O contrato suspeito que foi fechado entre a Secretaria Especial de Cultura, do Governo Federal, com a Construtora Imperial Eireli, empresa que aparece como sendo instalada na Paraíba, será investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Procuradoria-Geral da União (PGU).
O pedido já foi feito oficialmente, segundo matéria do UOL, pelo deputado federal David Miranda (PSOL-RJ).
O motivo da investigação foi a descoberta de que o contrato, no valor de R$ 3,6 milhões, foi fechado sem licitação e que a empresa paraibana, contratada para prestar serviços de conservação e manutenção do Centro Técnico Audiovisual, no Rio de Janeiro (CTAV), sequer possui funcionários ou sede física e, segundo O Globo, pertence a uma beneficiária do Auxílio Emergencial identificada como Danielle Nunes de Araújo que, segundo pessoas próximas que a conhecem apenas como dona de casa e não como empresária da construção civil, teria passado, recentemente, por dificuldades financeiras.
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A Secretaria, que é comandada pelo secretário Mário Frias, ex-ator de Malhação, serie adolescente veiculada pela Rede Globo de Televisão, em sua defesa afirmou que a contratação teria sido feita em caráter “emergencial”, mas que teria sido totalmente legal e que a dita empresa teria em seu histórico inúmeros contratos anteriores com órgãos governamentais.
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Desdobramentos
A investigação poderá levar a outros desdobramentos igualmente graves com ramificação em diversas prefeituras de municípios paraibanos que, segundo a Coluna Pleno Poder, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), confirma através do Sistema Sagres, já pagaram mais de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) à empresa desde o ano de 2019.
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