O Ministério da Integração Nacional liberou mais de R$ 73,5 milhões em recursos para os serviços das obras do Canal Acauã-Araçagi – Adutor da Vertente Litorânea na Paraíba. Os valores foram autorizados na última semana do mês de dezembro e devem garantir o avanço da execução do projeto no estado, que busca ampliar a distribuição das águas do São Francisco, através do Eixo Leste da transposição, informa reportagem de Epitácio Germano, do Jornal da Paraíba.
De acordo com o secretário executivo da Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, Deusdete Queiroga, a liberação do recurso deve garantir o andamento das obras pelos próximos seis meses no estado. “O recurso vai assegurar o andamento dos serviços na conclusão do lote 1, que está com mais de 93% de sua estrutura física pronta e o avanço dos trabalhos no lote 2, que totaliza cerca de 40% dos serviços realizados até o momento. Isso nos permite uma segurança para o andamento normal da obra, sem nenhum problema financeiro, pelo período dos próximos seis meses”, disse.
Obra
As obras do Canal Adutor da Vertente Litorânea foram iniciadas há seis anos e está divido em três lotes, com a extensão total do canal estimada em 130 quilômetros. Foram construídos até o momento, cerca de 53 quilômetros de canal.
O objetivo da obra é garantir o abastecimento de água para mais de 600 mil pessoas, em 38 cidades do estado. “A expectativa é que o lote 1 seja entregue durante o primeiro semestre deste ano e o lote 2 concluído até o final de dezembro”, revelou Deusdete Queiroga.
Ordem de serviço do Lote 3
Em relação ao Lote 3, o secretário disse que ainda não há previsão para ordem de serviço, uma vez que o Estado aguarda uma condição de segurança financeira para o início das obras. “Não tivemos uma segurança financeira durante o ano anterior, no sentido que possibilitasse a assinatura da ordem de serviço do lote 3, e no momento aguardamos o processo até que exista uma condição de garantia para o início das obras. Esperamos realizar esse processo esse ano, no entanto, não existe nenhuma data estimada, até porque não depende apenas do governo estadual”, concluiu o secretário executivo.
