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Paraíba

Ação do MPT condena a UFPB a criar brigada de incêndio

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Após receber denúncia, o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) ajuizou uma Ação Civil Pública contra a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) por descumprir normas de saúde, segurança e medicina do trabalho, no campus I, em João Pessoa.

De acordo com o MPT, a denúncia recebida, no ano passado, foi sobre a prática de diversas irregularidades relacionadas à saúde e segurança do trabalho, nas obras do campus I, o que configura risco a trabalhadores e servidores que laboram no local, bem como a alunos, professores e pessoas da comunidade em geral que frequentam clínicas e outras dependências da UFPB.

Na ocasião da denúncia, a UFPB foi notificada para se manifestar sobre os fatos narrados, tendo a ré confessado que as irregularidades denunciadas eram verídicas. Conforme a investigação, o MPT, passados quase seis meses, oficiou a universidade para que apresentasse informações sobre a efetivação das providências referidas na sua manifestação, bem como determinou que o analista pericial comparecesse à autarquia, a fim de verificar se as ilegalidades denunciadas ainda persistiam, fato confirmado, in loco, pelo analista pericial.

“Há que se considerar a existência de uma coletividade de trabalhadores terceirizados que prestam serviços na UFPB, aos quais deve ser assegurado o direito a um meio ambiente de trabalho seguro, mediante a observância das normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde”, afirma o MPT na ação, de autoria do procurador do Trabalho Paulo Germano Costa de Arruda.

Providências

O MPT ressalta que, de fato, já foram tomadas algumas providências pela UFPB para sanar as irregularidades apontadas, a exemplo do levantamento da quantidade de extintores necessários à segurança e proteção do meio ambiente laboral da UFPB e, após o referido levantamento, a aquisição pela ré, em 25/05/2017, 26/05/2017 e 06/06/2017, dos ditos extintores.

“Não há notícias, no entanto, do término do mapeamento iniciado, em 03/07/2017, das áreas onde existe a necessidade de colocação de extintores no campus da UFPB, bem como do início do processo de planejamento e implantação da Brigada de Emergência, que se encontrava em andamento no dia 20/06/2017, mais precisamente na etapa de dimensionamento, até porque seu funcionamento está condicionado à adequação de estrutura física da UFPB e à aquisição de proteção contra incêndios”, pontuou o MPT.
120 dias – É o prazo máximo estipulado pela Justiça para o cumprimento de todas as obrigações pela UFPB, a contar da notificação da ré, sob pena de multa de R$ 200,00 por dia de descumprimento de cada obrigação, até o limite de R$ 10 mil por cada uma. Após cumpridas as obrigações, a UFPB deverá manter o cumprimento das obrigações impostas, sob pena de multa no valor de R$ 5 mil por cada descumprimento constatado.

“No Brasil, é frequente o Estado exigir das empresas privadas uma correção de conduta e, do seu lado, não fazer o dever de casa. Isto precisa acabar. Essa latente incoerência, não raro, tira dos agentes públicos a condição ética para trabalharem”. (Paulo Germano – Procurador do Trabalho)

A UFPB DEVERÁ:

1) Criar Brigada de Incêndio, no prazo de 30 dias, e mantê-la em funcionamento permanente, preparando-a para atuar na prevenção e no combate a princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente, em conformidade com a ABNT NBR 14276;

2) Fazer o levantamento, no prazo de 30 dias, das áreas onde existe a necessidade de colocação de extintores;

3) Realizar levantamento, no prazo de 30 dias, dos extintores existentes observando sua validade para possível recarga;

4) Adquirir extintores e mantê-los instalados permanentemente nas áreas mapeadas;

5) Efetuar e manter a devida sinalização dos locais onde se encontram os extintores, e instalá-los em locais de fácil visualização e acesso, e onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso;

6) Realizar levantamento, no prazo de 30 dias, das condições dos hidrantes existentes e, se for o caso, instalar e manter novos hidrantes nos locais necessários;

7) Manter os locais mapeados com extintores, hidrantes e mangueiras em perfeitas condições de uso.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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