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Paraíba

Gerentes dos fóruns da Capital e região metropolitana debatem alterações de plantão

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Com o objetivo de deliberar acerca da logística do plantão judiciário de 2018, gerentes dos fóruns da Capital e região metropolitana de João Pessoa se reuniram no Fórum Criminal Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello, nesta quarta-feira (10). O encontro foi para debater as alterações concernentes à Resolução nº 56/2013, deferidas através da Resolução nº 14, de 15 de dezembro de 2017, assinada pelo presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Joás de Brito Pereira Filho.

O teor da Resolução visa a melhor organização e o funcionamento do plantão judiciário no primeiro grau de jurisdição. O presidente levou em consideração o parecer da Comissão de Organização e Divisão Judiciárias do Estado, se posicionando sobre a constitucionalidade e legalidade da medida. Examinou, ainda, a urgência em introduzir mudanças, sobretudo no tocante à realização das audiências de custódia nas comarcas que integram a região metropolitana de João Pessoa.

Outra inovação diz respeito à realização de plantões específicos, nos dias em que não houver expediente forense nas comarcas que integram a região metropolitana de João Pessoa. Segundo informou a gerente do Fórum Criminal da Capital, Liana Urquiza, “a partir de agora haverá dois plantões específicos: um plantão cível, nos finais de semana e feriados, e um plantão criminal”.

A gerente explicou, ainda, que os plantões ocorrerão nos fóruns da Comarca da Capital: “No Fórum Criminal será o plantão criminal da região metropolitana, que vai envolver João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita. O plantão no Fórum Cível, abrangerá as mesmas comarcas, mas apenas para tratar de ações cíveis”.

Conforme orienta a Resolução, o atendimento ao público durante o plantão presencial, nos dias em que não houver expediente forense, será das 13h às 17h, nas comarcas que integram a região metropolitana de João Pessoa e na Comarca de Campina Grande. Nas demais comarcas será das 08h às 12h. Já nos dias úteis, de segunda a quinta, o atendimento inicia três horas antes do expediente na região metropolitana e Capital, e três horas após o expediente, nas demais comarcas. Nas sextas-feiras, das 14h às 17h, em todas as comarcas.

No artigo 5º, a Resolução 14/2017 determina que cada plantão contará com dois juízes, mediante sorteio de uma unidade judiciária. No plantão criminal, os magistrados analisarão as demandas revestidas de caráter de urgência que versem sobre matéria criminal e realizarão audiências de custódia. Os juízes plantonistas em unidades com competências diversas da criminal vão analisar as demandas de caráter de urgência versando sobre matéria cível, inclusive as medidas protetivas de urgência de caráter não criminal, e aquelas afetas à infância e juventude.

O expediente dá, ainda, outras providências, e pode ser consultado, na íntegra, na seção ‘Legislação – Resoluções da Presidência’, no Portal institucional do TJPB (www.tjpb.jus.br).

O juiz auxiliar da Presidência, Marcial Cruz, avaliou que a nova formatação dos plantões é positiva para o jurisdicionado. “Primeiramente, vamos ter uma especialização, porque os juízes cíveis darão plantão, exclusivamente, nas matérias cíveis e os juízes criminais, nas matérias, exclusivamente, criminais. Outro grande avanço é que também passaremos a fazer as audiências de custódia nos finais de semana. Antigamente, eram feitas só no plantão pelo núcleo, de segunda à sexta-feira. Agora, faremos, também, nas sextas à tarde, sábados e domingos”, concluiu.

Presenças – Estiveram, também, na reunião o juiz auxiliar da Presidência Eslu Eloy Filho; a juíza Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz, respondendo pelo diretor do Fórum Criminal, juiz Adilson Fabrício Gomes Filho; a gerente do Fórum Regional de Mangabeira, Hilma Fernandes de Melo; Aloisio Rodrigues Moura Filho, gerente do Fórum Cível; Maria Wilma Leiros, do Fórum de Santa Rita; Rubiana Galdino Guedes, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Capital; e Ana Cristina Vieira Correia, do Fórum da Infância e da Juventude.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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