A obesidade é um problema crônico que afeta uma em cada quatro pessoas acima dos 18 anos no Brasil, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O tema ainda costuma ser visto como tabu porque as pessoas têm poucas informações a respeito das opções para combatê-la. “Muitos sofrem porque não têm alguém para esclarecer as possibilidades de tratamento, com medicamentos, dieta e, quando indicado, cirurgia. É fundamental a busca por um especialista”, explica o cirurgião bariátrico e metabólico Geraldo Camilo Neto, médico cooperado da Unimed João Pessoa.
Um dos tratamentos é a cirurgia bariátrica, que deve ser realizada a partir de rigorosa avaliação médica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2019 foram realizados mais de 68 mil procedimentos, o que representa 0,5% da população de portadores de obesidade grave, com indicação de tratamento cirúrgico.
“A bariátrica é indicada para o paciente que já tentou realizar o tratamento clínico com medicamentos e não obteve sucesso. Outros indicadores para a intervenção cirúrgica são pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 ou entre 35 e 40 quando há comorbidades relacionadas à obesidade”, ressalta o médico.
Técnicas – Dois tipos de bariátrica são mais comuns no Brasil. A Bypass consiste em grampear o estômago para reduzir o tamanho a um reservatório que fica com 20 a 30 ml de volume e há o desvio do trânsito intestinal em formato de Y. Já na técnica Sleeve, o estômago é transformado em um tubo com 80 a 100 ml de volume e o paciente deixa de produzir a substância grelina, responsável pela estimulação do apetite. “Ambas são feitas de forma segura, por videolaparoscopia, que é quando uma câmera é introduzida através da parede abdominal e os órgãos manipulados por pinças. Desta forma, os procedimentos são minimamente invasivos”, explica Geraldo Camilo Neto..
Segundo o médico, é fundamental o acompanhamento multidisciplinar no pré e no pós-operatório. “O candidato passa por uma consulta com o cirurgião bariátrico especialista para avaliar o histórico de saúde e determinar se ele se enquadra nos critérios. Em seguida, é encaminhado para uma equipe multidisciplinar com endocrinologista, psicólogo, nutricionista e, quando necessário, outros profissionais. Por fim, ele passa por uma nova avaliação com o cirurgião, na qual é definida a técnica de cirurgia que será utilizada”, pontua.
Cuidados – A bariátrica requer profundas mudanças no estilo de vida, como reeducação alimentar, atividade física regular e acompanhamento de nutricionistas e psicólogos. “O ganho de peso é uma das complicações tardias que mais preocupa. Estima-se que cerca de 20% voltam a ganhar peso por conta da dificuldade em aderir às mudanças necessárias”, destaca Geraldo Camilo Neto..
As pessoas que apresentam quadro de obesidade leve, com IMC entre 30 e 35, com histórico de depressão e abuso de substância, não devem se submeter ao procedimento, orienta o especialista. “O pré-operatório é muito rigoroso e o paciente é submetido a diversas avaliações que são fundamentais para manter o procedimento seguro e evitar que pessoas sem condições psicológicas ou físicas realizem a cirurgia”, alerta.
Sobre a Unimed JP – Com 49 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além de mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 150 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano. Acesse www.unimedjp.com.br.
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