O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) está em Brasília acompanhado de vereadores de Campina Grande e representantes de instituições da Paraíba tentar destravar, no Tribunal de Contas da União (TCU), o processo de licitação para obra da duplicação da BR-230, no trecho compreendido entre o km 152,30, em Campina Grande, até o km 183,90, na Praça do Meio do Mundo. O parlamentar também visitará os deputados e senadores no Congresso Nacional para que intercedam junto ao Governo Federal, notadamente com emendas ao orçamento da União, a fim de que haja a viabilização das obras.
“Essa é uma obra importante para o desenvolvimento do estado e, por isso, vamos para Brasília solicitar o empenho da bancada federal da Paraíba para que intercedam, junto aos ministérios competentes, para a solução definitiva que o caso requer, bem como a alocação de recursos para a retomada das obras no Orçamento da União. Também aproveitaremos para buscar junto ao TCU destravar o processo de licitação para início das obras”, destacou Tovar.
Além do parlamentar e vereadores de Campina Grande, estarão na comitiva representantes da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Associação Comercial de Campina Grande (ACCG), Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL-CG), Sindicato da Indústria da Construção Civil da Paraíba (Sinduscon) e Associação Campinense de Imprensa (ACI).
De acordo com o deputado, as obras envolvem o trecho da BR-230, que vai do entroncamento da BR-104, na saída de Campina Grande, até o entroncamento da BR-412, onde está localizada a Praça do Meio do Mundo. “Esse também é um empreendimento que visa trazer mais segurança aos usuários e o incremento da economia da região, mas infelizmente encontra-se paralisado desde o final de 2018”, frisou.
Processo – O deputado Tovar lembrou que o processo para a realização das obras na rodovia chegou a ser iniciado, mas foi paralisado em dezembro de 2018 em função de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no tocante a realização de licitação sem licença prévia ambiental e utilização de critérios de medição inadequados, além de pagamentos indevidos, entre outros problemas.
Na época, os contratos somavam mais de R$ 317 milhões, que envolvia a elaboração de projetos e a execução da duplicação, além da implantação de contorno e de obras de arte especiais. “Retomar as obras é de extrema importância para o desenvolvimento do nosso Estado, uma vez que praticamente toda produção e abastecimento se dá via transporte rodoviário e essa é uma das principais rotas na Paraíba”, declarou.