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Paraíba

Câmara: PEC dos Precatórios, subsídio para botijão de gás e reajuste de aluguéis serão votados hoje

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A PEC dos Precatórios (PEC 32/21) é o destaque da pauta da sessão deliberativa do Plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (26). O texto limita o valor de despesas anuais com precatórios, corrige seus valores exclusivamente pela taxa Selic e muda a forma de calcular o teto de gastos. A ideia é criar folga orçamentária até 2022 para auxílio de R$ 400 mensais a 17 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.

Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva, podendo ser em relação a questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja o derrotado.

De acordo com o substitutivo do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), aprovado na comissão especial na última quinta, o limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036) e para o próximo ano será encontrado com a aplicação do IPCA acumulado ao valor gasto com precatórios em 2016 (R$ 19,6 bilhões).

A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões em 2022. Pelas regras atuais, dados do governo indicam um pagamento de R$ 89 bilhões em 2022, frente aos R$ 54,7 bilhões de 2021.

Para calcular o novo limite final de precatórios a pagar em cada ano deverá ser aplicado o IPCA acumulado do ano anterior e do valor encontrado serão descontadas as requisições de pequeno valor (até 60 salários mínimos no caso da União).

Os precatórios continuam a ser lançados por ordem de apresentação pela Justiça e aqueles que ficarem de fora em razão do limite terão prioridade nos anos seguintes.

O credor de precatório não contemplado no orçamento poderá optar pelo recebimento em parcela única até o fim do ano seguinte se aceitar desconto de 40% por meio de acordo em juízos de conciliação.

Para deputados contrários à PEC, o texto tem motivação eleitoral e desequilibra as contas públicas. Significa ainda calote em dívidas do governo reconhecidas pela Justiça e desvio de recursos cuja alocação preferencial seria na educação.

Auxílio-gás
A pauta do Plenário traz outros itens relacionados aos impactos econômicos da pandemia de Covid-19. Entre eles está o substitutivo do Senado para o Projeto de Lei (PL) 1374/21, do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e outros, que cria o auxílio Gás Social a fim de subsidiar o preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda.

O benefício será equivalente a, no mínimo, 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 quilos, sendo pago preferencialmente à mulher responsável pela família.

O texto aprovado pela Câmara no mês passado prevê que o Poder Executivo definirá a periodicidade do pagamento, mas os senadores propõem que esse pagamento seja bimestral.

O Senado também excluiu do substitutivo do deputado Christino Aureo (PP-RJ) a previsão de usar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis) como uma das fontes para sustentar o auxílio.

Reajuste de aluguel
Outro item da pauta desta terça é o PL 1026/21, que limita o reajuste dos contratos de aluguel ao IPCA. Atualmente, a Lei de Locações determina que o indexador será definido entre as partes. O Índice Geral de Preços e Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é tradicionalmente mais usado.

No entanto, a desvalorização do real e o custo de matérias-primas na pandemia impactou o IGP-M e estimulou negociações entre locadores e locatários. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses até setembro é de 10,25%, enquanto o IGP-M atingiu 24,86%. Em 2020, o IGP-M acumulou alta de 23,14%, ante 4,52% do IPCA.

Combate ao fogo
Os deptuados podem votar ainda o Projeto de Lei 11276/18, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, disciplinando as situações nas quais será permitido seu uso e criando instâncias intergovernamentais para gerenciar respostas a incêndios florestais. O texto está em regime de urgência.

De acordo com o substitutivo preliminar da deputada Rosa Neide (PT-MT), o uso do fogo será permitido em locais onde as peculiaridades o justifiquem para práticas agrossilvopastoris e com autorização prévia.

Outras situações são para pesquisa científica aprovada a cargo de instituição reconhecida; para a prática de prevenção e combate a incêndios; nas cultura de subsistência de povos indígenas, comunidades quilombolas ou tradicionais e agricultores familiares; e para a capacitação de brigadistas florestais temporários.

No caso das faixas de domínio de rodovias e de ferrovias, será possível usar o fogo para reduzir material combustível vegetal e prevenir incêndios florestais, mas devem ser adotadas medidas de contenção segundo resoluções do Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo criado pelo texto.

A pauta completa do Plenário inclui ainda propostas remanescentes da semana passada – como o PL 1133/21, do Senado, que prorroga a suspensão das obrigações de beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) por mais um ano, a partir de janeiro – e a ratificação de cinco acordos internacionais.

A sessão desta terça está marcada para as 13h55.

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“Quem sabe é Deus”, diz Cícero Lucena sobre futuro político nas eleições de 2026

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O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), deu início a uma agenda de visitas pelo interior da Paraíba, alimentando especulações sobre uma possível candidatura ao Governo do Estado em 2026.

Nesta terça-feira (14/01), Cícero esteve em Ouro Velho, no Cariri paraibano, a convite do prefeito Dr. Júnior (União Brasil), durante as festividades de 64 anos de emancipação política do município.

“Quem sabe é Deus”, disse o gestor sobre a posição dele na majoritária no próximo pleito, conforme registrado pela Rádio Correio 98 FM.

Recebido como convidado de destaque, Cícero classificou a agenda como um gesto de gratidão pelo convite recebido por Dr. Júnior.

“Um convite que muito me honrou do prefeito Júnior que tem nesse momento cuidando de Ouro Velho, mas que já tem cuidando há muito tempo por meio do grupo, e agora ele assume a condição. Ele que tem um serviço humanitário muito forte naquela região por médico que é e agora cuida da população. É uma cidade que dá gosto de você ver. Quando o poder público tá cumprindo sua ação e compromisso de cuidar da população. E ao completar 64 anos teve uma belíssima festa que eu tive o prazer de ser convidado e sou grato pelo gestor”, explicou.

 

 

 

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Eleições 2026: Lucas diz que está pronto para dar continuidade ao projeto de João Azevêdo na PB

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O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), agradeceu a confiança do governador João Azevêdo (PSB) ao ser indicado pelo gestor como candidato natural ao projeto de sucessão da chefia estadual nas eleições de 2026.

Após reafirmar intenção de disputar o Senado Federal no próximo pleito, João destacou que Lucas teria total condições de disputar a majoritária pelo grupo sem que a mobilização cause rachaduras na base.

Em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Corrieo 98 FM desta quarta-feira (14/01), o vice-governador destacou, também, que está pronto para dar continuidade ao projeto do governador na Paraíba.

“Primeiro dizer que é muito gratificante contar com a confiança do governador, não é algo que a gente construiu do dia para a noite, tem sido construído ao longo desses anos com muito trabalho, com muita serenidade e confiança. E a parceria de fazer parte desse governo, de ajudar a gestão a realizar as entregas que nós temos realizado e que vamos ainda realizar também. Fico feliz de poder representar a continuidade desse projeto, que é o que defendemos enquanto grupo que a Paraíba siga nesse caminho”,

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“Somos um governo municipalista”, afirma João após gestores se queixarem de não receber convite para evento

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O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), rebateu nesta quarta-feira (15/01) alguns prefeitos paraibanos que se queixaram de não terem sido convidados para participar do evento de lançamento do programa ‘Paraíba 2025-2026’.

A solenidade, que ocorreu na última segunda-feira (13/01) em João Pessoa, teve por objetivo divulgar as ações e investimentos que ocorrerão na Paraíba nos próximos anos na ordem de quase R$ 12 bilhões. Após o evento, o gestor reuniu durante um almoço 146 prefeitos para reforçar parcerias com o municipalismo do Estado e ampliação de convênios.

Em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM, João destacou que é natural que alguns prefeitos que não são aliados tenham suas insatisfações, no entanto, ele reforça que a gestão estadual adota uma postura municipalista.

“Nós agimos assim desde 2019. Nós fizemos 213 creches, será que os 213 prefeitos são aliados do governador? Não fizemos asfaltos em 210 cidades, será que os 210 prefeitos são aliados do governador? Isso já está devidamente respondido na nossa postura enquanto governo. Nós somos um governo municipalista. Isso já está provado e comprovado de que nós agimos assim. Não há dúvida com relação a isso e eu tenho certeza absoluta que na cabeça de ninguém tem essa dúvida de que eu tenho qualquer problema. Se você verificar aí, os anúncios que foram feitos na segunda-feira tem vários munícipios que os prefeitos não são aliados e jamais serão aliados meus, mas eu faço obra pra prefeito não, faço obra pra população do município”, explicou.

Ouça:

A reação dos gestores foi provocada após a prefeita de Cajazeiras, Corrinha Delfino (PP), lamentar não ter sido convocada para o lançamento do programa. Em resposta, o governador afirmou que não é de sua atribuição o cerimonial do evento e destacou que a cidade foi uma das maiores contempladas com os investimentos.

“Não sou eu que faço o cerimonial e não sou eu que faço a relação do convite, obviamente. O governador tem outras atribuições. Entretanto se você olhar na relação, Cajazeiras teve obras mais do que a grande maioria dos municípios. O que interessa esse convite ou a obra no município?”, concluiu.

Ouça:

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