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Paraíba

Assembleia Legislativa realiza sessão especial para debater proposta de reforma tributária

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quinta-feira (19), uma Sessão Especial para debater a proposta de reforma tributária que está em tramitação no Congresso Nacional. O evento, realizado do forma remota, foi proposto pelos deputados Jeová Campos e Estela Bezerra e contou com a presença de parlamentares, representantes de entidades e profissionais das áreas de fiscalização, arrecadação e gestão tributária, além de sindicatos e pesquisadores.

O deputado Trócolli Júnior, o presidente do Sindifisco, Manoel Isidro dos Santos; o professor da UFPB, Carlos Pedrosa Júnior; o diretor de relações internacionais da Fenafisco, Francelino das Chagas; e o representante da Fenafim, Artur Matos também também participaram da sessão especial.

“Nós temos o país que é o segundo, entre 180 países, com maior concentração de renda, onde 1% da população do Brasil concentra as maiores riquezas. Então, não existem tributos sobre as grandes riquezas, nem sobre patrimônio e nem sobre heranças e temos uma política tributária regressiva, onde o mais pobre, o trabalhador, paga mais, e os mais ricos têm uma participação mínima, residual, dentro da carga tributária”, ressaltou Estela Bezerra, que presidiu a sessão.

Jeová Campos destacou a importância em debater a temática, que segundo ele, provocará uma mudança profunda na tributação do consumo, em todos os níveis da Federação. Ele ressaltou que as atenções da discussão se concentraram na PEC 45/2019, em tramitação na Câmara, na PEC 110/2019, em tramitação no Senado Federal, e no projeto de lei 3.887/2019, apresentado em julho deste ano pelo Poder Executivo.

O professor doutor, Eduardo Fagnani, fez uma exposição para explicar o Projeto de Reforma Tributária e afirmou que o Brasil está na contramão do que acontece com os países capitalistas centrais, com menos desigualdade. “A carga tributária no Brasil não é alta, em comparação à média internacional, levando em consideração a divisão igualitária de riquezas. Mas, é muito alta para os pobres e para a classe média. Sabe por quê? Porque jamais se avançou no sentido de tributar as altas riquezas e as altas rendas”.

Segundo Fagnani, de tudo o que nós arrecadamos, cerca da metade vem do consumo; nos Estados Unidos, 17% vem do consumo. Por outro lado, nós tributamos pouco a renda: 18,3%; enquanto os Estados Unidos tributa 49.1%. Quer dizer: a nossa pirâmide é o contrário. Tributação sobre consumo penaliza o pobre, porque abocanha uma parcela maior da renda o pobre. Há estudos que mostram que 40% da renda dos mais pobres é capturada por imposto. Por isso, qualquer reforma tributária no Brasil tem que reduzir tributação de consumo e aumentar tributação sobre renda”, disse.

O deputado federal Wilson Santiago, representando a bancada federal paraibana, disse que o ‘bolo’ da reforma fiscal é um só: todos querem ganhar, ninguém quer perder. O parlamentar revelou que já existem 33 destaques modificativos na Consultoria Técnica da Câmara e chegou a antecipar o seu voto contrário ao projeto, especialmente porque ele, com algumas propostas em discussão projetam uma redução na ordem de R$ 10 bilhões no repasse do Fundo de Participação para Estados e municípios.

A concentração de renda faz parte da política atual do país, no entendimento do vereador Marcus Henrique , representante da Câmara Municipal de João Pessoa na sessão. Segundo ele, as reformas que aconteceram até agora: a trabalhista e a previdenciária, subtraíram direitos dos trabalhadores e quando “a gente percebe o número em que você aumenta 7% todos os milionários e você deduz em 10% todos os miseráveis do nosso país, a concentração de renda ela é latente e por isso precisa de uma reforma agora. Uma reforma em que seja realmente completa. Estão tirando a proteção social da classe trabalhadora”, observou.

O auditor fiscal Almir Nóbrega fez uma analogia de uma declaração do ex-presidente Lula, quando afirmava sua luta em defesa de o cidadão brasileiro ter direito às três refeições diárias. “Imagine que hoje um salário mínimo dá para comprar 11 botijões de gás. Com a tributação em cima do consumo, imagina que o café da manhã, o almoço e o jantar de quem ganha salário mínimo só vai dar para tomar o café o equivalente a 6,6 botijões. Isto é um absurdo que não podemos aceitar”, declarou.

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Paraíba

Comissão de Educação da ALPB debate regulamentação do uso de celulares em salas de aula

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A Comissão de Educação, Cultura e Desportos da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, na segunda-feira (25/11), reunião para discutir a utilização de celulares e dispositivos eletrônicos em salas de aula nas escolas da rede pública e privada do estado.

O evento reuniu representantes dos seguimentos da área da Educação, Sindicato dos professores da rede particular e da rede pública, conselho da educação, secretaria de educação e diversas entidades da área, que se uniram para debater uma proposta de projeto de lei, de autoria da presidente da Comissão de Educação, a deputada Cida Ramos, que deve ser apresentada no ALPB. A proposta visa regulamentar o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos nas unidades escolares.

Cida Ramos, que também propôs a realização da reunião, destacou a importância da discussão, ressaltando que a presença constante dos celulares nas aulas pode prejudicar o aprendizado dos estudantes. “Precisamos criar um ambiente propício à educação, onde os alunos possam se concentrar plenamente no conteúdo abordado. A tecnologia é uma aliada, mas seu uso indiscriminado pode ser um fator de distração”, afirmou.

Segundo a deputada, estudos indicam que mesmo a mera presença do telefone pode reduzir a capacidade cognitiva, resultando em uma menor retenção de informações e notas mais baixas.

Durante a reunião, os participantes apresentaram diferentes pontos de vista sobre o tema. Alguns defendem que a proibição total pode ser excessiva, sugerindo que a tecnologia poderia ser utilizada como ferramenta pedagógica quando bem orientada. Outros argumentaram que a disciplina no uso dos dispositivos é fundamental para garantir um melhor aproveitamento das aulas.

O professor Felipe Baunilha ressaltou que na Paraíba já existe lei que proíbe a utilização de celulares sem fim pedagógico na escola. “Porém, o fato de existir uma lei proibindo não faz com que os estudantes parem de utilizar o celular. Então, é muito mais um elemento que a gente precisa debater e regulamentar as formas de utilização da tecnologia para potencializar a aprendizagem. E não uma mera proibição, pois a proibição não resolve as questões sociais cadentes”, destacou.

Também foram discutidos possíveis mecanismos para implementar a proposta nas escolas, como campanhas de conscientização sobre o uso responsável da tecnologia e alternativas para integrar os dispositivos às práticas educativas sem comprometer o aprendizado.

Os membros da Comissão definiram como pauta continuar o diálogo com a sociedade e órgãos educacionais para encontrar soluções equilibradas que atendam às necessidades dos alunos e das instituições de ensino.

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Paraíba

Campina está entre as três cidades mais bem colocadas no índice de desafios das gestões municipais

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Em um estudo realizado pela Macroplan Analytics, Campina Grande apareceu como terceira melhor colocada, no Nordeste, considerando os desafios das gestões municipais. O levantamento considera as 100 maiores cidades do Brasil, que representam 38,6% da população do país.

Em 53° lugar, a cidade é superada, na região, apenas, por Fortaleza-CE, em 51°; e Petrolina-PE, em 49°. As estatísticas comparam dados dos últimos 10 anos. Nesse período, a Rainha da Borborema avançou 36 posições nos critérios relacionados à Segurança, 14 em Saúde, duas posições em Educação e regrediu oito em Saneamento e Sustentabilidade, embora seja o índice onde a cidade ocupa a melhor posição, sendo a trigésima colocada.

São 15 itens avaliados, divididos entre os quatro temas principais. De maneira geral, Campina Grande saltou seis posições na última década, tendo como principal destaque, a cobertura da Atenção Básica em Saúde. Neste quesito, a cidade está em 1° lugar, com 100% da população assistida.

O Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), é uma ferramenta desenvolvida pela Macroplan Analytics, que usa dados e inteligência estratégica para auxiliar nas ações e decisões das gestões municipais.

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Republicanos da Paraíba anunciam apoio à reeleição do vereador Dinho na Câmara de João Pessoa

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O Partido Republicanos da Paraíba, sob a coordenação estadual e municipal dos deputados federais Hugo Motta e Wilson Santiago, declarou apoio à reeleição do vereador Dinho para a presidência da Câmara de Vereadores de João Pessoa, para o biênio 2025/2026. A reunião contou com a presença de vereadores do partido e outras lideranças locais.

Durante o encontro, os vereadores Marcílio do HBE, Marmuthe, Mikika Leitão, Toinho Pé de Aço e Valdir Trindade se reuniram com Dinho para discutir estratégias e fortalecer o compromisso do partido em torno da sua candidatura. O secretário executivo de Turismo de João Pessoa e tesoureiro estadual do Republicanos, Luiz Júnior, que representou o presidente Hugo Motta, também participou da reunião, reforçando a união do partido em prol da reeleição do vereador.

Luiz Júnior destacou a importância da continuidade da liderança de Dinho na Câmara. “Ele tem demonstrado um trabalho exemplar na gestão e é fundamental que tenhamos uma voz forte e comprometida à frente da Câmara Municipal”, afirmou o secretário.

Dinho expressou sua gratidão pelo apoio dos colegas e reafirmou seu compromisso em continuar promovendo ações que beneficiem a população. “Juntos, podemos avançar ainda mais em projetos que melhorem a vida dos cidadãos de João Pessoa”, declarou o vereador.

O apoio do Republicanos é visto como um passo estratégico nas articulações políticas para as eleições da presidência da Câmara, que ocorrerão no início do próximo ano. Com uma base sólida e unida, Dinho se posiciona como um forte candidato à reeleição.

A expectativa é que essa aliança fortaleça não apenas a candidatura de Dinho, mas também a atuação do Republicanos na Câmara Municipal, contribuindo para um ambiente político mais colaborativo e voltado para as necessidades da população.

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