empresa Ley Construções, mediante procedimento licitatório, na modalidade Carta Convite nº 00028/2010.

Conforme o relatório de fiscalização, apesar da 1ª parcela transferida, no valor de R$ 25.524,00, os serviços executados corresponderam apenas a 2,14% da obra, e na segunda fiscalização, o produto executado anteriormente estava completamente anulado – o serviço de demolição da pavimentação para escavação das bases dos pilares estava preenchido com areia. O relatório concluiu que os valores transferidos não foram executados, o que motivou a instauração de Tomada de Contas Especial para apuração dos valores relativos aos prejuízos causados ao erário.

O ex-prefeito foi condenado nas seguintes penalidades: suspensão dos direitos políticos por cinco anos e multa civil, no valor correspondente ao dano causado. Já a construtora foi condenada a restituir ao município a quantia de R$ 34.449,40; pagamento de multa civil no valor do dano causado e proibição de contratar com o Poder Público, ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, pelo prazo de dez anos.

As partes recorreram alegando ausência de dolo nas condutas imputadas.

O relator do processo nº 0800724-97.2016.8.15.0201, desembargador Aluizio Bezerra Filho, manteve a sentença por entender que restou comprovado o dano ao erário. “Destarte, as circunstâncias do caso concreto mostram claramente a presença de dolo, não sendo possível ignorar tais fatos e a caracterização do ato de improbidade, porquanto a conduta grave do gestor em repassar indevidamente o valor de R$ 25.524,00 à empresa vencedora da licitação, que se beneficiou com a verba pública, sem ter executado a obra”, pontuou.

Da decisão cabe recurso.

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