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Paraíba

Dez aprovados no concurso para promotor de Justiça do MP serão empossados nesta quinta-feira

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O dez primeiros colocados no XV Concurso Público para Promotor de Justiça Substituto promovido pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) serão empossados no cargo, nesta quinta-feira (1º/07), em solenidade que será realizada em espaço aberto na sede da Associação Paraibana do MPPB, em João Pessoa, com presença restrita de convidados, em razão da pandemia da covid-19. O evento seguirá todos os protocolos sanitários, previstos nos decretos estadual e municipal sobre o enfrentamento da covid-19, e será transmitido, em tempo real, pelo Canal do MPPB no YouTube.

A sessão solene será realizada pelo Colégio de Procuradores de Justiça, às 17h. Os dez primeiros colocados no concurso vão assumir os cargos de promotor de Justiça substituto em promotorias de Justiça localizadas no interior do Estado. Serão empossados oito candidatos da lista geral e dois da lista de cotas raciais. Eles entrarão em exercício no dia 5 de julho nas promotorias de Justiça de Itaporanga, Piancó, Sousa, Cajazeiras, São José de Piranhas e São Bento.

O procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, falou sobre o empenho da gestão em concluir o concurso público realizado junto à Fundação Carlos Chagas, um dos certames mais disputados da região Nordeste, em 2018 (quando foi aberto). “Os novos membros do MPPB participaram de um concurso bastante concorrido, com muitas etapas e chegam à instituição qualificados para exercer um trabalho de excelência que beneficiará toda a sociedade, principalmente as populações localizadas nos municípios do interior do Estado, que, por vezes, são as mais vulneráveis à violação de direitos. Desejamos aos novos colegas sucesso nessa importante jornada”, disse.

Segundo o procurador-geral de Justiça, a expectativa é de que, ainda este ano, mais aprovados sejam nomeados e empossados no cargo.

O concurso
Dos mais de 4,5 mil inscritos no XV Concurso Público para promotor de Justiça substituto do MPPB, apenas 45 foram aprovados e classificados. Na primeira etapa (a prova preambular), participaram mais de 3,5 mil pessoas. Na etapa da prova oral, aplicada em março de 2020, 48 candidatos foram aprovados. Já na prova de tribuna, realizada em dezembro do ano passado, foram habilitados 45 candidatos. Todos eles participaram do curso de formação e da avaliação de títulos, cujo resultado final foi divulgado no último dia 4 de junho, no edital número 38/2021, publicado no Diário Oficial Eletrônico do MPPB.

Confira quem são os novos membros do MPPB (por ordem alfabética) e os cargos que eles vão assumir:
1. Ana Luíza Braun Ary – 7º cargo de promotor de Justiça de Sousa
2. Bruna Marcela Nóbrega Barbosa Lima – 2º cargo de promotor de Justiça de Piancó
3. Carlos Davi Lopes Correia Lima – promotor de Justiça de São Bento
4. Daniel Dal Pont Adriano – 6º cargo de promotor de Justiça de Sousa
5. Eduardo Luiz Cavalcanti Campos – 4º cargo de promotor de Justiça de Sousa
6. Filipe Venâncio Côrtes – 3º cargo de promotor de Justiça de Cajazeiras
7. José Antônio Neves Neto – 1º cargo de promotor de Justiça de Piancó
8. Larissa de França Campos – 3º cargo de promotor de Justiça de Sousa
9. Levi Emanuel Monteiro de Sobral – Promotoria de Justiça de São José de Piranhas
10. Paulo Ricardo Alencar Maroja Ribeiro – 1º cargo de promotor de Justiça de Itaporanga

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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Redação do Portal da Capital

O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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Paraíba

Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Redação do Portal da Capital

Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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Paraíba

TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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