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Paraíba perde mais de R$ 38 milhões da Saúde para o fundo de campanha

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O Ceará e o Espírito Santo foram os Estados brasileiros que mais tiveram recursos públicos, antes enviados por emendas parlamentares, transferidas das áreas da saúde e educação para o fundo público de campanhas neste ano. Todos os 26 Estados e o Distrito Federal tiveram um remanejamento padrão de verbas para composição do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC): R$ 48,7 milhões das emendas impositivas de bancada. Mas apenas no Ceará e no Espírito Santo o valor saiu integralmente dessas áreas do “orçamento social” para as despesas eleitorais, segundo informa reportagem de Felipe Frazão, do Estadão.

No Ceará, os R$ 48,7 milhões recursos seriam destinados à compra de materiais para hospitais. No Espírito Santo, R$ 33 milhões iriam para a expansão dos campi da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com edifícios e laboratórios novos e sustentáveis. Outros R$ 15,7 milhões haviam comprariam ambulâncias para a rede pública de saúde do Estado, especialmente pacientes internados e acidentados de alto risco.

Emendas são o instrumento pelo qual um parlamentar indica onde o governo vai gastar parte do Orçamento. Cada uma das 27 bancadas de deputados e senadores apresentou duas emendas impositivas ao Orçamento de 2018 que somavam R$ 162,4 milhões. Elas sofreram uma redução proporcional de 30% no valor inicial, o equivalente a R$ 48,7 milhões de contribuição, por força da lei que criou o FEFC. Na prática, cada bancada ficou com de R$ 113,7 milhões disponíveis.

O fundo, aprovado em 4 de outubro do ano passado, é uma alternativa à proibição das doações empresariais e receberá, no total, R$ 1,75 bilhão. Desse montante, R$ 1,3 bilhão sairá das emendas de bancada, cujo pagamento é obrigatório pelo governo, e R$ 450 milhões da isenção fiscal que seria concedida a rádios e TVs para veicular programas partidários.

O fundo público de financiamento de campanhas eleitorais vai receber, neste ano, R$ 472,3 milhões transferidos de emendas parlamentares das bancadas estaduais que seriam destinadas a cobrir gastos com saúde e educação. Confira na lista abaixo quais Estados tiveram recursos de emendas parlamentares impositivas (as que o governo é obrigado a pagar) retirados de gastos com saúde e educação, quanto cada um deixará de receber neste ano e a ação governamental afetada pela criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas. Nem todos tiveram recursos nessas áreas remanejados.

Na conta, revelada pelo Estado, não entram outras despesas que senadores e deputados também cobririam com o dinheiro que foi remanejado no Orçamento para as eleições. Entre elas, está a manutenção no Acre e em Rondônia da BR-364, rodovia que fica intrafegável no período de chuvas, mas é uma das principais da Região Norte. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) perdeu R$ 78,7 milhões que receberia para essas intervenções.

Acre

– R$ 6 milhões em educação – expansão da Universidade Federal do Acre (UFAC)

Amapá

– R$ 27 milhões em educação – construção do Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Espírito Santo

– R$ 33 milhões em educação – expansão dos campi da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com edifícios e laboratórios novos e sustentáveis

– R$ 15,7 milhões em saúde – compra de ambulâncias para a rede pública de saúde do Estado, especialmente pacientes internados e acidentados de alto risco

Goiás

– R$ 18,7 milhões em educação – compra de ônibus, embarcações e bicicletas paro programa Caminho da Escola, de transporte escolar da educação básica, com foco em núcleos rurais e periféricos

Minas Gerais

– R$ 12,7 milhões em educação – reestruturação e expansão das instituições federais de Ensino Superior com ampliação de vagas e redução da evasão

Pará

– R$ 24,3 milhões em educação – reestruturação e expansão de instituições federais de Ensino Superior

Alagoas

– R$ 24,3 milhões em saúde – hospitais estaduais em Porto Calvo, Delmiro Gouveia e União dos Palmares

Bahia

– R$ 24,3 milhões em saúde – Orçamento do governo estadual para manutenção de unidades de saúde básica ou especializada que integram a rede SUS

Ceará

– R$ 48,7 milhões em saúde – pagamento de despesas e compra de material de consumo e médico-hospitalar na atenção básica, especializada e ambulatorial

Maranhão

– R$ 21,1 milhões em saúde – apoio à atenção básica em municípios do Estado do Maranhão

Mato Grosso

– R$ 24,3 milhões em saúde – apoio à manutenção de unidades de saúde no Mato Grosso

Paraíba

– R$ 38,7 milhões em saúde – compras de material de consumo e médico-hospitalar para complementar a atenção básica e procedimentos de média e alta complexidade

Piauí

– R$ 31,2 milhões em saúde – apoio e custeio de saúde em municípios do Estado do Piauí

Rio de Janeiro

– R$ 24,3 milhões em saúde – equipar as unidades de saúde de atenção especializada sob a administração do Estado do Rio de Janeiro

Rondônia

– R$ 12,7 milhões em saúde – dinheiro para a Fundação Pio XII/Hospital do Câncer de Barretos, que mantém um hospital em Porto Velho, capital do Estado. Custeio mensal de atendimentos, despesa com medicina nuclear e pequenas cirurgias no hospital dia e carretas com laboratórios móveis para exames como mamografia, ressonância e tomografia.

Santa Catarina

– R$ 36 milhões em saúde – atenção básica e média complexidade hospitalar do SUS no Estado.

São Paulo

– R$ 24,3 milhões em saúde – compra de equipamentos nas unidades de atenção especializada de São Paulo

Sergipe

– R$ 24,3 milhões em saúde – reforço no Orçamento da Secretaria de Estado da Saúde

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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