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Congresso Nacional barra ações de iniciativa popular

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O Congresso Nacional não tem dado muita atenção ao que pensam os eleitores. Ou, pelo menos, aos mais de 5 milhões deles que se manifestaram no Portal E-Cidadania, do Senado Federal. Prova disso é que as propostas com mais sinalização favorável no site — para reduzir o número de parlamentares nas casas legislativas e acabar com o auxílio-moradia de políticos e magistrados — nem sequer entraram em discussão este ano, revela reportagem de Juliana Cipriani, do Correio Braziliense.

No topo das propostas está a de emenda à Constituição (PEC 106/15) que reduz o número de senadores em um terço e o de deputados federais em 25%. A matéria, que teve 1,7 milhão de apoiamentos, está parada com o relator Romero Jucá (PMDB-RR) desde março, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.

Pelo texto de autoria do senador Tião Viana (PT-AC), o número de deputados federais cairia de 513 para 385 e o de senadores, de 81 para 54. O principal ganho seria a redução dos gastos públicos. Só de salário, cada um dos parlamentares custa aos cofres públicos R$ 33.763 por mês. Eles fazem jus ainda ao cotão parlamentar, que varia de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil mensais para reembolso de despesas. Para pagar os funcionários comissionados do gabinete cada um tem direito a mais R$ 101,9 mil.

Num cálculo simples, se a proposta fosse aprovada, a redução de 155 parlamentares representaria uma economia de pelo menos R$ 25,7 milhões por mês para os cofres públicos. Em defesa do texto, Viana diz que é possível exercer as funções típicas do Poder Legislativo com uma estrutura mais enxuta em ambas as casas, “sem prejuízo da representatividade popular”.

A ideia de acabar com o auxílio-moradia para parlamentares e magistrados tem mais de 700 mil adesões, mas, apesar do apoio, também não foi para frente. Proposta de Emenda à Constituição de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) aguarda designação de relator na CCJ do Senado. O texto estabelece que os membros de poder e detentores de mandatos eletivos, ministros e secretários serão remunerados exclusivamente por subsídio, sendo vedado o acréscimo de qualquer gratificação, abono, prêmio, verba de representação, “bem como o pagamento de auxílio-moradia ou equivalente”.

Auxílio-moradia
Atualmente, além dos salários de R$ 33,7 mil, juízes, desembargadores, deputados e senadores recebem quase R$ 5 mil para pagar pela moradia. Em alguns casos, mesmo aqueles que têm casa própria fazem juz à verba, que acaba sendo uma forma de engordar o salário. Na justificativa, Randolfe Rodrigues cita o clamor popular e diz que a vantagem “nada mais é, nos dias atuais, do que uma espécie de fraude e de ampliação irregular dos gastos públicos, bem como de aumento de privilégios daqueles agentes públicos que já têm remuneração muito acima da dos brasileiros comuns”.

Na sequência do ranking de sugestões e propostas com maior adesão está a anistia ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no processo que ele sofre no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de incitação ao estupro. Ele foi denunciado por dizer que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada por ela ser “muito feia”. Entre as 444,8 mil pessoas que se manifestaram, as posições estão quase empatadas: 223,4 mil são favoráveis à anistia e 221,4 mil, contrários.

Outro texto com mais engajamento é a proposta de escola sem partido. A maioria dos 410,7 mil que participaram se posicionou contrária ao projeto, que pretende restringir os assuntos a serem tratados pelos professores em sala de aula, impedindo que eles promovam suas ideologias particulares, incitem estudantes a participarem de protestos e denigram os alunos que pensem de forma distinta.

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

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