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MPF vai investigar atuação de Michelle Bolsonaro junto à Caixa para favorecer amigos

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A primeira-dama Michelle Bolsonaro teria agido para favorecer empresas de amigos em pedidos de financiamento da Caixa Econômica Federal no primeiro semestre do ano passado, no auge da pandemia de Covid-19. A informação foi revelada nesta sexta-feira pela revista Crusoé, que obteve documentos e e-mails com uma lista de indicados. A Procuradoria da República do Distrito Federal vai investigar o caso.

A maioria das operações de empréstimo, segundo a revista, se deu em uma agência de Taguatinga, cidade vizinha a Brasília, após o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, encaminhar as demandas da primeira-dama.

A investigação em relação à atuação da primeira-dama será realizada dentro de um inquérito que apura irregularidades na Caixa, como a suposta pressão política sobre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O inquérito é conduzido pelo procurador Anselmo Cordeiro Lopes.

A divulgação da notícia provocou reações políticas. O líder do Bloco da Minoria na Câmara, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), informou que o bloco acionou o Ministério Público Federal para que a primeira-dama seja investigada por tráfico de influência. Também assinam o pedido os líderes Bohn Gass (PT), Alessandro Molon (Oposição), Jôenia Wapichana (Rede), Wolney Queiroz (PDT) e Talíria Petroni (PSOL).

“A mamata não ia acabar? Reportagem da Crusoé revela que a primeira-dama Michelle Bolsonaro teria interferido na Caixa Econômica durante a pandemia para favorecer amigos e empresas bolsonaristas. Investigação já!”, publicou o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).

A bancada do partido Novo na Câmara considerou “muito grave” as revelações e vai pedir explicações ao Ministério da Economia.

Absurdo! Denúncia da imprensa de que Michelle Bolsonaro teria favorecido empresas amigas a conseguirem empréstimo na Caixa no auge da pandemia é muito grave. A bancada do NOVO vai acionar o Ministério da Economia pra cobrar esclarecimentos e a devida investigação sobre o caso.

Para a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), “mamata é a única instituição que segue funcionando” no atual governo.

De acordo com a revista, a própria Michelle teria conversado com o presidente da Caixa para liberação de financiamentos. Na lista de contemplados tem floreira, confeiteira, cabeleireira e até um promoter. Também constam empresárias do ramo da moda que contam com a divulgação de suas marcas pela família do presidente.

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Os assessores de Michelle teriam atuado como despachantes para facilitar a aprovação das empresas no programa. “A pedido da sra. Michelle Bolsonaro e conforme conversa telefônica entre ela e o presidente Pedro, encaminhamos os documentos dos microempresários de Brasília que têm buscado crédito a juros baixos”, dizia um e-mail enviado por uma assessora especial, datado de 20 de maio de 2020.

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Faltando 6 dias para as Eleições 2024, confira como consultar o local de votação

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Redação do Portal da Capital

Faltando 06 (seis) dias para as Eleições Municipais de 2024, a eleitora ou o eleitor pode consultar, de forma rápida e fácil, onde vai votar no 1º turno (6 de outubro) e em um eventual 2º turno (27 de outubro) do pleito – que pode vir a ocorrer em municípios com mais de 200 mil eleitores.

O aplicativo e-Título, da Justiça Eleitoral, e o Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizam serviços para quem deseja consultar a zona e a seção eleitoral onde deve votar.

O aplicativo da Justiça Eleitoral e a página do TSE trazem, inclusive, os novos locais de votação de eleitoras e eleitores que pediram a transferência temporária de onde votam originariamente.

Passo a passo

Para conferir o local de votação, acesse o site www.tse.jus.br e clique no menu “Serviços eleitorais”, na barra superior da página. Depois, acesse “Local de votação/zonas eleitorais” e, em seguida, consulte onde votar. Preencha os campos com o nome ou o número do título de eleitor ou CPF, a data de nascimento, o nome da mãe e clique em “Entrar”.

As páginas dos respectivos tribunais regionais eleitorais (TREs) também dispõem de um espaço para pesquisar essas informações. Preenchidos os dados, a página vai informar o número da inscrição eleitoral, a zona eleitoral e o local de votação, com endereço completo.

E-Título

Já o aplicativo e-Título, a versão digital do título de eleitor, oferece acesso ao local de votação logo na tela de início, abaixo do nome da eleitora ou do eleitor. Além disso, por meio de ferramentas de geolocalização, o app guia a pessoa até a respectiva seção eleitoral.

O aplicativo pode ser baixado gratuitamente em dispositivos móveis nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.

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Leonardo Gadelha apresenta Projeto de Lei que visa combater a ludopatia no Brasil

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Leonardo Gadelha (PSC/Podemos) apresentou Projeto de Lei na Câmara Federal, que visa regulamentar o credenciamento de pessoas nos jogos de Betes no Brasil, objetivando combater a ludopatia ou a ludomania, que segundo ele tem dilacerado as famílias brasileiras.

A ludopatia é uma condição médica caracterizada pelo desejo incontrolável de pessoas viciadas em jogos para continuar jogando. A doença é reconhecida pela OMS e no Brasil desde 2018.

Gadelha explicou que a apresentação do PL foi motivado por vários fatores, entre eles, os diversos relatos de famílias destruídas pelo vício em jogos, mas também por estudos técnicos realizado por entidades sérias, a exemplo da Febraban e da Associação Brasileira de Varejo, que mostram que boa parte das rendas, principalmente, das classes C,D e E, está sendo destinada para as apostas em detrimento de gastos fundamentais como alimentação, aluguel e medicamentos.

Conforme o deputado, há também uma preocupação com a natureza ilícitas de algumas das casas de apostas.

“É claro que a gente não pode generalizar, mas tem sido frequentes as matérias e as atividades policiais envolvendo esse tipo de empreendimento. Acho que a gente precisa nesse momento é instruir a população brasileira sobre a necessidade de jogar com responsabilidade”, destacou.

Ele disse ainda que o seu Projeto de Lei vem ao encontro dessas necessidades no sentido de obrigar toda e qualquer propaganda a vincular a informação de que o jogo vicia e que há uma doença chamada ludopatia, que precisa ser conhecida pela população brasileira.

“Eu vejo esse PL como algo muito maior porque a gente precisa fazer uma regulamentação muito mais ampla e deixar de forma muito clara quais são as balizas, o que se pode e o que não se pode nesse universo. Eu não quero impedir os jogos, muito pelo contrário, existem empresas sérias nesse campo, mas é necessário que tenhamos um balizamento muito nítido para que a sociedade não perca as rédeas e para que a gente não perca mais pessoas para esse vício”, explicou.

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Retomada de funcionamento do X depende do pagamento integral das multas, decide STF

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Redação do Portal da Capital

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que, para que o X, antigo Twitter, retome suas atividades no Brasil é necessário pagar integralmente a multa de R$ 10 milhões imposta pelo descumprimento, por dois dias, da ordem judicial de suspensão das atividades no país.

Além disso, o X deve afirmar, com a anuência da Starlink Brasil, que ambas as empresas concordam com a transferência já realizada para União de valores bloqueados de contas bancárias, com a desistência de recursos apresentados. Outra condição é que a representante legal da empresa, nomeada em 20/9, pague a multa de R$ 300 mil.

De acordo com a decisão, tomada na Petição (PET) 12404, o X comprovou ter cumprido integralmente duas exigências para a retomada das atividades: o bloqueio de perfis e a nomeação de um representante legal da empresa no país. Contudo, falta comprovar o pagamento das multas pelo descumprimento das decisões.

O bloqueio da rede social foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes em 30/8. Na ocasião, ele determinou a suspensão imediata da rede social até que as decisões judiciais da Corte fossem cumpridas. A medida foi referendada pela Primeira Turma do STF.

Leia a íntegra da decisão.

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