Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem mais de 10 milhões de pessoas com osteoporose, que é uma patologia óssea metabólica. A principal característica é a diminuição da quantidade ou da qualidade dos ossos.
A osteoporose é três vezes mais comum na mulher do que no homem, e a prevenção deve começar ainda na infância. A reumatologista Maria Roberta Melo Pereira, médica cooperada do plano de saúde Unimed João Pessoa, explica que é preciso “criar” a chamada “poupança de cálcio” — uma reserva do mineral — enquanto há mais formação óssea que reabsorção. “Esse período vai até os 20 ou 30 anos no máximo e é indicado consumir muito leite e derivados, assim como alimentos ricos em cálcio e praticar atividades físicas regulares”, explica.
De acordo com a médica, a genética é o fator de maior influência para desenvolver osteoporose, porém, os aspectos ambientais podem ser controlados para proporcionar mais qualidade de vida. “Se houver casos de osteoporose na família é preciso enfatizar a importância do exercício físico e do consumo de cálcio. São medidas que devem ser tomadas por toda a vida. Já acima dos 50 anos, a prevenção de quedas também é fundamental”, destaca.
“Por ser um problema silencioso, pouquíssimos sinais são observados, um deles é a fratura. Ela pode acontecer em quedas de mesma altura, ou mais baixas, e até mesmo sem queda. Existem, inclusive, fraturas que são assintomáticas, principalmente na coluna vertebral”, explica.
Tratamento e prevenção de quedas — Ao ser identificada a osteoporose, a prática de exercícios físicos regularmente deve ser mantida, segundo a reumatologista, de preferência aqueles que proporcionem o ganho de massa muscular. “O músculo ajuda na formação óssea e evita a reabsorção. Caso o paciente possa, deve optar por exercícios de alto impacto como pular corda ou jump. O consumo de leite e derivados, e a reposição de vitamina D, também são indicados”, conta. Já o tratamento medicamentoso deve ser prescrito de acordo com o quadro do paciente, do risco de fraturas, efeitos colaterais e de acordo com a indicação médica.
Maria Roberta destaca que, assim como prevenir a enfermidade, evitar fraturas também é fundamental para a saúde, pois a recuperação pode acarretar outros problemas. “É preciso identificar se o paciente tem outra comorbidade articular e precisa de órtese, como bengala ou andador, eles diminuem o risco de queda. Outro ponto a se cuidar é da casa, que deve ser adequada e montada para que não haja quedas, como barras de alumínio nos banheiros, próximo ao vaso para auxiliar a movimentação, evitar tapetes que não sejam antiderrapantes, obstáculos e brinquedos. Ou seja, procurar retirar do domicílio tudo o que o paciente puder tropeçar”, orienta.
De acordo com a reumatologista, 90% dos acidentes com fratura em idosos acontecem dentro de casa. “Esse dado aumentou na pandemia, já que eles ficaram mais tempo em casa”, explica. Maria Roberta ratifica a importância de prevenir e diagnosticar a osteoporose e lembra que grande parte dessa prevenção depende do próprio paciente. “O lema é prevenir a primeira fratura”, arremata a médica.
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