Na lógica razoável contra a cegueira ideológica, já antecipada pelo Conversa Política, o governador João Azevêdo (Cidadania) antecipou nesta quarta-feira (15) que vai ingressar na Justiça, caso o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) sancione o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal que passa a proibir a exigência do passaporte na vacina na cidade.
De acordo com a matéria postada originalmente na coluna Conversa Política, assinada pelos jornalistas Laerte Cerqueira e Angélica Nunes, em entrevista ao Bom Dia Paraíba, veiculado nas TVs Cabo Branco e Paraíba, o governador foi enfático ao dizer não ter dúvidas sobre a medida.
Não é possível se pensar que um simples atos de se mostrar o passaporte da vacina possa ser tão grave ao ponto de suspender. Nós iremos recorrer, sim, se for sancionada a lei”, afirmou João Azevêdo.
Ainda segundo o governador, Não é possível se pensar que um simples atos de se mostrar o passaporte da vacina possa ser tão grave ao ponto de suspender. Nós iremos recorrer, sim, se for sancionada a lei”.
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Posicionamento ponderado já que, não custa repetir, o direito individual não se sobrepõe ao coletivo. A Justiça tem confirmado que é melhor pecar por excesso do que por falta. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Barroso, recentemente ao julgar sobre o caso, reiterou que em questão de saúde é preciso adotar “a medida mais conservadora possível”.
Na Paraíba, a lei do passaporte foi aprovada pela Assembleia Legislativa da Paraíba e foi, recentemente, regulamentada pelo Governo do Estado. O comprovante da vacina contra a Covid-19, com esquema vacinal completo, é exigido em bares, restaurantes, casas de shows, boates e estabelecimentos congêneres, em teatros, cinemas, nos eventos sociais, corporativos e esportivos em todo o território estadual, desde que a imunização já tenha sido disponibilizada para a faixa etária correspondente.