O atual ministro da Saúde no Brasil, médico paraibano Marcelo Queiroga, teria desistido de concorrer a algum cargo eletivo nas Eleições 2022.
De acordo com matéria postada pela Folha, na noite do domingo (9), Queiroga teria reconhecido que o seu nome não conta com um cenário de avaliação positivo no Estado e que, portanto, sua provável candidatura, a deputado federal ou a senador, estaria fadada ao fracasso.
Ainda segundo a matéria, para o atual Governo Federal, o ideal seria que Queiroga permanecesse no comando da pasta que possui um orçamento de R$ 160, 5 bilhões.
Marcelo Queiroga conseguiu, em pouco tempo, se tornar um dos mais criticados ministros dos últimos tempos no Brasil, chegando a ser apontado como um dos mais explícitos “bajuladores” do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), para, segundo inúmeras avaliações de especialistas políticos, tentar se manter no cargo.
Para defender a gestão do seu empregador, Queiroga chegou a se envolver, inclusive em episódios vexatórios como o registrado durante sua passagem enquanto ministro da Saúde em viagem oficial com a comitiva brasileira para participação na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.
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Na ocasião, Queiroga virou manchete internacional ao estirar os dedos do meio como forma de ofensa aos manifestantes que realizavam protestos em Nova York, nos Estados Unidos, contra Bolsonaro.
O caso foi parar na Comissão de Ética Pública (CEP), da Presidência da República, por quebra do Artigo 3 do Código de Conduta da Alta Administração Federal que determina cumprimento da regra de que “no exercício de suas funções, as autoridades públicas deverão pautar-se pelos padrões da ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à clareza de posições e ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral”.
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Recentemente, o ministro paraibano que é médico, para defender o ponto de vista de Bolsonaro que, por sua vez, havia pedido, extra-oficialmente, “o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de cinco anos“, também defendeu a divulgação de nomes de técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que foram favoráveis à aprovação da vacina contra a COVID-19 da Pfizer para crianças. (Clique aqui e confira a íntegra da matéria divulgada)