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Paraíba

Especialista da Unimed explica sobre puerpério e a importância da rede de apoio à mulher no período

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A “montanha-russa” emocional que acontece com a maioria das mulheres durante a gravidez não acaba no parto. O puerpério, período que dura no mínimo 45 dias após o nascimento do bebê, também é marcado por muitas mudanças para a mãe, tanto físicas quanto emocionais. A puérpera, além de ter que lidar com essas mudanças, precisa atender às necessidades do recém-nascido e, por esse motivo, uma rede de apoio pode ajudá-la nesse período tão desafiador e, ao mesmo tempo, apaixonante da vida da mulher.

Nos primeiros dias, há um turbilhão de emoções que se somam a carência de sono, dor física, isolamento social, mudança na percepção de sua imagem corporal e até de sua identidade. “A mulher e seu bebê, que antes eram um, agora passam a ser dois, interligados pela dependência do recém nato. Isso gera autocobranças que podem levar a quadros mentais que precisam ser percebidos e corrigidos a tempo de não se transformar em estágios mais severos de depressão ou psicose puerperal”, destaca a ginecologista cooperada do plano de saúde Unimed João Pessoa, Maria Morais.

Estatisticamente, a prevalência de sintomas de tristeza é mais intensa entre o 3° e 5° dia do puerpério, geralmente relacionados às alterações hormonais e entre 50% e 85% das mulheres apresentam algum sintoma depressivo neste período, conhecido como baby blues. Já a depressão, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 25% das mães, os sintomas são mais profundos e duradouros. “Por isso, se percebe a necessidade de uma rede de apoio na qual a mulher possa se sentir segura, acolhida, encorajada para superar as mudanças”, alega.

As mudanças corporais se somam aos cuidados com o bebê, autocuidado, amamentação, planejamento familiar, sexualidade e também o relacionamento. “O parceiro, muitas vezes, também tem conflitos como disputa de afeto, por exemplo”, expõe a ginecologista.

O que fazer – A psicóloga da equipe de Promoção da Saúde do Plano de Saúde Unimed João Pessoa, Monique de Fátima, orienta como auxiliar a mulher durante essas mudanças e alterações no corpo e na rotina de sono e a amamentação. “Os cuidados necessários são primeiramente os preventivos, investir atenção, dedicação, tempo e afeto para ajudar a mãe evitando que ela adoeça. Caso ela já esteja doente, os mesmos investimentos são necessários para o tratamento”, explica.

Para Monique, a rede de apoio tem seu papel na divisão justa de tarefas que este momento requer. “Não é justo esperar que alguém com diversas alterações físicas — inclusive dores — e emocionais tenha que dar conta de si e de outra pessoa totalmente dependente”, alerta.

É aí que a rede de apoio, que é a família, amigos e sociedade, precisa agir e assumir seu papel. “Apoiar pode ser cuidar do bebê, arrumar a casa, cuidar da mãe, do pai, dos irmãos do bebê. Assim como fazer as refeições, lavar e passar a roupa, ouvir as novas experiências e tantas outras atividades cotidianas que se acumulam nos primeiros dias e meses da chegada de um bebê ao seu lar”, completa.

Sobre a Unimed JP – Com 49 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além dos mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 155 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano.

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Câmara de João Pessoa constitui Comissão de Recesso; confira nomes

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Com o objetivo de dar continuidade aos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) durante o recesso parlamentar, o parlamento mirim constituiu a Comissão de Recesso. O colegiado foi instituído por meio de Ato do presidente da Casa Napoleão Laureano, vereador Dinho Dowsley (PSD), e publicado no semanário da Casa.

A Comissão tem como integrantes: Dinho Dowsley, Eliza Virgínia (PP), Marcos Henriques (PT), Odon Bezerra (PSB), Tarcísio Jardim (PP), Marmuthe Cavalcanti (Republicanos), Thiago Lucena (DC) e Damásio Franca (PP). A composição do colegiado segue o Regimento Interno da Casa (Art. 80, § 3º), obedecendo a critérios de proporcionalidade de partidos ou blocos partidários, por indicação dos respectivos líderes.

Durante o recesso parlamentar, a comissão representativa pode exercer a competência administrativa em caso de urgência, na ausência ou impedimento dos membros da Mesa Diretora, além de representar a Câmara em eventos e exercer outras atribuições de caráter urgente, que não possam aguardar o início do período legislativo seguinte.

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2026: Efraim admite possibilidade de aliança com Republicanos e voto em Hugo Motta para governador

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O senador Efraim Filho, presidente do União Brasil na Paraíba, admitiu, na segunda-feira (06/01), em entrevista ao programa Hora H, da TV Manaíra, a possibilidade de compor aliança com o Republicanos e votar no deputado federal Hugo Motta (Republicanos) caso o parlamentar decida disputar o Governo do Estado nas próximas eleições, em 2026.

De acordo com esta notícia publicada pelo MaisPB, para Efraim, o caminho natural levaria Hugo a concorrer à reeleição na Câmara, visto que o paraibano deve ser o próximo presidente do Poder Legislativo Federal. O senador, porém, disse que Motta talvez seja o único nome a consegue atrair apoios da base do governador João Azevêdo (PSB) e da oposição, caso opte pela disputa ao Palácio da Redenção.

Durante a entrevista, o senador Efraim Filho disse que o nome do bloco da oposição que disputará o Governo do Estado em 2026 passará pela construção do consenso em 2025.

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Padre Zé: em nova ação, Instituto pede devolução de mais R$ 1,08 mi desviado de hospital

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O Instituto São José recorreu à Justiça mais uma vez para cobrar a devolução de recursos desviados durante a gestão do ex-diretor Egídio de Carvalho Neto. Dessa vez, o valor requerido é de R$ 1.083.243,77 (hum milhão, oitenta e três mil, duzentos e quarenta e três reais e setenta e sete centavos) para minimizar os prejuízos provocados pelo esquema criminoso que teria se instalado durante a gestão do ex-diretor Egídio de Carvalho Neto.

De acordo com as informações, as investigações apontam que, “ao longo de 10 (dez) anos, superam o montante de R$ 140 (cento e quarenta) milhões de reais e resultou em diversas prisões e bloqueios de bens, incluindo o bloqueio de R$ 116 (cento e dezesseis) milhões em ativos de Egídio“.

No âmbito da operação, “revelou-se, ainda, o escândalo de fraudes em convênios públicos e na gestão de recursos destinados a iniciativas sociais, administrados pelo Instituto São José, como o programa “Prato Cheio” – programa visando à prestação de segurança alimentar, que deverá fornecer refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade em várias cidades paraibanas -, o que desencadeou a “Operação Prato Cheio.” Esse programa deveria fornecer refeições em várias cidades da Paraíba, como João Pessoa, Campina Grande e Guarabira, mas, os recursos, que somaram mais de R$ 23 (vinte e três) milhões, foram completamente desviados, comprometendo a continuidade do fornecimento de alimentos“.

Por fim, diz o documento, “uma vez que presentes todos os requisitos ensejadores da responsabilidade civil, requer-se a este juízo a condenação das partes Promovidas em indenização à parte Promovente correspondente a todos os valores que foram objeto – direta ou indiretamente – dos desvios praticados pelas partes Promovidas, capitaneados por Egídio de Carvalho Neto, que foram ou possam vir a ser identificados nas ações criminais 0809763-06.2023.8.15.2002, 0813724-52.2023.8.15.2002, 0813572-04.2023.8.15.2001, a serem apurados em sede de liquidação de sentença”.

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