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Paraíba

Previna-se: Agevisa e órgãos parceiros fiscalizam cumprimento dos protocolos sanitários

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A Agência Estadual de Vigilância Sanitária está intensificando as fiscalizações para garantir o cumprimento das normas estabelecidas pelo Decreto nº 41.805/2021, assim como pela Lei nº 12.083/2021 (conhecida como “Passaporte da Vacina”), para prevenir a ampliação do contágio pela Covid-19 em razão do retorno gradativo, no território paraibano, dos shows musicais, festas e eventos afins que provocam aglomeração de pessoas e que, em caso de descumprimento das exigências sanitárias, podem se tornar instrumentos facilitadores da retomada do crescimento da pandemia ocasionada pelo coronavírus.

Com o avanço da cobertura vacinal, a redução no número de casos de Covid-19 e a publicação de decretos mais flexíveis, a Agevisa adicionou tais eventos às suas principais preocupações e passou a mobilizar, além do seu próprio pessoal (dirigentes, gerentes e inspetores sanitários), as Vigilâncias Sanitárias municipais para intensificarem a fiscalização do cumprimento (ou não) da legislação sanitária, comunicando (através do e-mail [email protected]) a realização das operações à agência reguladora estadual no prazo de 72 horas anteriores à data dos eventos.

Nos termos do art. 6º do Decreto 41.805/2021, que dispõe sobre as novas medidas temporárias e emergenciais de prevenção do contágio pelo coronavírus, cabe à Agevisa/PB, aos órgãos municipais de Vigilância Sanitária, às forças policiais do Estado (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros), aos Procons estadual e municipais e às Guardas Municipais a responsabilidade pela fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas, ficando os estabelecimentos infratores sujeitos à aplicação de multas e, em caso de reincidência, à pena de interdição e fechamento.

Ação participativa – Integrada com os demais órgãos parceiros, a Agevisa/PB vem realizando fiscalizações sistemáticas nos vários municípios paraibanos. No último domingo (14 de novembro), a “Operação Previna-se” esteve na região do Brejo Paraibano, especialmente na cidade de Bananeiras, para exigir dos promotores dos eventos de massa a fiel observância às exigências sanitárias legais, notadamente no que se refere à obrigatoriedade de apresentação do Cartão de Vacinação com registro de pelo menos a primeira dose tomada no prazo mínimo de 14 dias antecedentes à data dos eventos.

Nos termos do art. 4º da Lei nº 12.083, uma vez garantida a disponibilidade universal da vacina contra a Covid-19 e o atendimento da faixa etária para vacinação, os indivíduos que se recusarem à imunização devem ser proibidos de frequentar bares, restaurantes, casas de shows, boates e congêneres, assim como de se inscreverem em concurso ou prova para função pública e de serem investidos ou empossados em cargos na Administração Pública estadual direta e indireta.

“Para terem acesso a esses locais, os frequentadores são obrigados a comprovar a regularidade vacinal, a apresentarem documentos referentes a testes negativos para Covid-19 realizados até 72 horas antes da data do evento e a fazerem uso da máscara de proteção respiratória, que continua sendo obrigatória. E, em caso de recusa de apresentação ou da falta do Cartão de Vacina e do teste negativo para Covid-19, como também do uso da máscara, as pessoas que assim procederem devem ser sumariamente impedidas de ingressar nas áreas destinadas à realização dos eventos, sob pena de responsabilidade dos promotores, contra os quais serão aplicadas as penalidades legais estabelecidas com base no interesse público e da defesa da saúde coletiva”, segundo enfatizou Geraldo Moreira de Menezes (diretor-geral da Agevisa/PB), que está participando pessoalmente das operações nas várias regiões da Paraíba.

Na linha de frente – As ações preventivas à Covid-19 tiveram início em março de 2020, quando o Governo do Estado decretou as primeiras medidas preventivas à proliferação do contágio pelo coronavírus no território paraibano. Sob a coordenação do então diretor-técnico de Estabelecimentos e Práticas de Saúde e de Saúde do Trabalhador, Geraldo Moreira de Menezes, que hoje ocupa a Diretoria-Geral a Agevisa passou a atuar na “linha de frente” do combate à pandemia com ações que incluíram “Barreiras Sanitárias” nas estradas e rodovias, portos e aeroportos, com aferição de temperatura de passageiros e tripulantes vindos de outros Estados e, também, do exterior.

Também foram implementadas “Barreiras Sanitárias Intermunicipais” para prevenir a circulação e proliferação do coronavírus, com sanitização dos pneus e maçanetas dos veículos e aferição de temperatura dos motoristas e passageiros; foram elaboradas e publicadas Notas Técnicas Conjuntas com a Secretária de Estado da Saúde (SES/PB), com medidas de prevenção contra a covid-19, e a Agevisa também esteve representada na estadual que elaborou os Protocolos do Novo Normal.

A Agevisa também prestou assessoria técnica a diversos órgãos sobre as mais diversas situações no contexto pandêmico; prestou, e continua prestando, informações à população, através dos mais diversos meios de comunicação como TV, rádio e sites, incluindo os portais paraiba.pb.gov.br e agevisa.pb.gov.br, sobre medidas de prevenção contra a Covid-19, e participou e continua participando de reuniões e audiências com o Ministério Público e outros órgãos de Governo e da sociedade civil organizada, para suporte técnico frente à pandemia, e hoje participa ativamente da “Operação Previna-se”, com o objetivo de fiscalizar e fazer cumprir as medidas estabelecidas no Decreto Estadual e nas demais legislações afins.

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Paraíba

FPM: mais de R$ 4 bi chegará aos municípios na 6ª; veja quanto caberá às principais cidades da PB

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Redação do Portal da Capital

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá R$ 4.058.070.543,16 bilhões na fase de repasse da terceira parcela referente ao mês de novembro de 2024, na sexta-feira (29/11). Dessa vez, o valor é 20% maior que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 17.736.320,80; Bayeux, R$ 1.718.559,60; Cabedelo, R$ 1.386.408,39; Campina Grande, R$ 1.784.008,00; Cajazeiras, R$ 1.386.408,39; Conde, R$ 808.737,95; Guarabira, R$ 1.270.874,08; Itaporanga, R$ 808.737,95; Lucena R$ 462.136,13; Mamanguape, R$ 1.155.340,88; Monteiro R$ 924.272,26; Patos, R$ 1.848.552,36; Piancó, R$ 577.670,44; Rio Tinto R$ 808.737,95; Santa Rita, R$ 2.195.156,41; São Bento, R$ 924.272,26; Sousa, R$ 1.386.408,39.

Especialistas do setor lembram que é obrigatória a prestação de contas do destino de todos os valores recebidos pelas administrações públicas municipais, inclusive os referentes ao FPM.

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Paraíba

Complemento: Ministério envia R$ 29,6 mi para Piso da Enfermagem no Estado e Municípios da Paraíba

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Redação do Portal da Capital

Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de novembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS nº 5.783, de 26 de novembro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde (MS). O total a ser transferido chega a R$ 737.213.910,33, entre valores destinados a execução municipal e estadual.

Os recursos são repassados mensalmente e destinados aos entes federados para que possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, como lembra o Brasil 61, é essencial que a aplicação dos recursos seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como destaca o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.

Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Lauro de Freitas (BA) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.

No geral, o maior valor foi destinado aos municípios de Minas Gerais, que partilham mais de R$ 105 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 77 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada município recebeu:

Ranking Estado Valores Gestão Estadual Valores Gestão Municipal Total
1 MG R$ 105.252.208,32 R$ 105.252.208,32
2 BA R$ 29.127.727,26 R$ 47.940.963,02 R$ 77.068.690,28
3 PE R$ 35.465.605,34 R$ 30.317.553,01 R$ 65.783.158,35
4 MA R$ 15.945.743,90 R$ 41.194.650,87 R$ 57.140.394,77
5 RJ R$ 4.397.295,83 R$ 44.260.054,10 R$ 48.657.349,93
6 PA R$ 11.157.070,66 R$ 34.286.569,42 R$ 45.443.640,08
7 CE R$ 5.608.656,94 R$ 38.061.052,17 R$ 43.669.709,11
8 SP R$ 8.002.142,17 R$ 30.809.985,41 R$ 38.812.127,58
9 PB R$ 3.193.469,39 R$ 26.460.327,36 R$ 29.653.796,75
10 PR R$ 16.095.184,19 R$ 12.358.657,70 R$ 28.453.841,89
11 RS R$ 11.529.942,49 R$ 16.289.277,58 R$ 27.819.220,07
12 AM R$ 8.058.441,10 R$ 10.588.830,62 R$ 18.647.271,72
13 RN R$ 5.362.699,20 R$ 13.240.637,80 R$ 18.603.337,00
14 AL R$ 2.052.050,11 R$ 14.951.282,15 R$ 17.003.332,26
15 ES R$ 9.266.920,03 R$ 7.324.507,10 R$ 16.591.427,13
16 GO R$ 5.122.412,82 R$ 9.930.640,33 R$ 15.053.053,15
17 SC R$ 8.374.029,22 R$ 6.020.058,26 R$ 14.394.087,48
18 PI R$ 1.622.793,86 R$ 12.148.846,01 R$ 13.771.639,87
19 MS R$ 1.559.740,71 R$ 9.905.646,03 R$ 11.465.386,74
20 TO R$ 5.089.505,73 R$ 5.893.212,54 R$ 10.982.718,27
21 SE R$ 4.875.159,94 R$ 3.680.708,44 R$ 8.555.868,38
22 MT R$ 8.480.895,66 R$ 8.480.895,66
23 RO R$ 1.122.072,70 R$ 5.254.416,65 R$ 6.376.489,35
24 AP R$ 546.406,51 R$ 4.281.348,03 R$ 4.827.754,54
25 AC R$ 2.492.326,15 R$ 1.270.996,79 R$ 3.763.322,94
26 RR R$ 943.188,71 R$ 943.188,71

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.

De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.

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MPPB constata que 15 Municípios da PB não têm sala de coleta para teste do pezinho e cobra solução

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Redação do Portal da Capital

Quinze municípios paraibanos ainda não possuem sala de coleta para realização da triagem neonatal, popularmente conhecida como “teste do pezinho”. O problema levou o Centro de Apoio Operacional em matéria da defesa da saúde do Ministério Público da Paraíba (CAO Saúde) a encaminhar, a título de apoio funcional, aos promotores de Justiça que atuam nessas localidades, minutas de portaria e de recomendação para cobrar dos gestores a instalação dessas salas. A ação integra o Procedimento 001.2022.027175, instaurado pelo MPPB para acompanhar a triagem neonatal na Paraíba.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PB), os municípios que não dispõem de salas para a coleta do exame são: Areia de Baraúnas, Baraúna, Boa Ventura, Bom Sucesso, Brejo dos Santos, Conceição, Diamante, Passagem, Pilõezinhos, Pirpirituba, Riachão, Riachão do Poço, Rio Tinto, Santa Inês e de São José de Espinharas.

Conforme explicou a coordenadora do CAO Saúde, a promotora de Justiça Fabiana Lobo, a falta da coleta local impacta negativamente na cobertura da triagem neonatal, pois a puérpera e o bebê (de três a cinco dias de nascido) precisam ser levados para outro município. “Muitos não vão, comprometendo eventual diagnóstico e tratamento precoce de doença congênita”, argumentou.

Segundo ela, a implantação de sala de coleta para o teste do pezinho pode ser feita em um espaço na própria UBS (Unidade Básica de Saúde). Para facilitar o trabalho, a SES elaborou um checklist com os requisitos mínimos que devem ser atendidos pelos municípios. O checklist também foi enviado aos promotores de Justiça.

Lobo destacou também que a atuação ministerial do promotor de Justiça de Itaporanga, Renato Martins Leite, sobre a matéria norteou a minuta da recomendação enviada aos demais membros.

Promotoria de Itaporanga

O promotor de Justiça Renato Leite informou que, a partir de ofício enviado pelo CAO Saúde, foi instaurado o Procedimento 001.2024.074116 para acompanhar a taxa de cobertura do teste do pezinho nos municípios da circunscrição da Promotoria de Justiça de Itaporanga.

Foi constatado que quatro municípios apresentavam cobertura abaixo de 50% (Boa Ventura, Diamante e Pedra Branca, que não registraram cobertura do exame, e Curral Velho, com 12% de cobertura) e que três tinham cobertura acima de 50% (Itaporanga, com 84%; São José de Caiana, com 78% e Serra Grande, com 77%).

No último dia 16 de outubro, foi realizada audiência, por videoconferência, com representantes de hospitais locais, da SES-PB, do Laboratório Central (Lacen-PB) e com os secretários municipais de Saúde sobre o assunto. “Na ocasião, foi identificado que alguns dos municípios da circunscrição não possuíam sala de coleta para o teste do pezinho e que, embora alguns possuíssem a sala, a coleta do material era feita em município diverso da residência do recém-nascido”, disse o promotor de Justiça.

No dia 7 de novembro, foi expedida a Recomendação n° 20/2024 aos municípios de Itaporanga, Serra Grande, São José de Caiana, Pedra Branca, Boa Ventura, Diamante e Curral Velho, para que fossem adotadas as medidas necessárias à implantação de Posto de Coleta da Atenção Básica para o Teste do Pezinho, situado no próprio município, bem como capacitação das equipes de saúde para orientar ao acesso da população recém-nascida do respectivo município ao diagnóstico precoce de doenças raras.

Também foi recomendada a adoção das medidas necessárias para capacitação contínua das equipes de saúde responsáveis pela coleta e transporte de material biológico para o Teste do Pezinho, uma vez que, em todo o Estado, há um número significativo de amostras que não estão sendo analisadas pelo Lacen-PB por serem consideradas inservíveis.

Outra medida recomendada foi a busca ativa pelas equipes de saúde da população recém-nascida para a realização do exame. “Os municípios de Pedra Branca e São José de Caiana já informaram que já constam com o Posto de Coleta devidamente instalado. Ademais, o procedimento aguarda a comprovação do acatamento e do cumprimento da recomendação pelos destinatários”, informou o representante do MPPB.

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