O deputado federal paraibano Wellington Roberto, líder do PL na Câmara, em Brasília, deverá usar a força política mais uma vez para manter o atual presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) no cargo.
Rolim, que é publicamente apadrinhado por Roberto, já conta com a influência política do paraibano para assumir o quarto mandato seguido à frente do comando da Instituição.
Romildo, caso permaneça na presidência do BNB, derrubará três pré-candidatos ao cargo neste ano: Anderson Possa, Hailton Torres e Andrade Costa.
A motivação principal acerca da preferência pelo nome de Romildo Rolim é um contrato com valor superior a R$ 1 bilhão para o CrediAmigo que é operacionalizado pelo Instituto Nordeste Cidadania (Inec) e tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito a milhares de empreendedores pertencentes ao setor formal ou informal, que desenvolvem atividades relacionadas à produção, comercialização de bens e prestação de serviços.
Oficialmente, Rolim deve deixar o comando da instituição já no fim deste mês de agosto e só poderá permanecer caso haja manobra política, uma vez que o estatuto do BNB prevê que integrantes da Diretoria Executiva devem ser submetidos ao limite de três mandatos consecutivos, de até dois anos cada.
A gestão do atual presidente é tida como uma dos melhores que a Instituição já teve, uma vez que, sob seu comando, o BNB conquistou diversos resultados positivos, inclusive em tempos de crise financeira provocada pela pandemia do vírus da Covid-19, através da concessão de crédito.
Poder
O deputado Wellington Roberto é apontado como referência de força e poder político na gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sendo, inclusive, um dos maiores beneficiados pelo ‘orçamento secreto’ ao ter conseguido indicar, sozinho, um valor total de R$ 80.000.000,00 (oitenta milhões de reais).
Wellington, ao lado do também deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos), é apontados pela imprensa nacional como um dos mais importantes operadores dos bastidores do poder, na Câmara Federal, em Brasília.
A influência de Roberto é tão grande que, segundo a imprensa nacional, até o seu mau humor já chegou a ser apontado como fonte de crise política na Capital Federal.