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Paraíba

Estado deve implantar cinco núcleos regionalizados de serviço de acolhimento familiar em 2021

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (SEDH) vai implantar, no segundo semestre de 2021, cinco núcleos regionalizados de Serviço de Acolhimento Familiar (SFA). A implantação faz parte do plano de regionalização para operacionalização do SAF que prevê a constituição total de 11 núcleos, de modo a propiciar a oferta de 212 vagas. O plano foi apresentado durante reunião promovida pelo Ministério Público da Paraíba, Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério da Cidadania, SEDH, Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Colegiado de Gestores Municipais da Assistência Social (Coegemas-PB) e Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), no último dia 21.

De acordo com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Criança, do Adolescente e da Educação (CAOCAE), promotora Juliana Couto, na reunião foi discutido o fomento de iniciativas compartilhadas voltadas à expansão do serviço de acolhimento familiar na Paraíba.

A coordenadora-geral de Serviços de Acolhimento da SNAS, Juliany Souza dos Santos, falou sobre o projeto ‘Crescer em Família’, idealizado pelo Ministério da Cidadania, que tem por propósito potencializar a expansão do serviço de acolhimento familiar em todo o Brasil. Ela explicou que o projeto envolve a construção de um material dirigido aos municípios para subsidiar o trabalho a ser enfrentado pelas equipes técnicas, com a operacionalização do serviço. Posteriormente, a partir da produção teórica, formações práticas serão desencadeadas.

Juliany Santos falou ainda sobre uma pesquisa realizada pelo Ministério da Cidadania com os Estados brasileiros, com a finalidade de levantar os fatores que favorecem ou causam óbices à implantação do SAF. As pesquisas apontam dificuldade noticiada por municípios de envolvimento da sua população para se constituírem como famílias acolhedoras, mas, por outro lado, apontam estratégias de valorização de iniciativas de impulso, de sorte a demonstrar que até em Municípios de pequeno porte, é possível a implantação do SAF e a cooptação de famílias. outro ponto destacado foi o compromisso da Secretaria Nacional de Assistência Social pela recomposição orçamentária.

A representante da SNAS, Ana Angélica Campelo de Albuquerque e Melo informou que tem como meta trabalhar no curso do 2o semestre em torno da articulação de gestões estaduais, para o fomento à expansão do SAF e que pretende a oferta de apoio técnico e traçar estratégias compartilhadas de formações. Ela registrou ainda os ganhos quanto à operacionalização do SAF, nos Municípios em que há o apoio do Judiciário e do Ministério Público.

Na Paraíba

A diretora do SUAS/PB, Francisca Fernandes Vieira, esclareceu que a Paraíba possui um plano de pactuação com o Governo Federal datado de 2014. Ela informou ainda que o Plano de Regionalização para operacionalização do SAF nos Municípios de Porte I e II, foi construído, em 2020, no âmbito da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). O plano prevê gastos por parte do Estado de R$ 1,8 milhão para operacionalização do serviço nos 11 núcleos regionalizados, nos moldes previstos, a partir da constituição de equipe de profissionais mínima.

A diretora informou ainda a possibilidade de apresentação de projeto ao Fórum Nacional de Secretários de Estado da Assistência Social (Fonseas) e ao Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Socia (Congemas), com a finalidade de buscar suporte financeiro à operacionalização do SAF, através da pactuação na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) sobre o redirecionamento de recursos antes voltados ao serviço de acolhimento institucional (conveniados em 2014).

A coordenadora Juliany Santos informou que o convênio do Estado com o Governo Federal, de 2014, ainda não foi cancelado e que vislumbra uma janela de recursos federais para que tenha vez o cofinanciamento do processo de regionalização idealizado. Para tanto, o Estado deve sinalizar o interesse de objetivar o Plano de Regionalização concretamente elaborado, com o aval da CIB e CEAS, levando a discussão à CIT, até julho deste ano. Dessa forma, será possível auferir cerca de R$ 105 mil por mês para operacionalização do SAF.

O presidente do CEDCA, Jamil José Richene, informou que, a partir da projeção de arrecadação deste ano, pretende contribuir, a partir da destinação de recursos do FIA, para a operacionalização de políticas de qualidade em proveito do atendimento de crianças e adolescentes, à exemplo a operacionalização do serviço de acolhimento familiar. Ele esclareceu que há poucos recursos em saldo do Fundo Estadual da Criança e do Adolescente (Fundesc) mas que tem buscado fomentar a garantia de repasses fundo a fundo.

Encaminhamentos

Ao final da reunião, ficou acordado que a Secretaria Nacional de Assistência Social vai compartilhar os pactos intermunicipais de que tem ciência, com o grupo, cujo escopo é a operacionalização do serviço de acolhimento familiar. Além disso, será agendada uma reunião da SNAS com a participação da PB, TO, RR e SC para efeito de trocas de experiências para fins de operacionalização da oferta regionalizada do serviço de acolhimento familiar. A secretaria nacional também subsidiará, a partir da operacionalização das capacitações por força do Projeto Crescer em Família, as ações implementadas na Paraíba.

A SEDH, com o aval da CIB pautará no Fonseas o Plano de Regionalização para operacionalização do serviço de acolhimento familiar. Em seguida vai apresentá-lo à CIT, sob a perspectiva de prorrogação de prazo ao pacto firmado com o Governo Federal em 2014, em busca de cofinanciamento federal às ações previstas.

O CEDCA deve analisar, a partir do estudo da arrecadação de 2021, possibilidades de aporte de recursos, pelo Fundesc, a fim de fomentar as iniciativas de expansão aos serviços de acolhimento familiar no Estado.

 

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Paraíba

Leo Bezerra autoriza pavimentação em Paratibe e Muçumagro e destaca avanço do programa em JP

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O prefeito em exercício de João Pessoa, Leo Bezerra, autorizou, nesta terça-feira (26), o início das obras de pavimentação em oito ruas do bairro de Paratibe e uma em Muçumagro e garantiu que o maior programa de pavimentação da história da cidade vai seguir avançando por todos os bairros até que a cidade fique totalmente pavimentada. Só em Paratibe, são 70 vias incluídas, sendo nove já inauguradas, 54 contratadas e outras sete em projeto.

“Nós não prometemos isso na eleição passada e estamos pavimentando 1.508 ruas este ano. Agora, a gente firmou um compromisso, porque quem calçou 1.500 tem credibilidade de dizer que vai calçar 100% de João Pessoa. Com o calçamento de ruas, com o piso tátil, com a calçada, com acessibilidade, e basta ver nos sorrisos, nos depoimentos das pessoas que nos procuram, e as pessoas que estão acreditando na nossa gestão”, afirmou Leo Bezerra.

Investimento em Infraestrutura – De acordo com o secretário de Infraestrutura, Rubens Falcão, já são 1.740 ordens de serviço assinadas para obras em todas as áreas, entre já inauguradas, contratadas e com serviços em andamento. “Esse dado representa R$ 1,2 bilhão”, detalhou o secretário. “Aqui, na Rua Chateaubriand Brasil Neto, as obras de pavimentação seguem o mesmo padrão de todos os bairros da cidade, com infraestrutura completa e acessibilidade para as pessoas com necessidades, porque essa é a marca da nossa gestão”, concluiu.

Fim da espera – Na Rua Chateaubriand Brasil Neto, a comerciante Elisângela Silva Pereira comemorou o anúncio das obras que, segundo ela, irão acabar com problemas que duram 25 anos – tempo em que os moradores convivem com a dificuldade de locomoção, buracos, poeira e acúmulo de água no período chuvoso.

“Quem tem carro, é muito difícil até pra sair de casa com tanto buraco. Nós que temos moto, no caso eu e meu marido, não temos tanta dificuldade com isso, porque passamos em qualquer lugar. Diante de tantos problemas, nós até já fizemos, por conta própria, um nivelamento na rua, o que nem é suficiente para os transtornos. Mas, graças a Deus, agora acreditamos que a rua vai ser pavimentada, finalmente”, afirmou a moradora.

Presença – A solenidade para assinatura da ordem de serviço no bairro Paratibe também contou com as presenças do deputado estadual João Gonçalves, os vereadores Dinho Dowsley, Marmuthe Cavalcanti, Marcelo da Torre, além de suplentes e secretários da gestão municipal.

Confira a relação das ruas que serão pavimentadas, nesta ordem de serviço, com investimento de R$ 2,4 milhões:

Rua Santa Gorete – Muçumagro
Rua Chateaubrian Brasil Neto – Paratibe
Rua Antônio Da Cunha Filho – Paratibe
Rua Aposentado Luiz Leonardo Da Silva – Paratibe
Rua Custódia Nóbrega – Paratibe
Rua Funcionário Alcides Severino Dos Santos – Paratibe
Rua Heleno Francisco Pereira – Paratibe
Rua João Gonçalves Ribeiro – Paratibe
Rua Tenente Berto Luiz Gomes – Paratibe

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Paraíba

R$ 38 mi: Governo Federal descentraliza verba para retomada imediata da Operação Carro-Pipa na PB

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Redação do Portal da Capital

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informa que descentralizou nesta terça-feira (26/11) o valor de R$ 38.096.775,00 para o Exército Brasileiro, para realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

Com isso, o programa poderá ser retomado imediatamente.

Criada em setembro de 2012, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, a Operação Carro Pipa atende atualmente 344 municípios na região do semiárido nordestino em situação de emergência ou calamidade pública com reconhecimento da Defesa Civil Nacional.

Com um papel crucial na vida de milhões de brasileiros que vivem na região do semiárido, a OCP é uma ação emergencial coordenada pelo MIDR e pelo Exército com o objetivo de garantir o acesso à água potável em municípios que sofrem com a escassez hídrica, um problema recorrente nessa região do País.

De 2023 a 2024, mais de 500 municípios foram atendidos. Atualmente, a operação abastece cerca de 34 mil cisternas coletivas, proporcionando acesso à água potável mensalmente para mais de 1,5 milhão de pessoas.

De janeiro a agosto deste ano, o Governo Federal investiu aproximadamente R$ 500 milhões para garantir a execução da OCP. No mesmo período, foram transportados 12 milhões de litros de água para essas comunidades, reforçando o papel da operação na mitigação dos efeitos da seca.

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Por aclamação: Adriano Galdino é reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi reeleito, por aclamação, para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (26/11), e irá comandar a Casa Legislativa durante o biênio 2025-2026.

A nova eleição ocorreu após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa.

A mudança do Regimento aconteceu depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada de Galdino como presidente da Casa Legislativa fosse oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, à época, a antecipação da dita eleição feriu “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

Na nova votação realizada nesta terça-feira, o único parlamentar ausente por motivos pessoais foi o deputado Wallber Virgolino (PL). Os outros 35 se fizeram presentes e votaram na reeleição de Galdino.

Além de Galdino (presidente), são componentes da nova Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão (1º vice-presidente), Cida Ramos (2ª vice-presidente) e Taciano Diniz (3º vice-presidente), Caio Roberto (4º vice-presidente), Tovar Correia Lima (1º secretário), Eduardo Carneiro (2º secretário), Anderson Monteiro (3º secretário), Jane Panta (4ª secretária), Sargento Neto (1º suplente), Galego de Sousa (2º suplente), Eduardo Brito (3º suplente) e Júnior Araújo (4º suplente), Wallber Virgolino (corregedor parlamentar), Branco Mendes (1º corregedor), Jutay Meneses (2º corregedor) e George Morais (4º corregedor).

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