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Paraíba

CMJP: relator da CPI da Banda Larga solicita participação dos consumidores

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O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Banda Larga, vereador Odon Bezerra (Cidadania), solicitou a contribuição dos consumidores insatisfeitos com a prestação de serviços de internet, na Capital, é que eles possam fornecer dados para os trabalhos da comissão. Instalada na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta segunda-feira (13), a CPI é presidida pela vereadora Eliza Virgínia (Progressistas) e composta ainda pelos vereadores Bispo José Luiz (Republicanos), Bosquinho (PV), Carlão (Patriota), Coronel Sobreira (MDB) e Junio Leandro (PDT).

Odon Bezerra esclareceu as competências da comissão, após agradecer publicamente à escolha de seu nome como relator. “Queremos prestar um bom serviço à capital pessoense. Temos competência, pois a lei nos faculta essa CPI e a elaboração de encaminhamentos. Daqui podem sair encaminhamentos para uma Ação Civil Pública, com informações daquilo que foi apurado para o Ministério Público, além da busca da responsabilidade daqueles que prestam o serviço”, afirmou.

Para o relator, os consumidores insatisfeitos também precisam contribuir com o trabalho de coleta de dados realizado pela CPI. “Vamos precisar que os consumidores reclamem também à CPI, não apenas aos órgãos de defesa do consumidor. Que venham dar seu testemunho para que possamos encontrar subsídios ainda mais fortes do que os que já temos e os que estamos em busca, para amparar eventuais ações ou termos de ajustamento de conduta que venham a melhorar o serviço de internet no município”, explicou.

Direito do Consumidor

Odon Bezerra, que é especialista em Direito do Consumidor, fez alguns esclarecimentos sobre o tema. Ele explicou o papel dos princípios da vulnerabilidade e hipossuficiência do consumidor dentro do processo da CPI. “A vulnerabilidade está prevista no artigo 4º, inciso 1º, que trata da Política Nacional de Relação de Consumo, na qual, todo consumidor, sem qualquer exceção, é vulnerável. Nessa vulnerabilidade vamos acrescentar a hipossuficiência do consumidor. Como nós tratamos a questão de algo que é tão complexo? Quem de nós vai dizer que a velocidade que contratamos é a mesma que recebemos? É algo extremamente técnico, que terá que haver uma inversão do ônus da prova, ou seja, as empresas que terão que trazer informações de que prestam um serviço a contento. Será que aqueles 80% de velocidade que são de obrigação por parte da empresa prestar são suficientes? Quem em sua casa mede essa velocidade todos os dias?”, indagou.

O relator ainda ressaltou a importância da transparência das informações fornecidas pelas empresas provedoras. “Ainda dentro do Código de Defesa do Consumidor há um direito básico, que sempre enalteço: o direito à informação precisa, clara e ostensiva, citada no Artigo 6, inciso 3º. E vai mais além nos artigos 30 e 31, quando diz que a informação tem caráter vinculante à forma que está posta nos contratos. É dessa forma que vamos buscar informações e confrontos”, esclareceu.

O parlamentar ainda destacou o artigo 39, inciso 1º, que fala da venda casada. “Quem aqui não sabe que as empresas colocam sistematicamente a obrigatoriedade de quando você contrata um serviço, ser obrigado aderir a outro? Isso nós vamos investigar também. Saber dos contratos, o porquê dessa venda casada. Vamos também buscar a vantagem manifestadamente excessiva e a cobrança indevida, que gera a repetição do débito em valor em dobro do que o consumidor paga”, garantiu.

“Prestei atenção para o que representam economicamente essas empresas no Brasil. Vamos tratar a questão como se trata na Política Nacional de Consumo: com harmonia, com harmonização e transparência. É isso que vamos buscar nessa CPI. Vamos mostrar que esse serviço é um serviço público e, hoje, relevante e essencial. O CDC, em seu artigo 22, diz que esses serviços têm que ser prestados de maneira eficiente. Vamos buscar essa eficiência aqui na CPI”, concluiu Odon Bezerra.

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Paraíba

Cagepa: campanha de negociação de dívidas entra na reta final e termina sábado; veja condições

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Mais de 55 mil clientes já negociaram seus débitos na campanha Fique em Dia com a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) que entra na última semana de realização. Até este sábado (30/11), os clientes da companhia com alguma pendência têm a oportunidade de aproveitar as condições facilitadas para o acerto dos débitos, como o parcelamento da dívida em até 60 vezes e descontos de até 100% das multas e juros por atraso.

Nesta quinta edição, os clientes também poderão quitar multas por irregularidade (desvios, ligação clandestina, entre outras) com até 90% de desconto. A campanha é voltada para os clientes de imóveis residenciais, comerciais e industriais que tenham contas em aberto. Para negociar, basta entrar em contato com um dos canais de atendimento da Cagepa, tendo em mãos o RG, o CPF e uma fatura de água.

Para aderir à campanha, entre em contato pelo:

– Call Center 115;
– WhatsApp (83) 98198-4495;
– Atendente Virtual Acqua, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Agência Virtual, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Aplicativo Cagepa, disponível para Android e iOS;
– Atendimento presencial nas lojas de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal e Cajazeiras, além de postos de atendimento disponíveis em várias Casas da Cidadania espalhadas em todo o Estado.

O diretor comercial, Issac Veras, destacou as oportunidades oferecidas aos consumidores.

“55.000 clientes que puderam ficar em situação de irregularidade com a Companhia, pedir a sua religação ou então retirar seu CPF ou CNPJ dos cadastros restritivos de crédito, aproveitando as condições especiais da campanha, pra poder aí entrar em definitivo o ano de 2025 no azul perante a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba”, frisou em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta quinta-feira (28/11).

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Paraíba

FPM: mais de R$ 4 bi chegará aos municípios na 6ª; veja quanto caberá às principais cidades da PB

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Redação do Portal da Capital

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá R$ 4.058.070.543,16 bilhões na fase de repasse da terceira parcela referente ao mês de novembro de 2024, na sexta-feira (29/11). Dessa vez, o valor é 20% maior que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 17.736.320,80; Bayeux, R$ 1.718.559,60; Cabedelo, R$ 1.386.408,39; Campina Grande, R$ 1.784.008,00; Cajazeiras, R$ 1.386.408,39; Conde, R$ 808.737,95; Guarabira, R$ 1.270.874,08; Itaporanga, R$ 808.737,95; Lucena R$ 462.136,13; Mamanguape, R$ 1.155.340,88; Monteiro R$ 924.272,26; Patos, R$ 1.848.552,36; Piancó, R$ 577.670,44; Rio Tinto R$ 808.737,95; Santa Rita, R$ 2.195.156,41; São Bento, R$ 924.272,26; Sousa, R$ 1.386.408,39.

Especialistas do setor lembram que é obrigatória a prestação de contas do destino de todos os valores recebidos pelas administrações públicas municipais, inclusive os referentes ao FPM.

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Paraíba

Complemento: Ministério envia R$ 29,6 mi para Piso da Enfermagem no Estado e Municípios da Paraíba

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Redação do Portal da Capital

Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de novembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS nº 5.783, de 26 de novembro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde (MS). O total a ser transferido chega a R$ 737.213.910,33, entre valores destinados a execução municipal e estadual.

Os recursos são repassados mensalmente e destinados aos entes federados para que possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, como lembra o Brasil 61, é essencial que a aplicação dos recursos seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como destaca o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.

Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Lauro de Freitas (BA) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.

No geral, o maior valor foi destinado aos municípios de Minas Gerais, que partilham mais de R$ 105 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 77 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada município recebeu:

Ranking Estado Valores Gestão Estadual Valores Gestão Municipal Total
1 MG R$ 105.252.208,32 R$ 105.252.208,32
2 BA R$ 29.127.727,26 R$ 47.940.963,02 R$ 77.068.690,28
3 PE R$ 35.465.605,34 R$ 30.317.553,01 R$ 65.783.158,35
4 MA R$ 15.945.743,90 R$ 41.194.650,87 R$ 57.140.394,77
5 RJ R$ 4.397.295,83 R$ 44.260.054,10 R$ 48.657.349,93
6 PA R$ 11.157.070,66 R$ 34.286.569,42 R$ 45.443.640,08
7 CE R$ 5.608.656,94 R$ 38.061.052,17 R$ 43.669.709,11
8 SP R$ 8.002.142,17 R$ 30.809.985,41 R$ 38.812.127,58
9 PB R$ 3.193.469,39 R$ 26.460.327,36 R$ 29.653.796,75
10 PR R$ 16.095.184,19 R$ 12.358.657,70 R$ 28.453.841,89
11 RS R$ 11.529.942,49 R$ 16.289.277,58 R$ 27.819.220,07
12 AM R$ 8.058.441,10 R$ 10.588.830,62 R$ 18.647.271,72
13 RN R$ 5.362.699,20 R$ 13.240.637,80 R$ 18.603.337,00
14 AL R$ 2.052.050,11 R$ 14.951.282,15 R$ 17.003.332,26
15 ES R$ 9.266.920,03 R$ 7.324.507,10 R$ 16.591.427,13
16 GO R$ 5.122.412,82 R$ 9.930.640,33 R$ 15.053.053,15
17 SC R$ 8.374.029,22 R$ 6.020.058,26 R$ 14.394.087,48
18 PI R$ 1.622.793,86 R$ 12.148.846,01 R$ 13.771.639,87
19 MS R$ 1.559.740,71 R$ 9.905.646,03 R$ 11.465.386,74
20 TO R$ 5.089.505,73 R$ 5.893.212,54 R$ 10.982.718,27
21 SE R$ 4.875.159,94 R$ 3.680.708,44 R$ 8.555.868,38
22 MT R$ 8.480.895,66 R$ 8.480.895,66
23 RO R$ 1.122.072,70 R$ 5.254.416,65 R$ 6.376.489,35
24 AP R$ 546.406,51 R$ 4.281.348,03 R$ 4.827.754,54
25 AC R$ 2.492.326,15 R$ 1.270.996,79 R$ 3.763.322,94
26 RR R$ 943.188,71 R$ 943.188,71

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.

De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.

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