Empreender exige mais do que desejo de realizar um sonho ou ter aptidão para isso: é preciso pesquisar para saber quais empreendimentos podem ser mais rentáveis para a realidade da pessoa. Seja para complementar a renda ou por necessidade, fato é que o empreendedorismo tem crescido. Prova disso é o aumento no número de donos de pequenos negócios na Paraíba: em 2021, mais de 44 mil novos registros de microempreendedores individuais (MEIs) foram abertos, segundo dados do Sebrae Paraíba. Com objetivo de apoiar os empreendedores, o Sebrae criou a série de Ideias de Negócios MEI.
As ideias podem ser acessadas por meio do endereço https://bis.sebrae.com.br/bis/resultadoBusca.zhtml?q=ideias+me, que conta com mais de 100 ideias de empreendimentos que podem ser executados pelos mais de 14 milhões de desempregados ou por quem, mesmo que esteja trabalhando, deseje complementar a renda. A expectativa é que ainda neste mês o portal conte com mais de 150 Ideias de Negócios MEI. O conteúdo foi feito pelos colaboradores do Sebrae a partir do cruzamento de dados e apresenta informações de extrema relevância para quem busca empreender: renda média mensal, custo de investimento inicial para o empreendimento, demanda de clientes no Google, concorrência digital e performance nas redes sociais.
Para montar as Ideias de Negócios MEI, foram selecionadas as profissões mais procuradas na internet, que são exercidas de maneira informal e que podem ser formalizadas através da figura do microempreendedor individual. Entre elas, estão churrasqueiro, adestrador de cães e cabeleireiro, por exemplo, que observaram o aumento da demanda mesmo durante a pandemia da Covid-19. Dessa forma, é possível buscar, dentre as opções ofertadas, aquelas de maior afinidade para poder empreender, gerando emprego e renda.
De acordo com a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, atividades ligadas ao setor de serviços normalmente são tidos como “porta de entrada” para empreender, já que exigem baixo investimento e conhecimento sobre o negócio. “Outro dado relevante é que (os empreendedores) são, em sua maioria, formados por microempreendedor individual (MEI), dos quais 60% tiveram entre 25% e 50% do seu faturamento, em 2021, provenientes de vendas on-line. Portanto, é extremamente necessária a entrada de novos segmentos voltados para o digital, vendendo conhecimento, mentorias, consultorias, abrindo novas fronteiras com educação, serviços específicos, entre outros”, avaliou.
A gerente enfatizou, ainda, que o Sebrae, em 2022, continuará com serviços e orientações aos empresários voltados ao mundo digital, envolvendo desde a formação de empreendedores digitais, definição de estratégias e novos modelos de negócios até o desenvolvimento de ações específicas de atendimento, vendas, marketing on-line e as demais ações operacionais envolvidas para a transformação ou simplesmente inserção dos pequenos negócios no universo digital. “A sobrevivência das pequenas empresas dependem dessa inserção e estamos prontos para apoiá-las nesse processo”, destacou.