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Paraíba

Síndrome de Burnout: saiba como empresas podem contribuir para melhorar saúde mental do colaborador

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A síndrome do esgotamento profissional, conhecida como Síndrome de Burnout tem se tornado cada vez mais comum, principalmente após a pandemia de covid-19. Entender os sinais e dialogar sobre saúde mental pode ajudar, tanto indivíduos, quanto organizações, a mudar os rumos e beneficiar o bem-estar geral.

Thaís Máximo, professora do departamento de psicologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), explica que aquelas pessoas que são muito engajadas com sua ocupação e que terminam não recebendo o reconhecimento, ou retorno por parte da organização – bem como condições de trabalho – vão aos poucos “se apagando”. “O funcionário vai se esgotando e Burnout significa exatamente isso, o símbolo da Síndrome é uma chama se apagando”, explica.

A forma de definir e medir a condição é por meio do Maslach Burnout Inventory (MBI), elaborado, em 1981, pela professora de psicologia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

As características cientificamente definidas da Síndrome de Burnout são: exaustão, apatia — quando a pessoa não se importa com o trabalho — e a falta de eficácia. “Isso interfere na vida de várias formas, seja na própria produtividade, no adoecimento, absenteísmo, dificuldade nas relações interpessoais”, afirma a professora.

Thaís Máximo explica que é necessário mais do que vontade própria do colaborador para lidar com os problemas emocionais. É preciso haver um esforço conjunto para fortalecer grupos e coletivos. “É muito importante discutir essas questões, porque são subjetivas, não se fala muito e, por vezes, o funcionário fica inseguro, com medo de ser visto de forma pejorativa ou vítima de chacota. As pessoas ainda têm muita resistência a falar sobre adoecimentos mentais, ainda mais quando relacionados ao trabalho e para evitar chegar a esse ponto é preciso esforço conjunto”, aponta.

A professora destaca que a empresa também precisa se conhecer, saber seu nível organizacional e a forma como a gestão deve ser voltada para a saúde e não o adoecimento dos profissionais. “Não adianta o indivíduo investir na saúde dele, fazer terapia e a organização não ter uma contrapartida. A construção precisa ser conjunta”, ressalta.

Evento — Segundo um estudo realizado pela PEBMED (Portal de saúde), publicado em novembro de 2020, 78% dos profissionais de saúde tiveram sinais de Síndrome de Burnout no período da pandemia.

Para discutir esta e outras questões relacionadas à saúde mental, a professora participou de um evento na Unimed João Pessoa nos dias 29 e 30 de setembro, no qual abordou o tema para os colaboradores. “Foi importante debater essa relação de saúde e trabalho, como ter mais qualidade de vida, quais fatores são fontes de prazer no ambiente corporativo. São temas que debatemos e ampliamos os espaços de diálogo”, conta. “A saúde tem sua relação social, mas também está relacionada a como o indivíduo responde ao meio em que está inserido. Quando estamos doentes fisicamente somos bem acolhidos, as pessoas compreendem se há necessidade de se afastar do trabalho para se tratar. Com as questões emocionais e psíquicas deve ser da mesma maneira. Não é preciso ter medo ou vergonha”, acrescenta.

Veja sinais que podem indicar o problema:

  • Exaustão emocional
  • Despersonalização (Cinismo)
  • Baixo sentimento de realização
  • Ansiedade
  • Isolamento
  • Insônia
  • Sintomas físicos (dores musculares, cefaleias e enxaqueca, problemas gastrointestinais, entre outros)
  • Alterações do apetite
  • Irritabilidade
  • Dificuldade de concentração/esquecimento
  • Sentimento de derrota/incompetência
  • Depressão

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“Lula quer implantar o Sistema Único de Segurança Pública”, diz Lucas sobre reunião em Brasília

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O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), que representou o governador João Azevêdo (PSB) durante reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, na quinta-feira (31/10), comentou sobe os principais pontos discutidos com o presidente Lula (PT) acerca da proposta de mudanças nas políticas de segurança pública no país.

De acordo com Lucas, a intenção do Governo Federal é integrar as polícias, reforçar o Sistema Público de Segurança Pública (SUSP) e aumentar as responsabilidades da União no combate a criminalidade.

Lula quer implantar o Sistema Único de Segurança Pública“, diz Lucas

O comentário do vice-governador foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (01/11).

Confira o áudio:

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Paraíba

PMJP oficializa aumento da integração temporal dos ônibus de transporte coletivo na Capital

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O prefeito Cícero Lucena (PP) oficializa aumento da integração temporal dos ônibus de transporte coletivo em João Pessoa.

De acordo com o gestor, o tempo de integração, que antes era de 01h (60 minutos), passa a ser de 01h30 (90 minutos), iniciativa que beneficia ainda mais os usuários de transporte público na Capital paraibana.

Uma hora e meia já é um tempo bastante razoável para a malha de transporte urbano da nossa cidade“, enfatizou Cícero.

O comentário do gestor foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (01/11).

Confira o áudio:

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Paraíba gera mais de 3,6 mil empregos com carteira assinada em setembro, diz Novo Caged

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A Paraíba fechou o mês de setembro tendo registrado a criação de 3.631 novos empregos com carteira assinada. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta quarta-feira, 30 de outubro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo paraibano é resultado de 19,4 mil admissões e 15,7 mil desligamentos no mês – e fortalece o estoque de empregos formais no estado, que totaliza 511,2 mil postos.

Com isso, o estado ajudou o país a atingir a marca de mais de 1,98 milhão de novos postos formais entre janeiro e setembro deste ano, o que significa mais do que o Brasil registrou nos 12 meses de 2023, quando foram abertas cerca de 1,45 milhão de vagas. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o saldo supera 3,43 milhões de novos empregos com carteira assinada.

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos na Paraíba em setembro. O destaque ficou por conta do setor de Serviços, que registrou a abertura de 1.653 novas vagas. Na sequência aparecem Indústria (979), Comércio (683), Agropecuária (267) e Construção (49).

A Capital João Pessoa foi o município com melhor saldo no Estado em setembro, tendo gerado 1.170 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 210.853 empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no mês na Paraíba aparecem Campina Grande (940), Santa Rita (290), Cabedelo (147) e Mamanguape (122).

NACIONAL — A geração de empregos com carteira assinada no Brasil segue em curva ascendente, com o país tendo fechado o mês com 247.818 novos postos formais de trabalho. O saldo em setembro foi positivo nas 27 unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O número representa 15.305 empregos a mais do que o registrado em agosto, quando foram gerados 232.513 novas vagas formais.

No mês, o saldo geral foi positivo em quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas. Destaque para o setor de Serviços, responsável pela geração de 128.354 postos. A Indústria aparece em segundo lugar, com 59.827 novos empregos, principalmente na Indústria de Transformação (+55.860). O Comércio abriu 44.622 novas vagas e o setor de Construção, 17.024. Apenas a Agropecuária apresentou retração (-2.004).

ESTOQUE — No acumulado de 2024, entre janeiro e setembro, o saldo supera 1,98 milhão de novas vagas. Com isso, o estoque de empregos formais no Brasil chegou em setembro a 47,49 milhões de postos — o maior número de pessoas empregadas com carteira assinada registrados na história do país. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o saldo supera 3,43 milhões de novos empregos com carteira assinada no país. Em dezembro de 2022, o estoque registrava 44,06 milhões.

ESTADOS E REGIÕES — Todas as unidades da Federação fecharam o mês de setembro com saldo positivo na geração de empregos formais. Os estados que com maior saldo foram São Paulo (57.067 vagas criadas), Rio de Janeiro (19.740) e Pernambuco (17.851).

A região Sudeste se mantém como a maior geradora de emprego no mês de setembro, com 98.282 vagas. Em seguida aparecem o Nordeste (77.175), o Sul (38.140), o Norte (15.609) e o Centro-Oeste (15.362).

HOMENS E MULHERES – Dos 247.818 novos postos formais gerados em setembro, os homens ocuparam levemente mais oportunidades do que as mulheres. Eles preencheram 125.544 vagas com carteira assinada, enquanto elas ocuparam 122.274 posições.

ESCOLARIDADE, RAÇA E SALÁRIO – Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações: 165.388. No recorte por raça/cor, a maioria dos empregos gerados em agosto foi ocupada pelos pardos, que obteve saldo de 207.813 novos postos. O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.158,96.

ACUMULADO – No acumulado de janeiro a setembro de 2024, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O setor de Serviços firmou-se como o maior gerador de empregos nos primeiros oito meses de 2024, com um saldo de 1.046.511 postos. Em seguida aparecem a Indústria (405.493), a Construção (231.337), o Comércio (216.778) e a Agropecuária (81.490).

Entre as unidades da Federação, São Paulo teve o maior saldo positivo no acumulado entre janeiro e setembro, com criação de 561.042 novos postos. Em seguida aparece Minas Gerais (204.187) e Paraná (152.898).

Confira infográfico:

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