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Paraíba

Entenda a importância de realizar uma avaliação cardíaca antes de iniciar a prática de exercícios

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Saber que o coração está saudável possibilita desfrutar do melhor que os exercícios podem trazer para o corpo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, por semana, que adultos façam atividade física moderada de 150 a 300 minutos ou intensa de 75 a 150 minutos, quando não houver contraindicação. Mas, é necessário saber se o corpo está em condições de iniciar as atividades, principalmente quem é sedentário.

O cardiologista Francival Souza, médico cooperado da Unimed João Pessoa, alerta para a necessidade de uma avaliação cardíaca. Ele recomenda esse cuidado, principalmente, para pessoas com mais de 35 anos ou aquelas que planejam fazer algum exercício de alto rendimento, para identificar qualquer possível alteração cardiovascular. Quem tem doença cardiovascular prévia, histórico familiar de morte súbita ou miocardiopatias hereditárias também precisa fazer a avaliação.

Exame – O principal exame necessário na consulta inicial é o eletrocardiograma, que é a reprodução gráfica da atividade elétrica do coração durante o seu funcionamento. Também pode ser feito o teste ergométrico, que permite identificar problemas cardíacos, analisando como o coração do paciente reage ao esforço físico. “Assim investigamos se há algum problema coronariano não detectável em exames clínicos regulares”, explica.

Caso a pessoa planeje realizar atividades de alta performance ou se houver alteração na avaliação clínica e nos exames iniciais, o especialista orienta a realização de um ecocardiograma, que é baseado no uso de um ultrassom. “Outros exames podem ser realizados, mas vai depender de cada caso. Da mesma maneira, se não forem detectadas alterações, não será necessário repeti-los”, esclarece.

Riscos – A avaliação é a melhor forma de prevenir situações adversas. Apesar de raro, de acordo com o cardiologista, mesmo pessoas jovens e assintomáticas, sem histórico de problemas coronarianos, podem sofrer algum problema devido ao esforço realizado nos exercícios. “Essas complicações podem variar de sintomas leves, como palpitação ou cansaço, até casos graves, como arritmias ou morte súbita. Risco que se agrava em pessoas maiores de 35 anos, sedentárias e com histórico de doença coronariana. Por isso, é importante procurar um cardiologista”, ressalta Francival Souza.

Saber que o coração está saudável possibilita desfrutar do melhor que os exercícios podem trazer para o corpo. “Praticar atividades físicas tem efeitos positivos para prevenção de aterosclerose, obesidade, hipertensão e diabetes. O exercício regular reduz o risco de resultados adversos à saúde, independentemente da idade, sexo, etnia ou presença de comorbidades. Portanto, devemos sempre encorajar nossos pacientes a adotar essa prática”, sugere o cardiologista.

Sobre a Unimed JP – Com 49 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além de mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 150 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a

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“Merece levar experiência pra Brasília”, diz Cícero ao defender candidatura de João ao Senado

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O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), endossou nesta quarta-feira (06/11) o nome do governador João Azevêdo (PSB) para disputa do Senado Federal nas eleições de 2026.

Principal parceiro político do governador, Cícero enalteceu a trajetória política e técnica do gestor estadual, reforçando a contribuição que ele poderá oferecer em Brasília

“O reconhecimento a tudo que o governador tem feito como técnico, como pelos cargos técnicos que ocupou e principalmente nos políticos que teve mais condição de ampliar. E ele merece, sem dúvida nenhuma, levar toda essa experiência pra Brasília, que vai continuar cuidando da nossa cidade”, destacou em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.

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TCE bloqueia contas bancárias de três Prefeituras e uma Câmara pela não entrega de balancetes

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O presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Nominando Diniz, determinou o bloqueio das contas bancárias das Prefeituras de Esperança, Lucena e Mato Grosso e, ainda, da Câmara dos Vereadores de Uiraúna.

A providência decorreu da não entrega, por esses organismos, do Balancete Mensal do último setembro para exame do TCE. Em ofício à Superintendência Regional do Banco do Brasil, o conselheiro Nominando Diniz esclarece que o bloqueio agora determinado “implica a total impossibilidade de movimentação dessas contas por meio de cheque, ou qualquer outro documento hábil”.

Ressalta, porém, que é possível a realização de depósitos ou transferências “para aplicação financeira que preserve o poder aquisitivo dos recursos”. O mesmo bloqueio não poderá ser levantado sem autorização expressa do Tribunal de Contas do Estado.

 

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MPF condena ex-prefeito e assessora técnica por associação criminosa e fraude em licitações na PB

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O ex-prefeito de Teixeira, Edmilson Alves dos Reis (Nego de Guri), e uma assessora técnica da comissão de licitação da Prefeitura foram condenados em duas sentenças distintas proferidas no mês de outubro. As decisões, em ações penais ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF), apontam a participação dos acusados em crimes de associação criminosa em fraudes a processos licitatórios. De acordo com a denúncia, eles atuavam em parceria com uma empresa de fachada, a Melf Construtora, usada em esquemas fraudulentos desarticulados durante as diversas fases da Operação Recidiva, realizada em novembro de 2018.

Na primeira sentença, ambos foram condenados com base no artigo 288 do Código Penal, que trata da associação criminosa. O ex-prefeito foi sentenciado a 1 ano e 9 meses de reclusão, em regime inicialmente aberto. A pena foi substituída por duas penas restritivas de direitos, incluindo prestação pecuniária – pagamento de uma quantia em dinheiro – e serviços comunitários. Já a assessora técnica recebeu uma pena de 2 anos de reclusão em regime semiaberto, sem possibilidade de substituição por penas alternativas, em razão da existência de antecedentes criminais. Ela já havia sido condenada anteriormente, sem direito a recorrer.

Segundo a sentença, durante a gestão de Edmilson Reis houve manipulação de processos licitatórios para favorecer empresas de fachada, incluindo a Melf Construtora. A empresa, contratada para obras com verbas federais, como a construção de uma unidade básica de saúde e a restauração da antiga cadeia pública, desviou recursos através de processos licitatórios irregulares. Os contratos totalizavam mais de R$ 900 mil e incluíram o uso de bens e insumos da prefeitura nas obras, o que, de acordo com a Justiça, evidenciou a conivência entre os envolvidos.

Na segunda sentença, o então prefeito, a assessora técnica e um representante da Melf Construtora foram condenados pelo crime de fraude em licitações. O ex-prefeito recebeu uma pena de 2 anos, 7 meses e 15 dias de detenção, em regime aberto, além de multa. A assessora técnica foi condenada a 2 anos e 11 meses de detenção, em regime semiaberto, também com multa, enquanto o representante da construtora recebeu pena idêntica à do ex-prefeito. Devido à reincidência e aos maus antecedentes, não houve substituição das penas privativas de liberdade por alternativas para a assessora e o representante da Melf.

Em ambas as sentenças, o juiz determinou que os réus poderão recorrer em liberdade, conforme a legislação penal vigente.

Operação Recidiva – Em novembro de 2018, uma força-tarefa composta pelo MPF, Controladoria-Geral da União e Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa especializada em fraudar licitações e desviar recursos públicos em obras em diversos municípios da Paraíba. O grupo também atuava no Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte e era responsável por lavagem de dinheiro e fraudes fiscais.

Batizada de Operação Recidiva, a investigação recebeu esse nome porque os suspeitos já tinham histórico de condenações por corrupção, mas seguiram envolvidos em novos esquemas ilícitos. De acordo com o MPF, entre 2015 e 2018, as fraudes em obras de construção civil somaram mais de R$ 20 milhões.

Processo nº 0800160-04.2021.4.05.8205 na 14ª Vara Federal
Processo nº 0800162-71.2021.4.05.8205 na 14ª Vara Federal

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