Paraíba
Entenda por que ainda é importante usar máscara para se proteger da covid-19
A vacinação contra a covid-19 tem avançado em todo o Brasil e, com a redução das internações e mortes, aumenta a sensação de segurança das pessoas, que começam a relaxar em relação às medidas de proteção. O diretor de Provimento da Saúde da Unimed João Pessoa, Petrúcio Abrantes Sarmento, alerta que ainda não é o momento de abandonar os protocolos sanitários. “O uso de máscaras, álcool em gel, lavagem das mãos e distanciamento continuam necessários até que se atinja um percentual desejável da população vacinada”, orienta. Essa porcentagem já foi estimada em 70%, porém com as variantes deve ser de, pelo menos, 90%.
Estudo publicado na revista “Lancet”, em janeiro deste ano, comprova que o uso de máscara diminui muito a possibilidade de transmissão do vírus. De acordo com a publicação, 10% de aumento no uso do item está associado a uma probabilidade de mais de três vezes nas chances de manter a taxa de transmissão (Rt) abaixo de 1. Essa taxa serve como uma estimativa de como a doença se espalha entre a população. Quando esse número é menor ou igual a 1, espera-se queda no número de casos; quando maior que 1, que haja aumento.
Já a revista “Science” publicou em junho que a eficácia da máscara depende da sua capacidade de filtração, mas também da quantidade de coronavírus presente no ambiente em que a pessoa está inserida. Os resultados mostram, ainda, que a proteção é maior quando todos usam o item, menor quando só infectados utilizam e é mais baixa ainda quando apenas não infectados estão protegidos.
Vacinados – Petrúcio Sarmento lembra que, no Brasil, nem todas as pessoas aptas a receber os imunizantes estão com o esquema vacinal completo. Desta forma, a máscara deve ser utilizada até que haja a chamada imunidade de rebanho da população. “Não temos, sequer, a complementação com a segunda dose e se cogita a aplicação da terceira. Por isso, a máscara tem um papel fundamental. Mesmo na população vacinada pode haver uma circulação alta de vírus nas vias aéreas e garganta, o que possibilita a contaminação dos demais”, explica.
Na Paraíba, cerca de 70% da população adulta já tomou ao menos uma dose de imunizante, e a ocupação total de leitos de UTI também tem caído, chegando a 15%. Contudo, o descuido das medidas de segurança pode mudar essa realidade, principalmente com a chegada de variantes mais transmissíveis.
Outro fator que pode contribuir para a contaminação é o uso inadequado das máscaras, como quando se cobre apenas o queixo ou a boca e o nariz fica exposto. “Não faz sentido, não dá segurança e ainda passa a falsa sensação de proteção, o que é ainda pior. Dessa forma, a pessoa vai relaxar das outras medidas e aumentar a chance de se autocontaminar”, alerta.
Quanto ao tipo de máscara, estudos apontam que todos os tipos oferecem alguma proteção. O médico ressalta que as cirúrgicas (descartáveis) possuem filtro e são mais recomendadas ao público em geral. “Já o modelo N95 deve ser utilizado por profissionais de saúde que lidam com aerossóis – partículas suspensas no ar – e pacientes com covid”, esclarece.
Prevenção – Petrúcio Sarmento reforça que o papel da vacina é evitar os casos mais graves e hospitalizações. “A vacina não vai impedir 100% da transmissão. Assim como na gripe, pode haver a necessidade de ter a população imunizada anualmente no início do inverno, para reduzir os casos graves”, explica.
De acordo com o médico, quando a pandemia for controlada, a covid deverá ocorrer de forma cíclica e se tornar endêmica em algum período do ano, assim como a influenza e o H1N1. “A principal diferença, que traz preocupação, é que existem as variantes, como a Delta, que transmitem com muita rapidez”, destaca, reforçando a necessidade de manter os cuidados básicos de higiene, uso de máscara e distanciamento social.
Sobre a Unimed JP – Com 49 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além de mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 150 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano. Acesse www.unimedjp.com.br.
Paraíba
Vacina oral da poliomielite será substituída por dose ainda mais segura e eficiente na Paraíba
O Ministério da Saúde vai substituir as duas doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como gotinha, por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP) que é injetável, de modo que o esquema vacinal contra a doença será exclusivo com VIP. A mudança se dará até o dia 4 de novembro e alcançará a Paraíba e todos os Estados brasileiros.
O Brasil tem se destacado positivamente no avanço das coberturas vacinais, mesmo após enfrentar declínios desde o ano de 2016. E a vacinação contra a poliomielite no país é uma das causas do resultado positivo. Segundo dados da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), até o momento, a Paraíba já atingiu 86% de cobertura da VIP. Em 2023, o estado alcançou 87,58%.
A decisão foi baseada em critérios epidemiológicos, evidências científicas sobre a vacina e recomendações internacionais para deixar o esquema vacinal ainda mais seguro. Países como os Estados Unidos e nações europeias já utilizam esquemas vacinais exclusivos com a VIP.
A substituição no Brasil foi amplamente discutida em Reunião da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI) e recebeu aval do colegiado. A decisão contou com a participação dos representantes de sociedades científicas, com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e acompanhamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O esquema vacinal atual contempla a administração de três doses da VIP aos 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço da VOPb, a gotinha, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A partir de 4 de novembro, com a VOPb deixando de ser utilizada, será necessária apenas uma dose de reforço com VIP, aos 15 meses de idade, de modo que o esquema vacinal com o referido imunobiológico será:
- 2 meses – 1ª dose
- 4 meses – 2ª dose
- 6 meses – 3ª dose
- 15 meses – dose de reforço
O Ministério da Saúde já enviou recomendações aos estados para que desenvolvam ações e preparem seus respectivos municípios para a retirada da VOPb e a substituição das doses de reforço.
A nova estratégia para uso da VIP é mais um passo na erradicação da poliomielite no Brasil. O país está há 34 anos sem a doença e contabiliza 47 anos de sucesso de uso da VOP nas estratégias de vacinação no combate contra a poliomielite desde que foi introduzida de forma oficial em 1977.
E o Zé Gotinha, continua?
Criado nos anos 1980, o Zé Gotinha é uma marca da luta contra a poliomielite. Mas o personagem entrou em campo também para alertar sobre a prevenção de outras doenças imunopreveníveis, como o sarampo. Portanto, ele continua trabalhando em prol da imunização.
O Zé Gotinha se tornou um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante no processo de educação e combate às notícias falsas. Não por acaso, a mascote da imunização venceu, no início de 2024, o prêmio oferecido às melhores figuras do universo digital na categoria Brand Persona, do iBest. O personagem já atuou diversas vezes para mobilizar e incentivar a vacinação. Isso surtiu resultados positivos: em 2023 foi registrado crescimento da cobertura vacinal de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil em relação a 2022 – avanços que fizeram com que o Brasil saísse do ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo.
Saiba quais são as vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação
Paraíba
Modernização de espaços comerciais de Mamanguape é compromisso de campanha de Eduardo
O candidato à Prefeitura de Mamanguape, Eduardo Brito (Solidariedade), utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (16/09) para apresentar mais um compromisso de campanha à cidade.
O foco do prefeitável desta vez é a modernização e reestruturação dos espaços comerciais da cidade. Serão ações que promovam acessibilidade, mais conforto e atrativos com o objetivo de ampliar o desenvolvimento econômico local. Eduardo também garantiu criar um calendário de eventos com feiras e exposições para fortalecer o comércio.
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Paraíba
TSE e Ministério da Justiça se unem para que PRF garanta livre circulação de eleitores no dia do voto
Com o objetivo de proibir bloqueios nas estradas que dificultem o acesso das eleitoras e dos eleitores aos locais de votação, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinaram, nesta quinta-feira (19), a Portaria Conjunta nº 1, de 2024. O evento ocorreu no Espaço Ministro Sepúlveda Pertence, no edifício-sede do TSE, em Brasília.
O documento estabelece regras específicas para a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que é subordinada ao Ministério da Justiça, nos dias 6 e 27 de outubro, datas do 1º e do 2º turno das Eleições Municipais de 2024.
De acordo com a ministra Cármen Lúcia, a portaria conjunta tem o “objetivo de não permitir que o Estado atrapalhe o direito fundamental de todo mundo, que é o direito de livremente se locomover para chegar ao local de votação e exercer, igualmente, livremente, o direito de voto”.
“A vida é aprendizagem, aprendemos que o Estado tem que assegurar a livre circulação nas estradas, nas rodovias, ruas, praças deste país, até porque a praça é do povo. Entretanto, experiências contrárias à democracia nos levam a ter que adotar esse tipo de providência para que o eleitor tenha a garantia, a segurança e a tranquilidade de que, no dia das eleições, ele circulará livremente”, afirmou a magistrada.
Passo civilizatório
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que a parceria entre o TSE e o Ministério é um passo civilizatório para respeitar a livre circulação das eleitoras e dos eleitores nos dias das eleições, amparada pelos princípios republicano, federativo e democrático estabelecidos na Constituição Federal.
“É obrigação do Estado, por meio das suas forças de segurança, formadas pela PRF, Polícia Federal, Polícia Penal Federal e Força Nacional, garantir a livre circulação das cidadãs e dos cidadãos eleitores durante o período eleitoral. Não veremos a repetição dos vergonhosos atos que ocorreram no passado recente, em que os eleitores foram impedidos, pelo esforço do próprio Estado, de se locomover livremente até o local das eleições”, declarou o ministro.
As medidas
Confira as principais medidas da Portaria Conjunta nº 1/2024 para atuação da PRF nos dias 6 e 27 de outubro:
- não poderá dificultar a livre circulação de eleitoras e eleitores, sendo vedada a realização de bloqueios de rodovias federais para fins meramente administrativos ou para apuração de descumprimento de obrigação veicular;
- a abordagem de veículos e condutores será legítima, se motivada ao impedimento do tráfego de veículos em condições comprovadamente caracterizadoras de infração de trânsito e que coloquem em risco as pessoas no momento da realização da operação;
- em qualquer hipótese que não o flagrante desrespeito às regras de segurança no trânsito ou de prática de crime, eventual necessidade de bloqueio de rodovias federais, nos dias 6 e 27 de outubro de 2024, deverá ser comunicada à Presidência do respectivo tribunal regional eleitoral (TRE) em tempo hábil, acompanhada da justificativa da escolha do local e da finalidade do bloqueio, com a indicação de rotas alternativas garantidoras da livre locomoção das pessoas.