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Partidos de oposição discutem estratégias para o 7 de setembro

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Lideranças de partidos de oposição devem se reunir nesta quarta-feira (1) para discutir uma estratégia conjunta para o dia 7 de setembro, quando estão marcadas manifestações de grupos bolsonaristas em diversas capitais do país. A reunião será no gabinete do líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ).

Os oposicionistas estão preocupados com as manifestações e a expectativa é de que os partidos peçam aos militantes de oposição que evitem as ruas no dia da Independência e que, sobretudo, evitem confrontos com os grupos que apoiam o governo Jair Bolsonaro.

O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected].

A estratégia adotada pelos bolsonaristas de concentrar os atos em Brasília e em São Paulo deve surtir um efeito cênico que irá impressionar. Caravanas de apoiadores do governo estão sendo organizadas para ir às duas cidades. Com isso, sem a dispersão em vários pontos, a expectativa é que as manifestações tanto em Brasília como em São Paulo sejam grandes. E que aí possa haver uma grande disposição de confronto, cuja recomendação deverá ser para que seja evitada.

Day After do 7 de setembro

Especulações e hipóteses sobre o que poderá acontecer após as manifestações do 7 de setembro eram o principal tema nas conversas no Congresso durante a terça-feira (31).

O desejo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e dos partidos do Centrão é de que Bolsonaro consiga fazer manifestações expressivas, mas não grandes demais, e pacíficas. Isso mais ou menos manteria o cenário atual, no qual o presidente tem força política nas ruas, mas depende do Centrão para garantir sua estabilidade política. Uma situação em que o presidente se mantém refém do grupo.

Se as manifestações forem muito expressivas, Bolsonaro pode se sentir vitaminado a aumentar a sua escala de agressões aos poderes. Se forem inexpressivas, podem precipitar um abandono de grupos em torno do governo e vitaminar as chances da oposição e de construção de uma terceira via.

As maiores preocupações, porém, estão em torno da possibilidade de acontecerem atos graves de violência. Políticos ouvidos pelo Congresso em Foco avaliam que isso poderia precipitar a necessidade de algumas atitudes como obrigar Arthur Lira a tirar da gaveta um dos mais de cem pedidos de impeachment. Outra hipótese é levar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a julgar processo de cassação da chapa Jair Bolsonaro/Hamilton Mourão.

Esse segundo cenário levaria à convocação de uma eleição indireta, pelo Congresso Nacional, para eleição de um presidente com mandato-tampão até as eleições do ano que vem. Uma opção que poderia também agradar a Arthur Lira. Ele poderia ser favorito em uma disputa congressual como essa.

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Eleições 2024: eleitores não podem ser presos a partir desta terça

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Redação do Portal da Capital

Os eleitores não poderão ser presos ou detidos a partir desta terça-feira (01/10), cinco dias antes do primeiro turno das eleições municipais de 2024, que será realizado no próximo domingo (06/10). A medida valerá até terça-feira (08/10), 48 horas após o encerramento da eleição.

De acordo com o Código Eleitoral (Lei 4.737/1965), no Artigo 236, as exceções são para prisão em flagrante delito; em virtude de sentença condenatória por crime inafiançável; ou por desrespeito a salvo-conduto.

No caso de detenção nesse período, a pessoa será imediatamente conduzido à presença do juiz competente, que verificará a legalidade da prisão. Caso o crime não se encaixe em uma das três situações citadas, a prisão será relaxada.

O mesmo artigo também prevê que os mesários e candidatos não podem ser detidos ou presos, salvo em razão de flagrante, pelo período de 15 dias antes da eleição, em vigor desde 21 de setembro.

Exceções

O Código de Processo Penal define, no Artigo 302, o flagrante como quem for surpreendido cometendo o crime, acabou de cometer, perseguido logo após o delito, ou encontrado ainda com as provas do crime, por exemplo: com armas, que indiquem possibilidade de ter sido o autor.

Já a sentença criminal condenatória é o ato do juiz que encerra o processo criminal em 1ª instância e impõe penalidade ao acusado. No entanto, a sentença pode ser objeto de recurso. A lei considera como crimes inafiançáveis, entre outros, a prática do racismo e de injúria racial; a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os crimes hediondos.

Por fim, o salvo-conduto serve para garantir a liberdade de voto. Eleitores que sofrerem violência moral ou física com objetivo de violar seu direito a votar podem obter a garantia, que pode ser expedida por juiz eleitoral ou presidente da mesa de votação. Quem desobedecer a ordem de salvo-conduto pode ser preso por até cinco dias, mesmo não sendo preso em flagrante.

Segundo turno

Nos municípios onde houver segundo turno, a ser realizado no dia 27 de outubro (último domingo do mês), a partir do dia 22 até 29 de outubro, nenhuma pessoa não poderá ser presa ou detida, com exceção dos casos de prisão em flagrante delito, no cumprimento de sentença criminal condenatória por crime inafiançável; ou por desrespeito ao salvo-conduto.

A Constituição Federal e a Resolução TSE nº 23.734/2024 determina que, somente em cidades com mais de 200 mil eleitores aptos a votar, os candidatos poderão disputar o segundo turno, caso nenhum deles tenha sido eleito por maioria absoluta (metade mais um dos votos válidos) na primeira fase da eleição.

Com essa condição da Lei eleitoral, dos 5.569 municípios que participarão das eleições 2024, 103 localidades têm a possibilidade de ter uma segunda etapa do pleito para a prefeitura municipal.

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Hugo Motta inicia conversações com MDB e partidos de esquerda na corrida pela Presidência da Câmara

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) iniciou conversações com o MDB e até com partidos de esquerda na corrida pela Presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília.

O paraibano foi até o Estado de São Paulo, na quinta-feira (26/09) para participar de encontros com parlamentares do MDB e da ala esquerdista na tentativa de ampliar o leque de apoio e se consolidar como favorito na disputa.

Hugo Motta é o candidato do atual presidente, Arthur Lira (PP-AL) e a eleição ocorrerá em fevereiro de 2025.

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Fraudadores aplicam golpe em pensionistas das Forças Armadas usando o nome da PGJM

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Redação do Portal da Capital

Golpistas estão fazendo contato com pensionistas das Forças Armadas a fim de aplicar golpes. Esta é a segunda vez que o nome da Procuradoria-Geral de Justiça Militar (PGJM) é utilizado nesse tipo de fraude. Ao mesmo tempo em que abriu investigação para apurar responsabilidades, o Ministério Público Militar (MPM) alerta os militares da ativa e reformados para que se previnam contra a prática fraudulenta. O MPM e suas Procuradorias de Justiça Militar não solicitam pagamentos, depósitos ou transferência de valores.

Na denúncia mais recente recebida pela PGJM, familiares reportaram que pensionista foi contatado por meio do aplicativo WhatsApp por pessoa que se identificava como sendo o procurador-geral de Justiça Militar. A foto utilizada pelo golpista, porém, pertence a outra pessoa. O número de telefone utilizado também é diverso do correto. No contato, o golpista solicitou o pagamento de diversas taxas para a garantia do andamento de uma suposta ação de restituição de benefícios.

A divulgação da fraude pelo MPM tem como objetivo evitar que pensionistas militares se tornem vítimas dos golpistas, esclarecendo que o

Os membros e os servidores do Ministério Público Militar não entram em contato com militares da ativa ou reformados para solicitar qualquer tipo de pagamento.

Caso passe por situação semelhante, entre em contato com a Ouvidoria do MPM e relate o ocorrido para o Ministério Público Militar. Clique aqui e acesse algum dos canais da Ouvidoria do MPM.

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