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Paraíba

MPPB dá prazo de 20 dias para Prefeitura de Pitimbu suspender envio de resíduos sólidos a lixão

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A Promotoria de Justiça de Caaporã deu um prazo de 20 dias para que o Município de Pitimbu suspenda o envio de resíduos sólidos para lixão, sugerindo que seja contratado um aterro sanitário privado. A recomendação foi feita pela promotora de Justiça Miriam Pereira Vasconcelos durante audiência realizada nesta quinta-feira (30/09).

Participaram da audiência o secretário de Turismo e Meio Ambiente de Pitimbu, José Batista dos Passos Neto, acompanhado do procurador jurídico José Augusto Meirelles Neto.

A promotora falou sobre o cumprimento do termo de ajustamento de conduta firmado com o Ministério Público da Paraíba para erradicação do lixão. Ela informou que a última resposta encaminhada pela prefeitura de Pitimbu data de dezembro do ano passado, quando foram informadas algumas medidas que estavam sendo tomadas, como a confecção de Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad) pela atividade de descarte irregular dos resíduos sólidos urbanos, mas também foi alegado que a Lei 14.026/20 havia prorrogado o prazo para municípios com menos de 50 mil habitantes.

A promotora explicou que a Política Nacional de Resíduos Sólidos impõe aos Municípios e ao setor industrial, estabelecimentos de serviços de saúde e demais fontes geradoras definidas em regulamento, a elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, obrigando aos geradores de resíduos a se responsabilizarem pela destinação e disposição final adequadas, o que inclui um gerenciamento que leve em consideração a não geração, redução, reutilização, reciclagem e compostagem, com o envolvimento de organizações de catadores.

Ainda foi esclarecido pela promotora que o prazo até agosto de 2024 a que se refere a Lei 14.026/20 diz respeito somente para a destinação do rejeito. “Ocorre que os resíduos sólidos são compostos pelos materiais recicláveis, rejeito e material orgânico, este último devendo ser destinado à compostagem, o que o Município de Pitimbu não comprovou estar fazendo. Desse modo, não se pode invocar a Lei aludida para descumprir o TAC firmado”, esclareceu Miriam Vasconcelos.

Ainda conforme a promotora de Justiça, embora o Município tenha apresentado o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) onde funciona o lixão, não apresentou o licenciamento emitido pela Sudema, não comprovou a correta destinação do lixão, nem apresentou cronograma dos atos que serão realizados para o respectivo encerramento dolixão.

O procurador do Município informou que o TAC foi cumprido apenas parcialmente referente à execução dos estudos e planejamentos pactuados, não tendo ele sido cumprido em sua inteireza. Ele acrescentou que encontra-se em fase final de contratação de técnico especializado para elaboração de cronograma e sua efetiva execução no que se refere à coleta seletiva de resíduos sólidos recicláveis, bem como da compostagem dos resíduos orgânicos. Ainda em 2021 deve ser concluída, segundo o procurador, a elaboração do cronograma e o início da coleta seletiva bem como a escolha da área para realização da compostagem já na primeira fase do procedimento, bem como o requerimento das devidas licenças ambientais.

Ao final, além do prazo recomendado, a promotora Miriam Vasconcelos informou já existe procedimento instaurado na Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp) do CCRIMP do MPPB para a prefeita assinar outro acordo de não persecução penal (ANPP), o qual, caso não seja aceito, acarretará com o oferecimento de denúncia em face da gestora pelo Procurador-Geral de Justiça, por força de seu foro privilegiado, como também o será concretizado diante do ex-gestor, Leonardo Barbalho.

A promotora requisitou ainda que, sempre até o dia 10 de cada mês, a partir de outubro, a prefeitura mantenha o MP mensalmente informado sobre as etapas de cumprimento do ajuste telado, sob pena de a Promotoria manejar ação de execução judicial com cobrança de multa até a erradicação do lixão de Pitimbu.

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Candidata a vereadora, Alyne Moreira intensifica agenda na reta final com carreata em João Pessoa

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Neste domingo (29/09), uma enorme carreata tomou as ruas de João Pessoa realizada pela candidata a vereadora na cidade, Alyne Moreira (Agir 36). Na ocasião, dezenas de carros e motos participaram do evento e promoveram uma “onda rosa” por várias regiões da Capital.

“Nossa carreata foi um sucesso! Obrigada a todos(as) que compareceram e abrilhantaram este evento. Faltam apenas 6 dias para a vitória”, afirmou Alyne.

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Gervásio cumpre extensa agenda e endossa candidaturas da base em diversas cidades paraibanas

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O deputado federal e presidente estadual do PSB, Gervásio Maia, segue com a intensa agenda de convenções partidárias endossando candidaturas do grupo em diversos municípios paraibanos.

Neste último fim de semana, o parlamentar esteve na cidade de Santana de Mangueira para referendar o projeto de sucessão que leva o nome de Marina Lacerda (MDB). Em seguida, Gervásio participou de compromisso de campanha em Conceição ao lado do candidato Luan Ferreira (PSB). Já em Bonito de Santa Fé, o nome apoiado pelo grupo é de Sabino Júnior (PL).

“Contem com nosso mandato para trazer ainda mais recursos, obras, ações e serviços”, destacou Gervásio.

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Manutenção do poder da família de Hugo Motta em Patos desde os anos 1950 é destaque nacional; veja

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A manutenção do poder da família de Hugo Motta em Patos desde os anos 1950 é destaque na imprensa nacional. O destaque se dá pela curiosidade em saber do histórico do paraibano que possui chances reais de se tornar presidente da Câmara na votação em fevereiro de 2025.

Na matéria publicada pelo Estadão, é destacada a história dos Motta Wanderley que se confunde com a própria história do Município de Patos, a “joia da coroa” da família. Em 1950, Nabor Wanderley, pai do atual prefeito e avô paterno de Hugo Motta, comandou a cidade por cinco anos. Nabor Wanderley Filho só chegou ao poder em 2004, após dois mandatos do rival político Dinaldo Wanderley, seu primo de quarto grau que morreu de covid-19 há três anos.

Em 2016, depois de dois mandatos, “Naborzinho” emplacou a sucessora: a então sogra Francisca Motta, avó materna de Hugo Motta, e hoje deputada estadual pelo sexto mandato. Mas os ventos contrários chegaram na reta final do mandato de Francisca.

Em setembro daquele ano, a Polícia Federal deflagrou uma operação para apurar irregularidades em contratos de locação de veículos pela gestão municipal. A prefeita foi afastada e sua filha, Ilanna Motta, mãe de Hugo e então chefe de gabinete, foi presa. A crise custou a eleição de Naborzinho, que tentava ali seu terceiro mandato. Saiu vitorioso o médico Dinaldinho Wanderley, filho de Dinaldo.

Em 2018, um novo revés para política local: Dinaldinho foi afastado por suspeitas de corrupção. O vice renunciou. O presidente da Câmara Municipal, que assumiu em seguida, também. A Justiça Eleitoral determinou uma eleição indireta no município e foram quatro prefeitos em dois anos.

A instabilidade política da época, na avaliação de apoiadores da gestão municipal e da oposição, pavimentou o retorno de Nabor Filho ao poder em 2020. Aliados dizem que ele voltou para fazer justiça com a própria história. O quarto mandato disputado neste ano busca consolidar essa ressurreição política.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria.

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