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Paraíba

Assembleia lança Parlamento Jovem da Paraíba em Sessão Especial

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quinta-feira (12), uma Sessão Especial com o intuito de anunciar o lançamento do Parlamento Jovem da Paraíba e discutir iniciativas adotadas durante a programação do Agosto das Juventudes do Governo do Estado. Proposto pelo presidente da Casa de Epitácio Pessoa, Adriano Galdino, o evento contou ainda com a participação dos deputados Anísio Maia e Chió.

A sessão, que aconteceu de forma remota, foi feita em conjunto com a Secretaria da Juventude da Paraíba em alusão ao Dia Internacional da Juventude. O presidente Adriano Galdino afirmou que a Assembleia se mantém sempre aberta para ouvir os anseios da juventude e ressaltou que é preciso, além de escutar, aprender com os mais jovens para a construção de um futuro melhor para todos os paraibanos. “Estou muito feliz em dividir esse momento. Esta sessão tem o propósito de ouvir a juventude para construirmos uma Paraíba melhor e mais justa para todos. A juventude paraibana é forte e pode chegar aonde quiser, desde que haja preparo e capacidade para enfrentar seus desafios diante de um país que, socialmente, é muito injusto”, refletiu o presidente.

Para o deputado Chió, é necessário que o Poder Legislativo se mantenha atento às demandas da juventude para que sejam desenvolvidos e apresentados projetos que atendam as necessidades dos mais jovens. “É importante que a Casa esteja sensível as causas da juventude. O parlamento paraibano precisa debater cada vez mais com os jovens para que possamos desenvolver melhor nossos trabalhos na Assembleia”, argumentou Chió. “Cada fala desses jovens nos fortalece e nos ajuda a sonhar com um Brasil próspero e cheio de oportunidades”, concluiu o deputado.

O deputado Anísio Maia parabenizou o presidente Adriano Galdino pela proposta de uma sessão especial para ouvir a juventude paraibana. As políticas públicas direcionadas para os jovens, segundo Anísio, precisam de mais atenção e a juventude tem que ser envolvida em todos os níveis do poder público. “A juventude precisa ser ouvida no Brasil. Um país que não ouve a sua juventude não tem futuro. Esta reunião nos deixou atualizado e atualizado com os problemas dos mais jovens”, declarou Anísio.

O diretor Legislativo da Assembleia Legislativa da Paraíba, José Neto, explicou que o Parlamento Jovem surgiu em 2019 com o intuito de inserir o jovem no espaço político para que no futuro estes jovens estejam ainda mais integrados ao Poder Legislativo. “Por meio de um edital, os candidatos poderão se inscrever e farão uma redação que será analisada pela Secretaria Legislativa. Inicialmente, serão 12 deputados jovens, no entanto, em 2022, faremos um projeto ainda maior. Os itinerantes terão direito a assessores e os três melhores serão encaminhados para o Parlamento Jovem do Congresso Nacional”. Neto ressaltou ainda que a gestão atual se preocupa com a juventude e almeja que os jovens estejam integrados ao parlamento estadual. “Vamos fazer história aqui na Assembleia. Vamos trazer o jovem que nunca teve acesso a absolutamente nada quanto à po lítica e esse jovem vai entrar e ocupar espaços na Assembleia e certamente, um dia, irão testemunhar que o Parlamento Jovem lhes deu a oportunidades de tornarem-se deputados ou servidores da Assembleia”.

A secretária executiva de Estado da Juventude, Rafaella Camarense, destacou que o presidente Adriano Galdino demonstrou sensibilidade ao pôr em prática o Parlamento Jovem. “O lançamento do Parlamento Jovem me deixa muito entusiasmada. É necessário que a juventude paraibana participe da política. Fiquei muito feliz com essa notícia e tenho certeza que a juventude paraibana também”, comemorou Rafaella.

Representando a Secretaria de Estado da Educação, Bela Gama afirmou que a secretaria atua com o intuito de promover o protagonismo juvenil e a abertura da Casa de Epitácio Pessoa para os jovens os torna protagonistas na política paraibana. “Esta sessão com a Assembleia é de extrema importância. Nossos jovens tem sede de voz política e de ocupar espaços. Temos ações para trabalhar com o protagonismo e contra o preconceito, dando voz aos nossos jovens”, afirmou Gama.

A representante da Defensoria Pública do Estado, Marianne Fontenelle, exaltou a ideia de criação do Parlamento Jovem pela Assembleia Legislativa da Paraíba e pontuou que a Defensoria está a disposição para atuar ao lado do Poder Legislativo, atendendo demandas de interesse da juventude. “O Parlamento Jovem materializa o Estatuto da Juventude no que se refere aos meios de atribuir voz política aos jovens”, observou Marianne.

A Sessão Especial contou ainda com a participação do representante da Secretaria de Desenvolvimento e Articulação Municipal, José Henrique Peres; do representante do Serviço Pastoral de Migrantes do Nordeste, Diego Silva; do senhor Anderson Luís, representando a União da Juventude Socialista da Paraíba (UJS-PB); do diretor do Centro Cultural de Mangabeira, Júnior Mangueira; do gestor da Juventude do Município de Cubati, Noé Rozendo; além de membros da sociedade civil organizada.

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R$ 38 mi: Governo Federal descentraliza verba para retomada imediata da Operação Carro-Pipa na PB

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O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informa que descentralizou nesta terça-feira (26/11) o valor de R$ 38.096.775,00 para o Exército Brasileiro, para realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

Com isso, o programa poderá ser retomado imediatamente.

Criada em setembro de 2012, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, a Operação Carro Pipa atende atualmente 344 municípios na região do semiárido nordestino em situação de emergência ou calamidade pública com reconhecimento da Defesa Civil Nacional.

Com um papel crucial na vida de milhões de brasileiros que vivem na região do semiárido, a OCP é uma ação emergencial coordenada pelo MIDR e pelo Exército com o objetivo de garantir o acesso à água potável em municípios que sofrem com a escassez hídrica, um problema recorrente nessa região do País.

De 2023 a 2024, mais de 500 municípios foram atendidos. Atualmente, a operação abastece cerca de 34 mil cisternas coletivas, proporcionando acesso à água potável mensalmente para mais de 1,5 milhão de pessoas.

De janeiro a agosto deste ano, o Governo Federal investiu aproximadamente R$ 500 milhões para garantir a execução da OCP. No mesmo período, foram transportados 12 milhões de litros de água para essas comunidades, reforçando o papel da operação na mitigação dos efeitos da seca.

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Por aclamação: Adriano Galdino é reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

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O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi reeleito, por aclamação, para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (26/11), e irá comandar a Casa Legislativa durante o biênio 2025-2026.

A nova eleição ocorreu após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa.

A mudança do Regimento aconteceu depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada de Galdino como presidente da Casa Legislativa fosse oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, à época, a antecipação da dita eleição feriu “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

Na nova votação realizada nesta terça-feira, o único parlamentar ausente por motivos pessoais foi o deputado Wallber Virgolino (PL). Os outros 35 se fizeram presentes e votaram na reeleição de Galdino.

Além de Galdino (presidente), são componentes da nova Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão (1º vice-presidente), Cida Ramos (2ª vice-presidente) e Taciano Diniz (3º vice-presidente), Caio Roberto (4º vice-presidente), Tovar Correia Lima (1º secretário), Eduardo Carneiro (2º secretário), Anderson Monteiro (3º secretário), Jane Panta (4ª secretária), Sargento Neto (1º suplente), Galego de Sousa (2º suplente), Eduardo Brito (3º suplente) e Júnior Araújo (4º suplente), Wallber Virgolino (corregedor parlamentar), Branco Mendes (1º corregedor), Jutay Meneses (2º corregedor) e George Morais (4º corregedor).

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Justiça da PB dá prazo e Prefeituras terão que demitir servidores irregulares até o próximo sábado

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O Juízo da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga deferiu em parte as tutelas de urgência pedidas pelo Ministério Público da Paraíba e determinou que os Municípios de Boa Ventura e Serra Grande adotem medidas para corrigir irregularidades constatadas na contratação de servidores. Uma das providências que deverá ser adotada, até o próximo sábado (30/11), é a rescisão dos contratos temporários.

A decisão judicial também determina que os gestores deixem de prorrogar e/ou firmar novos contratos em relação a todos os contratados admitidos há mais de 24 meses, no caso de Boa Ventura, e há mais de um ano, no caso de Serra Grande. Além disso, os Municípios deverão se abster de firmar novos contratos temporários por excepcional interesse público com prazos que ultrapassem um ano, incluída a prorrogação.

Também deverão reduzir a quantidade de servidores contratados temporariamente de forma gradual, preservando a continuidade do serviço público. Até o próximo dia 30, o número de contratados por excepcional interesse público deverá ser reduzido em 50% e, até 31 de dezembro, em 75%. Em caso de descumprimento de cada uma dessas medidas, será aplicada multa diária de R$ 1 mil até o montante de R$ 100 mil.

Os pedidos liminares foram feitos pelo promotor de Justiça de Itaporanga, Charles Duanne Casimiro de Oliveira, nas ações civis públicas 0803957-91.2024.8.15.0211 e 0804010-72.2024.8.15.0211, propostas em face dos Municípios de Boa Ventura e Serra Grande, respectivamente.

Além dessas providências, o MPPB também requereu que os Municípios sejam obrigados a realizarem concurso público para provimento de cargos efetivos de necessidade permanente. Esse pedido não foi deferido pelo juiz João Lucas Souto Gil Messias, que entendeu ser necessária dilação probatória para saber sobre questões orçamentária e de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal para que não haja quebra da independência entre os poderes.

Investigação

As ações são desdobramentos dos inquéritos civis públicos 047.2023.000573  e 001.2022.061814, instaurados na Promotoria de Justiça de Itaporanga para investigar irregularidades nas contratações por excepcional interesse público em Boa Ventura e Serra Grande.

Conforme explicou o promotor de Justiça, foram identificados diversos vínculos contratuais temporários nos dois municípios, por período significativo de tempo  (alguns há mais de cinco anos), em desacordo com o ordenamento jurídico. “O acervo documental revela a prática contumaz e intencional de efetuar contratações precárias de pessoal, em desacordo com as Constituições Federal e Estadual”, disse.

Segundo ele, os dois Municípios violam a regra da obrigatoriedade de aprovação em concurso público para ingresso no serviço público, pois admitiram pessoal para o exercício de serviços não temporários, mas permanentes, afetos às finalidades próprias e à rotina da administração pública municipal.

Contratados x efetivos 

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o número de contratados supera e muito o número de servidores efetivos, o que levou o TCE a emitir alertas para que os Municípios corrigissem a ilegalidade.

Até abril deste ano, Boa Ventura possuía 152 servidores municipais contratados por excepcional interesse público e o Município de Serra Grande aumentou em 62,5% o número de contratados por excepcional interesse público, possuindo, até o final de 2023, 39 contratados. Conforme destacou o promotor de Justiça, essa situação afronta a ordem constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Foi constatado ainda que leis municipais que versam sobre as contratações temporárias de excepcional interesse público também estão eivadas de inconstitucionalidade, pois não atendem ao prazo de um ano estabelecido pelo STF (ADI 3.649-DF).

O promotor de Justiça destacou ainda que os Municípios não atenderam à recomendação ministerial expedida sobre a matéria, nem demonstraram interesse em celebrar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema, não restando outra alternativa ao MPPB a não ser a propositura das ações civis públicas, cujo mérito ainda será julgado.

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