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Paraíba

Vigilância Sanitária vai coibir a venda de cigarros fora das embalagens

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A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) encaminhou orientação às Vigilâncias Sanitárias dos municípios para que façam cumprir a legislação federal que proíbe a venda de cigarros de forma fracionada, ou seja, fora das embalagens regulamentadas por lei, nas quais são impressas (por meio de textos e fotografias) advertências relacionadas aos danos causados à saúde humana pelos produtos derivados do fumo.

Conforme a diretora-geral da agência reguladora, Maria Eunice Kehrle dos Guimarães, a proibição da venda avulsa de cigarros está expressa no art. 355 do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010, que regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Por força deste dispositivo legal, a comercialização de cigarros no País, inclusive a sua exposição à venda, tem que ser feita obrigatoriamente e exclusivamente em maços, carteiras ou em outros recipientes que contenham vinte unidades.

A obrigatoriedade da comercialização em maços, carteiras ou outros recipientes similares (de acordo com a diretora-técnica de Ciência e Tecnologia Médica e Correlatos da Agevisa/PB, Helena Teixeira de Lima Barbosa) se justifica pela necessidade de espaços (nas embalagens) para as advertências relacionadas aos males causados pelo fumo, como determina a Lei nº 9.294/1996 e demais leis correlatas, com destaque para as Resoluções de Diretoria Colegiada da Anvisa números 335/2003, 14/2012, 30/2013 e 14/2015, que estabelecem o modo como as advertências devem ser impressas nas embalagens dos produtos fumígenos.

“Além de desrespeitar a legislação brasileira, a venda avulsa de cigarros inviabiliza a veiculação das advertências quanto aos prejuízos causados aos seres humanos pelo uso de produtos derivados do fumo, e isso contribui efetivamente para o aumento expressivo dos riscos à saúde das pessoas, em face da desinformação”, ressaltou Helena Lima.

Providências imediatas – No dia 27 de dezembro do ano passado, a Agevisa/PB enviou recomendação às Vigilâncias Sanitárias municipais para que tomem providências imediatas que garantam o cumprimento da legislação no tocante à comercialização de produtos fumígenos, notadamente dos cigarros, que não podem ser comercializados de forma fracionada (em unidades).

Tais providências, segundo a diretora-técnica Helena Lima, consistem na intensificação, por parte das Vigilâncias Sanitárias municipais, da fiscalização do comércio de produtos derivados do fumo, com a consequente apreensão daqueles que estejam sendo comercializados de forma ilegal. “Os resultados destas ações devem ser obrigatoriamente comunicados por meio de Relatórios encaminhados mensalmente à Agevisa/PB”, enfatizou.

Denúncia na Anvisa – A discussão pelo cumprimento da proibição da venda avulsa de cigarros não é nova, mas a intensificação do debate dentro do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) ganhou força, no início de 2017, a partir de denúncia feita junto à Anvisa pelo Centro de Apoio ao Tabagista (CAT). Após pesquisa de campo realizada no Rio de Janeiro, a entidade denunciou a existência do comércio de cigarro a varejo em estabelecimentos de bairros da Zona Sul da cidade.

Após a denúncia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária encaminhou documento às Secretarias estaduais e municipais de Saúde do País reforçando o alerta de que “a venda unitária de cigarros (desacompanhados da embalagem) descumpre as normas legais vigentes e impede que o consumidor seja alertado sobre os riscos e malefícios causados pelo produto, expondo, principalmente, a população infantil e jovem à adesão ao uso dos produtos derivados do tabaco”; ressaltando a gravidade do assunto, e cobrando dos Estados e Municípios providências, por meio de ações educativas e de fiscalização, para coibir o comércio ilegal de cigarros avulsos.

Tema de Seminário em Brasília – A intensificação do controle e fiscalização dos produtos fumígenos (derivados ou não do tabaco) foi tema de evento promovido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária nos dias 28 e 29 de novembro de 2017, em Brasília/DF. Durante o seminário, foram discutidas formas de monitoramento e avaliação, e também modelos de parceria e troca de informações entre as Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais e a Anvisa.

Representando a Vigilância Sanitária paraibana, a diretora-técnica Helena Lima e a inspetora sanitária Adriana Carla Rodrigues Mendes falaram das ações de combate ao tabagismo desenvolvidas pela Agevisa/PB, com destaque para as ações educativas e as capacitações das Visas municipais na área de inspeção e controle dos produtos derivados do fumo.

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Paraíba

Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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