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O preço: Queiroga passa a ser visto como ex-médico e é chamado de atual ‘porta-voz de Bolsonaro’

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O atual ministro da Saúde, médico paraibano Marcelo Queiroga, mais uma vez viveu uma situação, que muitos apontam como sendo mais uma parcela do ‘preço alto’ cobrado pelo abandono das próprias convicções em nome da bajulação explícita.

Dessa vez, o paraibano decidiu arranjar e vestir uma ‘saia justa’ ao informar ‘errado’, o número oficial de mortos no Brasil por uso da vacina antiCovid.

Queiroga informou, em uma entrevista, que o número alcançava o montante de 4.000 (quatro mil) mortos, quando, na verdade, a própria pasta ministerial que comanda, confirmava, segundo registra Ruy Castro, na Folha, que, até então se tratava de um número -pasmem!- quase 100% menor.

O fato, somado a outros tantos, foi interpretado como mais um episódio de tentativa explícita de agradar ao chefe, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) que, por várias vezes confirmou ser negacionista e antivacina ou, como popularmente o chamam, ‘antivax’.

O caso foi tema de uma reportagem publicada nesta semana pela Folha.

Confira o texto abaixo:

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (17) que há 4.000 óbitos comprovadamente relacionados à vacinação contra a Covid-19, dado errado e que se choca com informações oficiais da própria pasta.

Em boletim epidemiológico publicado no fim de novembro de 2021, com dados compilados até aquele mês, a Saúde apontava 11 mortes relacionadas a reações das vacinas.

Questionado pela Folha, o ministro repetiu o erro e disse que há 3.935 óbitos. Mais tarde, cobrado novamente sobre o dado, reconheceu que a informação estava errada e disse que são casos em investigação.

O ministro não quis compartilhar o dado mais atual consolidado do Ministério da Saúde sobre investigação de reações adversas das vacinas da Covid.

Esta reportagem informou, em versão anterior do texto, que a Saúde reconhecia, em outubro, uma morte ligada à vacina da Covid. O dado estava registrado no boletim mais recente disponibilizado pelo Ministério da Saúde em seu site, na página sobre dados de eventos adversos. Mas uma versão mais atual deste boletim, de novembro, foi publicada e deixada de fora desta área do site.

Procurada, a assessoria da Saúde não se manifestou.

A reportagem apurou que o Ministério da Saúde considera que 13 mortes no Brasil estão associadas à vacinação, num universo de 325,71 milhões de vacinas aplicadas. Receberam pelo menos a primeira dose 159 milhões de pessoas, segundo dados oficiais do governo federal.

A Covid matou mais de 620 mil no Brasil desde o começo da pandemia.

Queiroga citou o dado errado em programa da Jovem Pan, quando questionado por uma comentarista da emissora sobre o sofrimento de “inúmeras famílias vítimas dos efeitos adversos das vacinas”. Os entrevistadores fizeram perguntas a Queiroga em tom favorável ao governo Jair Bolsonaro (PL) e com dados distorcidos sobre a crise sanitária.

“Temos na Secretaria de Vigilância em Saúde registrado 1,7 óbito por cada 100 mil doses aplicadas. Isso perfaz cerca 4.000 óbitos onde há comprovação de relação causal com a aplicação da vacina”, disse o ministro.

“Sempre que se adota estratégia dessa, de vacinação em massa, tem de se pesar riscos e benefícios”, disse o ministro, que ainda citou que no auge da pandemia cerca de 4.000 morreram por dia.

​​O ministro da Saúde também disse à Jovem Pan que são “absolutamente não procedentes” as especulações de que deixará o governo para se candidatar em 2022. “Meu compromisso com o presidente Bolsonaro é no enfrentamento da pandemia da Covid-19”, afirmou.

A fala errada de Queiroga sobre as mortes relacionadas à vacinação alimentou discursos antivacina nas redes sociais. Até as 22h20 desta segunda, ele não informou nas redes sociais ou por canais oficiais da Saúde que o dado está errado.

À Jovem Pan, o ministro ainda afirmou que a pandemia está sob controle e que a variante ômicron ainda não pressiona o sistema de saúde como em momentos anteriores.

Queiroga tem feito agrados a Bolsonaro, um vetor de desinformação sobre as vacinas, para se agarrar ao cargo no governo.

O ministro assumiu a pasta em março, defendendo uso de máscaras e de outras medidas de combate à Covid, mas modulou o discurso. No fim de 2021, participou de eventos no Palácio do Planalto sem o equipamento de proteção.

Ainda tem repetido falas do mandatário. “Essa questão da vacinação tem dado certo porque respeitamos as liberdades individuais. O presidente falou há pouco: às vezes é melhor perder a vida do que perder a liberdade”, disse o ministro em dezembro.

No último dia 14, Queiroga acusou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “fazer palanque” com o início da vacinação infantil contra Covid-19 no país.

O governador, que é pré-candidato ao Palácio do Planalto, esteve ao lado do menino indígena Davi Seremramiwe Xavante, 8, a primeira criança vacinada contra o coronavírus no Brasil.

“O político João Doria subestima a população. Está com as vacinas do governo do Brasil e do povo brasileiro em mãos fazendo palanque. Acha que isso vai tirá-lo dos 3% [de intenção de voto]. Desista! Seu marketing não vai mudar a face da sua gestão. Os paulistas merecem alguém melhor”, escreveu Queiroga no Twitter.

Bolsonaro se opõe à vacinação de crianças. Além de questionar a eficácia de vacinas, ele garante que sua filha menor de idade não se imunizará.

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Paraibano é 3º no ranking de povo que menos lê livros no Nordeste e 4º no Brasil, revela pesquisa

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Redação do Portal da Capital

O paraíbano é o 3º no ranking de povo que menos lê livros no Nordeste e 4º no Brasil. Os dados foram revelados pela 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada pelo Instituto Pró-Livro, criado e mantido pelas entidades do livro – Abrelivros, CBL e SNEL. O estudo traz dados inéditos sobre o hábito de leitura no país, além de destacar o impacto das bibliotecas e de iniciativas culturais na vida dos brasileiros.

Nesta edição, a pesquisa oferece um panorama atualizado sobre os interesses e transformações do cenário literário no país, abordando as preferências e as motivações dos leitores. Para a coleta de dados foram entrevistados, em seus domicílios, 5.504 brasileiros e brasileiras, alfabetizados ou não, em 208 municípios.

A iniciativa contou com o patrocínio do Itaú Unibanco, por meio de incentivo fiscal da Lei Rouanet, e foi realizada em parceria com a Fundação Itaú e com o apoio das entidades mantenedoras do Instituto Pró-Livro: Abrelivros, CBL e SNEL.

Segundo a pesquisa, em se tratando de gênero favorito de leitura, a Bíblia é o tipo mais lido seguido pela categoria de contos, romances, religiosos, poesia. Já o menos lido são as enciclopédias e dicionários. (Veja ranking completo ao final desta matéria)

Em linhas gerais, a sexta edição da Pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” tem como objetivo central conhecer o comportamento do leitor medindo intensidade, forma, limitações, motivação, representações e as condições de leitura e de acesso ao livro – impresso e digital – pela população brasileira na atualidade. Para isso, o estudo coletou dados, de 30 de abril de 2024 a 31 de julho de 2024, para geração de informações sobre:

• Hábitos e motivações para a leitura;
• Representações e valorização da leitura;
• Leitura de literatura;
• Preferências sobre livros, gêneros e autores;
• A leitura em diferentes suportes;
• O acesso a livros – em papel e digital, envolvendo bibliotecas e os diferentes canais de distribuição e venda;
• O papel das escolas, das famílias e das bibliotecas na formação de leitores e no desenvolvimento da leitura no Brasil;
• Práticas leitoras e acesso em meio digital e fragmentada, em diferentes materiais (livros, jornais, revistas e hipertextos),
suportes (impressos, digitais) e ambientes;
• A formação de leitores e a influência para o consumo ou acesso aos livros, via mídias digitais (blogs, clubes, sites etc) ou
outros meios.

Confira os infográficos:

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Projeto de Lei que tramita no Senado pode aumentar conta de luz dos paraibanos em R$16,34 em 2025

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Redação do Portal da Capital

O Projeto de Lei (PL) nº  576/2021, que está prestes a ser votado no Senado, em Brasília, pode aumentar a conta de luz dos paraibanos em R$ 16,34 (dezesseis reais e trinta quatro centavos) por mês já a partir de 2025, um reajuste que pode superar a média nacional prevista que é de 11%.

Com relatoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA), a propositura, que já é conhecida como ‘PL das Eólicas Offshore’, ganhou o poder de aumentar o custo mensal de energia elétrica para o consumidor graças às várias modificações a ela imposta por deputados da Câmara Federal ainda no ano 2023 quando inseriram um total de oito Emendas completamente alheias à proposta de produção de energia limpa a partir de recursos eólicos.

Dentre as Emendas incorporadas que prejudicam diretamente ao bolso dos brasileiros estão: contratação obrigatória de grande volume de energia mais poluente, como gás natural e carvão.

Caso a aprovação se torne realidade, o Estado do Pará será o mais prejudicado com um aumento de R$ 26,00 (vinte e seis reais) na conta mensal de energia elétrica. Já a Paraíba ficaria com segundo menor aumento no ranking nacional.

O PL, que iria ser discutido e votado pela Comissão de Infraestrutura do Senado, teve a apreciação adiada a pedido do relator para que ainda será definida.

Confira tabela com o ranking dos possíveis reajustes:

Ranking UF Pré PL 576/21 (em reais) Pós PL 576/21 (em reais) Custo extra na conta dos brasileiros, por mês (em reais)

1

PA

237,17

263,26

26,09

2

MS

214,64

238,25

23,61

3

RJ

213,85

237,38

23,52

4

AL

212,86

236,27

23,41

5

AM

211,45

234,71

23,26

6

PI

210,59

233,75

23,16

7

MT

209,03

232,03

22,99

8

AC

204,28

226,75

22,47

9

TO

203,01

225,34

22,33

10

BA

202,44

224,71

22,27

11

MG

196,64

218,27

21,63

12

DF

189

209,79

20,79

13

PE

183,6

203,79

20,2

14

RN

183,55

203,75

20,19

15

CE

178,14

197,74

19,6

16

AP

177,96

197,53

19,57

17

MA

177,31

196,81

19,5

18

GO

175,26

194,53

19,28

19

RO

174,99

194,23

19,25

20

ES

171,62

190,49

18,88

21

SP

167,34

185,75

18,41

22

SE

164,26

182,33

18,07

23

RR

162,95

180,88

17,92

24

RS

158,16

175,56

17,4

25

PR

155,14

172,21

17,07

26

PB

148,54

164,88

16,34

27

SC

146,26

162,35

16,09

 

 

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Brasil

Nova Okaida: imprensa nacional destaca atuação de organização criminosa que aterroriza o NE

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Redação do Portal da Capital

A imprensa nacional destacou a atuação de uma organização criminosa que aterroriza o Nordeste. Trata-se do grupo autointitulado “Nova Okaida”, originado na Paraíba e que já domina o Estados de Pernambuco e possui atuação no Ceará.

O grupo foi alvo de uma operação especial denominada “Maré Alta” deflagrada, na quinta-feira (28/12), pelas Polícias Civil e Militar.

De acordo com esta matéria publicada pelo Metrópoles, a facção escolheu seu nome como referência à organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda. Apesar da inspiração, a facção brasileira não tem nenhum aspecto religioso.

A Nova Okaida utiliza como símbolo a imagem de Osama Bin Laden, um dos fundadores da Al-Qaeda, inclusive em grupos de membros da organização criminosa na rede social WhatsApp, segundo revelado pela Polícia Civil.

De acordo com a instituição, a Nova Okaida é a maior facção criminosa da Paraíba “É resultado de dissidências das antigas Facções Okaida e Okaida RB, e comanda o tráfico de drogas em todo o estado”, define a Civil.
A quadrilha cresceu em paralelo com sua maior rival, a facção Estados Unidos, criada, também, em meados dos anos 2000. No começo da década, a Nova Okaida dominava bairros de João Pessoa como a Ilha do Bispo, São José e Alto do Mateus. Já os membros dos Estados Unidos estavam presentes nas regiões de Mandacaru, Bola da Rede e Novais

Segundo a tese de mestrado do tenente-coronel da Polícia Militar, Carlos Eduardo Santos, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os dois grupos se diferenciam pelas tatuagens de seus integrantes. Quem pertence à Okaida marca a pele com palhaços ou com o personagem Chucky Brinquedo Assassino. Enquanto os membros da Estados Unidos tatuam a bandeira dos EUA ou um peixe.

Ao longo dos anos, a Okaida superou sua rival em número e força. Atualmente, a facção Estados Unidos contina a ocupar alguns poucos bairros e pavilhões de cadeias de João Pessoa.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com fotos.

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