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Aplicativo web ‘Maria da Penha Virtual’ será adotado nas Varas de Violência Doméstica da Paraíba

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Uma reunião por videoconferência, que ocorreu no final da tarde dessa quarta-feira (14), teve como pauta as tratativas para a implementação do aplicativo ‘Maria da Penha Virtual’ nas Varas com competência em violência doméstica de todas as comarcas da Paraíba. O encontro envolveu representantes da equipe administrativa da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça da Paraíba, da Presidência do TJPB, da Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal, da Defensoria Pública, da Secretaria Estadual da Mulher e da Diversidade Humana e da empresa Direito Ágil, responsável pela criação da ferramenta tecnológica.

Na reunião, o representante da empresa Direito Ágil, Rafael Wanderley, falou sobre o funcionamento do ‘Maria da Penha Virtual’, aplicativo web que possibilita à mulher em situação de violência doméstica e familiar fazer pedido de medida protetiva de urgência, diretamente ao juízo competente.

O equipamento, que já está em funcionamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi desenvolvido pela startup Direito Ágil, formada por pesquisadores do Centro de Estudos do Direito e da Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A equipe é integrada por um analista jurídico, um estudante de Direito e cinco estudantes de Sistemas da Informação.

O juiz auxiliar da Presidência do TJPB, Euler Paulo de Moura Jansen, destacou o fato de que não só os mecanismos estatais que compõem a Rede de Proteção à Mulher estão unidos, mas a própria sociedade reconhece a seriedade do problema da violência doméstica e familiar contra a mulher. “Há um só pensamento e empenho na busca de soluções e mecanismos para dar uma resposta mais eficiente à vítima, e esse aplicativo é um exemplo disso”, afirmou.

A juíza Caroline Silvestrinni Campos Rocha, coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica do TJPB, lembrou que esta era a segunda reunião sobre o tema; a primeira, com a apresentação e tratativas iniciais, ocorreu em 5 de julho, entre a equipe da Coordenação da Mulher do TJ e a Direito Ágil. “O aplicativo ‘Maria da Penha Virtual’ é mais uma opção, que se adapta às novas necessidades, para a vítima de violência solicitar, diretamente ao Judiciário, medidas protetivas de urgência”, pontuou.

Por sua vez, o também coordenador da Mulher em Situação de Violência Doméstica do TJPB, juiz Antônio Ribeiro Júnior, destacou a importância do aplicativo neste período de isolamento social, por causa da pandemia da Covid-19, pois permitirá à mulher vítima da violência buscar a garantia de sua integridade física/sexual, em razão de eventual agressão que sofra no ambiente doméstico.

“Ferramenta positiva e válida por possibilitar que a mulher faça o requerimento diretamente ao Judiciário, ou através da Defensoria Pública, de maneira sigilosa, pois não precisa baixar um aplicativo no celular, de forma que não deixa nenhum ícone aparente no aparelho celular dela, a ponto de que o agressor venha a ver e constatar que ela o denunciou”, explicou.

A magistrada Anna Carla Falcão da Cunha Lima Alves, coordenadora da Mulher do Tribunal de Justiça, disse que, por meio do aplicativo ‘Maria da Penha’, a mulher, vítima de violência doméstica, terá uma maior facilidade de acesso ao Judiciário, de maneira mais ágil e na comodidade do seu lar ou de onde se encontrar. Ela informou que a ferramenta será implantada em todo o Estado, a partir de agosto, iniciando pelas comarcas de Santa Rita, Campina Grande e Souza, sendo estendido às demais com a brevidade possível.

“O Tribunal de Justiça da Paraíba, sempre preocupado com a proteção das mulheres, tem evoluído, a cada dia, nesse sentido. O aplicativo web veio reforçar essas medidas. Através de um formulário de fácil preenchimento, a mulher relata a ocorrência, podendo incluir fotos e áudios, que será dirigida ao Juizado de Violência Doméstica competente e, assim, ser concedida, em favor da mesma, a almejada proteção, inclusive, através de toda a rede de proteção que se encontra à disposição das mulheres”, destacou.

O diretor de Tecnologia da Informação do TJPB, Ney Robson, afirmou ser a iniciativa muito promissora. “O aplicativo visa desburocratizar e agilizar o atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar”, concluiu.

Para a secretária estadual da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, o ‘Maria da Penha Virtual’ é uma iniciativa muito importante, por ser um aplicativo que vai possibilitar às mulheres a solicitação ao pedido de socorro, para que chegue de maneira célere, à análise de juízes e juízas.

“Nós consideramos a iniciativa muito importante, mesmo porque o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha participará desse processo de proteção à mulher, com a Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana”, destacou Lídia Moura, enfatizando que a medida protetiva de urgência é um instrumento significativo e poderoso que salva vidas.

Rafael Wanderley explicou que os criadores da tecnologia se uniram para propor uma metodologia que pudesse desenvolver aplicativos, voltados para a concretização dos Direitos Humanos pela tecnologia jurídica, e daí surgiu o ‘Maria da Penha Virtual’. Ele ressaltou que a ferramenta funciona no sistema webapp (não precisa ser baixado e nem está disponível em loja virtual), podendo ser acessado por qualquer dispositivo eletrônico. Além disso, a vítima terá acesso, pela web, a serviços públicos especializados.

“Nós buscamos, neste primeiro momento, concretizar a capacidade postulatório da mulher vítima de violência e o acesso dela à Justiça. Ficamos bastante felizes em ter esse contato, não só com a Coordenadoria da Mulher do TJPB, mas também com todo o corpo técnico do Tribunal. A Justiça da Paraíba tem uma sensibilidade com a violência doméstica, e é muito importante isso”, destacou Rafael Wanderley.

Participaram da reunião virtual, ainda, as defensoras públicas co-coordenadoras de Defesa da Mulher da Defensoria Pública da Paraíba, Monaliza Montenegro, Raíssa Palitot, a assessora da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça, Angela Ramalho e os integrantes da equipe da Direito Ágil, Hassany Chaves, Matheus Carvalho e João Vítor Oliveira.

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MP pede arquivamento de investigação contra Gusttavo Lima e casal de paraibanos no caso das Bets

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público de Pernambuco solicitou, nesta segunda-feira (25), o arquivamento da investigação contra o cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration, que apura suposta lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais. A manifestação acontece em meio a atritos dos promotores com a juíza responsável pelo caso.

Os cinco promotores responsáveis pelo caso afirmam, em parecer, que não há provas de práticas de crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa pelo cantor e pelo casal José André da Rocha Neto —dono da empresa VaideBet— e Aislla Rocha.

A Promotoria aponta “a inexistência de elementos que demonstrem que os valores das operações suspeitas indicadas são provenientes de infração penal”. A manifestação acontece após o término do prazo determinado pela juíza Andréa Calado da Cruz, da primeira instância do Tribunal de Justiça de Pernambuco, para o Ministério Público decidir se denunciaria ou não parte dos investigados.

Gusttavo Lima foi indiciado por supostas lavagem de dinheiro e organização criminosa pela Polícia Civil. A polícia diz que o cantor comercializou, por meio de uma empresa sua, um avião para a Esportes da Sorte, que posteriormente foi devolvido sob a justificativa de um defeito na turbina. A mesma aeronave foi vendida depois aos proprietários da VaideBet.

“A realização desses negócios, todos documentados e com as respectivas movimentações bancárias registradas, a toda evidência, não demonstram a prática de crimes de lavagem de dinheiro pelo investigado Nivaldo Batista Lima [nome do cantor]”, diz o parecer.

Ainda sobre o cantor, os promotores dizem que o pedido de arquivamento acontece “ante a ausência de elementos que demonstrem: ocultação ou dissimulação de valores e/ou bens; o dolo, consistente no prévio conhecimento de que os valores pagos pelo investigado Darwin Henrique da Silva Filho [CEO da Esportes da Sorte] para aquisição da aeronave eram provenientes da infração penal; e o especial fim de agir, qual seja, o propósito de ocultar ou dissimular a utilização dos ativos”.

O Ministério Público diz que o pedido de arquivamento também acontece “em razão da absoluta inexistência de correlação dessas movimentações com o investigado Darwin Henrique da Silva Filho , possível contraventor do jogo do bicho, e suas empresas”. O parecer também cita a legalização de apostas esportivas online e diz que os supostos crimes que têm os jogos promovidos pela Esportes da Sorte como antecedentes devem ser arquivados “por falta de justa causa”.

Os promotores também reafirmaram a posição de envio da parte da investigação sobre o casal Rocha e Gusttavo Lima para o Ministério Público da Paraíba, conforme a Promotoria já tinha sugerido em duas ocasiões anteriores. O pleito não foi acatado pela juíza Andréa Calado da Cruz.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria com fotos na Folha.

 

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Construção de novas creches e aquisição de ônibus escolares em Cabedelo são pleiteadas no FNDE, em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O prefeito eleito de Cabedelo, André Coutinho (Avante), viajou à Brasília nesta segunda-feira (25/11) para pleitear ações e buscar investimentos à área da Educação da cidade portuária.

Por meio de articulação com o deputado federal Mersinho Lucena, participaram de reunião no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com o objetivo de viabilizar a construção da creche no bairro de Camboinha, além de uma escola de tempo integral no bairro de Camalaú, repasse para finalizar a construção da Creche Padrão Sthephane Palhano, e aquisição de novos ônibus escolares.

“Comprometido em continuar a transformação na nossa cidade, estarei lutando em busca de realizar os sonhos dos cabedelenses, levando sempre o nome de nossa cidade à Capital Federal, para ampliar as melhorias futuras”, destacou André em publicação nas redes sociais.

Confira:

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Parente de vítima se revolta e oferece recompensa de US$ 1000 para quem localizar pediatra foragido

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Redação do Portal da Capital

O caso pediatra Fernando Cunha Lima, apontado como responsável por diversos abusos sexuais em consultório contra crianças que eram suas próprias pacientes e que está foragido há 20 (vinte) dias, ganhou um novo capítulo nesta semana.

A revolta do parente de uma das vítimas contra a impunidade ainda registrada junto ao maníaco sexual fez com que ele anunciasse o pagamento de uma recompensa  no valor de US$ 1.000,00 (mil dólares) para quem localizar o pediatra foragido.

O anúncio foi feito pelas redes sociais oficiais do professor universitário Felipe Pontes, um dos primeiros a tornar pública a identidade do pediatra abusador de menores.

Fernando Cunha Lima não pode passar o final do ano como se fosse um cidadão de bem. Ele precisa estar enjaulado, como o animal perigoso e desprovido de respeito que ele é!“, disse Felipe Pontes.

Segundo Felipe, o pagamento da recompensa deve ser um prêmio para uma ação eficaz que, realmente, colabore para a prisão do pediatra e, portanto, algumas regras precisam ser seguidas pela pessoa interessada, conforme mostra a lista a seguir:

“1) Identifique onde o criminoso está escondido.
2) Leve a polícia até o local e registre uma foto dele algemado dentro da viatura policial.
3) A recompensa será paga via PIX, convertida para R$ com base na cotação do dólar no dia da prisão, após a chegada do criminoso à delegacia.

Para garantir o pagamento
– Avise com antecedência para qual delegacia ele será encaminhado.
– Envie uma foto adicional comprovando a chegada dele na delegacia.
– Certifique-se de acompanhar até a delegacia para evitar fugas. Não confie em ninguém. Ele é ardiloso.
– O pagamento será feito somente após a confirmação prisão pela polícia.
– Recompensa válida para a primeira pessoa que conseguir cumprir com todos os requisitos e me informar aqui no Instagram por mensagem

Clique aqui e leia mais sobre o caso.

Confira postagem:

 

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