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Paraíba

Primeira-dama prestigia Feira Junina dos artesãos do Fórum de Artesanato paraibano

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A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, e a gestora do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Marielza Rodriguez, prestigiaram, nesta segunda-feira (21), a exposição dos produtos de artesãos que integram o Fórum de Artesanato do Estado da Paraíba (Feart-PB) e reeducandas do Projeto Castelo de Bonecas, num espaço da loja do Grupo Ferreira Costa, localizada na estrada de Cabedelo, Grande João Pessoa. A feira de artesanato junina vai funcionar das 9h às 19h, no hall de entrada da loja.

A iniciativa, que tem o apoio do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), vinculado à Secretaria do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), vai beneficiar diretamente dez artesãos, que vão ter a oportunidade de mostrar o melhor da produção artesanal do Estado para um público diário estimado em três mil pessoas.

A primeira-dama Ana Maria Lins destacou a importância da realização dessa exposição em uma loja que tem uma grande movimentação de pessoas diariamente. “Quero agradecer ao Grupo Ferreira Costa pela parceria com o Governo do Estado, em ceder gratuitamente este espaço para os artesãos. Neste período de pandemia, essa ação é de grande importância para os artesãos poderem comercializar seus produtos e gerarem renda para suas famílias. As pessoas que vêm ao Ferreira Costa podem, a partir de hoje, comprar também artesanato de qualidade e genuinamente paraibano”, frisou.

A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, afirmou que parcerias como esta firmada com o Grupo Ferreira Costa representam uma grande estratégia para atravessar este momento difícil trazido pela pandemia. “Essa iniciativa mostra a sensibilidade desse grupo empresarial com os nossos artesãos e artesãs, mas também o respeito pelo trabalho do Governo do Estado em prol de um segmento tão importante para a nossa economia, para a nossa cultura”, acrescentou.

Por ser um período junino, quem visitar a loja Ferreira Costa terá a oportunidade de apreciar o melhor das técnicas de artesanato ligadas à época, a exemplo do patchwork, fuxico, crochê, bonecas de pano e brinquedos populares.

O gerente adjunto do Grupo Ferreira Costa, Ceciliano Venceslau, ao destacar a importância da iniciativa, ressaltou a ligação da empresa com a cultura nordestina. “A loja Ferreira Costa – como muitos sabem – é nordestina também, e não há por que nós não darmos esse valor ao nosso artesanato, aos nossos artesãos e artesãs locais com suas habilidades”, disse, lembrando a parceira entre o Grupo e o Governo do Estado na cessão de espaço para artesãos do PAP.

O presidente do Feart-PB, Francisco Ribeiro, o mestre Chico Ribeiro, comemorou a iniciativa. “Os nossos artesãos e artesãs estão sofrendo com a pandemia, e essas ações simbolizam a nossa resistência, a nossa vontade de continuar lutando”, disse, lembrando outra importante conquista pelos artesãos em Campina Grande, no Shopping Partage.

Reencontro e expectativas – Para as artesãs que participam da Feira de Artesanato Junina, a exposição no hall de entrada da Ferreira Costa é, além de garantia de boas vendas, a oportunidade de reencontrar o público de forma presencial após um longo período de afastamento por conta da pandemia.

Rosângela Rocha, que trabalha com patchwork, não esconde a expectativa para a retomada. “Primeiro, a grande expectativa é que a gente possa cumprir os protocolos de combate ao coronavírus, retomando esse momento com muita segurança. É um momento de incentivo para todos nós que estamos há muito tempo sem esse contato com o público”, disse.

Sentimento compartilhado pela colega Ana Regina, que também é presidente da Associação da Casa do Artesão, localizada no bairro do Varadouro, na Capital. “Estou muito grata por toda essa articulação envolvendo o Fórum Estadual de Artesanato, o Programa do Artesanato Paraibano, a Federação, a Casa do Artesão e o Grupo Ferreira Costa. Vamos mostrar a força do nosso artesanato”, ressaltou.

Quem passou pelo hall de entrada da Ferreira Costa não deixou de se surpreender com a habilidade da artesã Mariana Oliveira. Há exatos 23 anos vive de uma técnica artesanal de origem francesa, a frivolité. “Na minha família essa arte passa de geração em geração. Minha avó, que Deus já levou, era mestre em frivolité. Minha mãe aprendeu e ensinou para mim. Hoje ensino a quem quer aprender, ministro cursos”, disse, ressaltando a alegria com a retomada.

Assim que a feira abriu, registrou-se a chegada dos primeiros clientes, a exemplo da administradora Josy Franger, que comprou bonecos para os sobrinhos. “Eu acho essa iniciativa o máximo, maravilhoso. É uma maneira de descontração para o cliente e motiva a gente a reconhecer o valor de um trabalho tão bem feito, caprichado”, comentou.

Castelo de Bonecas – Além do melhor das técnicas do fuxico e do patchwork, por exemplo, outra grande atração na Feira de Artesanato Junina são as bonecas produzidas pelas reeducandas do Presídio Feminino Júlia Maranhão.
O Projeto Castelo de Bonecas, considerado modelo de reinserção social, tem como um dos atrativos a boneca com a miniatura da paraibana Juliette Freire, ganhadora do Big Brother Brasil 2021.

O gerente de Ressocialização da Secretaria de Administração Penitenciária, João Rosas, destacou que projetos como o Castelo de Bonecas contribuem para a reinserção social, capacitando as pessoas e promovendo geração de renda. “A ressocialização, além de capacitar, diminui também a reincidência criminal, então é um projeto do Estado que trabalha diversas frentes. Poder expor este trabalho aqui no Ferreira Costa, um local de grande fluxo de pessoas, é muito importante, só temos a agradecer. Toda a sociedade ganha com isso, podendo conhecer esses projetos e contribuir com a ressocialização social adquirindo os produtos”, pontuou.

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Primeira-dama de CG visita o IBP-AMA e elogia terapias para autistas desenvolvidas no instituto

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A primeira-dama de Campina Grande, Juliana Cunha Lima, visitou o Instituto Brenda Pinheiro – IBP, onde conheceu o projeto AMA – Amigos do Autista. Ele se mostrou encantada com o trabalho realizado pela equipe terapêutica com as crianças, adolescentes e jovens autistas e elogiou as atividades desenvolvidas e a forma como o IBP-AMA conduz as terapias.

Juliana conheceu todas as dependências da sede do IBP, no bairro do Alto Branco, em Campina Grande. No dia da visita, estava acontecendo a festa em homenagem do Dia das Crianças. “Foi uma visita maravilhosa, um momento descontraído, porque estava acontecendo a festa em homenagem às crianças, num momento diferente, terapeuticamente falando”, disse a presidente do IBP, Vânia Pinheiro.

Juliana foi recebida por Vânia e pela Diretora Clínica da unidade, Milene Costa, que explicou os momentos que estavam sendo vivenciados no dia da visita e que, apesar de serem momentos festivos, em função da festa das crianças, tudo o que ocorria tinha, também, um significado terapêutico.

Juliana afirmou que tinha conhecimento de que o IBP era um instituto bem estruturado e que fazia um trabalho conceituado em Campina Grande, mas que tinha se surpreendido com o que presenciou. Ele também conheceu os demais projetos da instituição, a exemplo do Espaço Ludic, que está em fase de estruturação, o futuro projeto para adolescentes e o Multi, para os transtornos globais do desenvolvimento.

A primeira-dama reforçou o desejo do prefeito Bruno Cunha Lima de ampliar em Campina Grande um trabalho voltado para terapias de pessoas com autismo. Ela lembrou a primeira Clínica Escola do Autismo, inaugurada nesta primeira gestão de Bruno, no bairro do Alto Branco, e disse que a intenção do prefeito é estreitar ainda mais os laços com instituições como o IBP-AMA, sobretudo em projetos voltados para o público jovem e adolescente.

O IBP-AMA – Quem quiser conhecer melhor o trabalho realizado pelo IBP – AMA poderá agendar uma visita. A entidade fica na Rua José do Ó, 169, no bairro do Alto Branco, em Campina Grande. O telefone para contato, informações e agendamento é o (83) 3066-3001 e o Waltssap é o (83) 98102-9902. Visite o Instagram do IBP-AMA (@institutobp).

O IBP-AMA atende a clientes privados e através de convênios com os planos Unimed, Bradesco, SulAmérica e Fusex, além de contar com o seu projeto social.

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Inédito no Nordeste: indígenas recebem certificados para atuar na conciliação extrajudicial

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Quarenta e seis indígenas foram capacitados para atuar como agentes de diálogo e da conciliação extrajudicial em 32 aldeias dos municípios de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traição. De forma inédita no Nordeste, os novos conciliadores receberam, na manhã desta quinta-feira (31), os certificados de conclusão do Curso de Conciliação Extrajudicial para o Povo Indígena Potiguara, em uma cerimônia realizada na Comarca de Rio Tinto. Na ocasião, sete servidores do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc Indígena) também receberam os respectivos certificados.

O curso, oferecido em julho pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) através do Cejusc Indígena da Comarca de Rio Tinto, em parceria com a Escola Superior da Magistratura (Esma), capacitou os indígenas para resolver conflitos em suas comunidades por meio de métodos conciliatórios. Eles agora podem atuar em disputas comuns, como questões de terra, divisão de bens, separação de casais e pensão alimentícia.

O diretor da Esma, desembargador Ricardo Vital de Almeida, destacou o caráter inovador da ação, enfatizando que o curso representa um avanço em termos de reconhecimento e revalidação do espírito fraterno que deve unir a sociedade. “Conciliadores e mediadores extrajudiciais indígenas. É algo até onde nos é dado conhecer, é efetivamente pioneiro no Brasil como expressão desta parceria, sempre visando o melhor serviço à sociedade”, disse o desembargador Ricardo Vital.

Para o juiz de Rio Tinto e coordenador dos Cejuscs Inígena, juiz Judson Kildere Nascimento Faheina, a entrega desses certificados é um momento acima de tudo de festa, porque mostra que o Poder Judiciário chega até os longínquos da Paraíba. “A partir de agora, eles se tornam células multiplicadoras da conciliação e da mediação em suas próprias aldeias, onde vai surgir primeiramente o conflito, é lá que nós vamos buscar dar efetividade a essa conciliação, ou essa mediação, in loco”, enfatizou o magistrado.

Liderança indígena da Baía da Traição, Nathan Tuxaua afirmou que, além de ser um marco para o povo Potiguara, a formação fortalece a cultura e as tradições ancestrais de pacificação interna nas aldeias. “Então a gente só tem a dizer que isso só vem engrandecer e fortalecer a parceria entre os povos indígenas e a Justiça como um todo”, ressaltou.

Entre os conciliadores certificados está o cacique Elias Gerônimo de Lima, que afirmou que o curso fortalece a comunidade. “Para a gente isso aqui é uma honra. Isso aqui fortaleceu a nossa atitude de sentar com nossos parentes para dialogar e resolver nossas divergências”, disse.

A prefeita de Marcação, Eliselma Oliveira, também presente na cerimônia, classificou o momento como histórico para a Justiça e para a comunidade indígena Potiguara. “Para a gente é uma satisfação saber que o nosso povo dentro da nossa comunidade vai ter gente preparada para atender às necessidades dos nossos indígenas”, comentou a gestora.

As aulas presenciais foram ministradas pela instrutora Celma Laurinda Freitas Costa, com cotutoria da professora Sirlene Faria, colaboração do juiz Judson Kildere Nascimento Faheina, diretor da Comarca de Rio Tinto, e participação do professor Daniel Valério Martins. Este é um momento não só de pioneirismo, mas de relevância histórica para o Sistema de Justiça Conciliativa e Mediação no Brasil”, afirmou a professora Celma Freitas.

Ainda presente na cerimônia, a diretora adjunta da Esma, juíza Antonieta Lúcia Maroja Arcoverde Nóbrega, e o vice-prefeito de Rio Tinto, Fábio Ferreira Alves.

Durante os três dias de aulas foram abordados temas como: sobreculturalidade e as culturas; fases e técnicas negociais no procedimento de conciliação extrajudicial em casos simulados; a importância do papel do conciliador extrajudicial indígena; e estágio supervisionado.

A formação teve uma carga horária de 40 horas/aula, divididas em 20h de aulas teóricas e simulações e 20h de estágio supervisionado em casos reais, com audiências no Cejusc Indígena. A metodologia utilizada priorizou a exposição dialogada e o uso de metodologias ativas, promovendo a integração dos participantes e valorizando suas experiências de resolução de conflitos em suas comunidades.

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Harrison criou Plano de Valorização da Advocacia com Deficiência com desconto de 50% na anuidade

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Criado durante a gestão do presidente Harrison Targino, o Plano Estadual de Valorização da Advocacia com Deficiência, da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba (OAB-PB), tem beneficiado muitos profissionais em todo o estado. O plano é coordenado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Por meio do plano, os profissionais com deficiência contam com uma política de incentivos que inclui: anuidade diferenciada com desconto de 50% sobre o valor estabelecido para o exercício, cumulativo com outros descontos porventura existentes.

O desconto também se aplica às inscrições para participação em eventos e cursos promovidos pela Escola Superior da Advocacia (ESA) e pelo sistema OAB em geral, conforme parâmetros estabelecidos por essas entidades.

Segundo o presidente Harrison Targino, o plano ainda assegura que, em eventos realizados pela Ordem, advogados ou estagiários com deficiência que necessitem de acompanhamento tenham direito à isenção de custos para o acompanhante.

A questão da empregabilidade é outro ponto destacado no Plano Estadual de Valorização da Advocacia com Deficiência. Ele prevê incentivos à inclusão de advogados e estagiários com deficiência no mercado de trabalho, oferecendo qualificação e acessibilidade necessárias para sua participação inclusiva. Para isso, programas de incentivo à contratação desses profissionais devem ser criados em parceria com escritórios de advocacia.

Para a advogada Diana Brasil, o Plano Estadual de Valorização da Advocacia com Deficiência foi uma iniciativa inovadora e inclusiva da gestão do presidente Harrison Targino. “Este plano promove mais do que apoio financeiro, como o desconto de 50% na anuidade e em eventos da ESA e da OAB. Ele incentiva, capacita e inclui. O plano constitui uma grande conquista para o segmento de pessoas com deficiência, integrantes dos quadros da Ordem. Estamos construindo uma OAB para todos e todas, onde cada profissional se sinta acolhido e valorizado. Nosso desejo é que o Plano de Valorização da Advocacia com Deficiência siga como um exemplo de inclusão e pertencimento”, afirmou.

Educação – O plano também visa à capacitação e educação inclusiva, com o objetivo de promover a constante qualificação de advogados e estagiários por meio de um processo de educação continuada acessível. Entre suas principais diretrizes estão a implementação de práticas pedagógicas inclusivas, adequadas às necessidades dos profissionais e estudantes com deficiência, e a adaptação dos ambientes presenciais e virtuais para a eliminação de barreiras arquitetônicas e comunicacionais.

“Temos trabalhado para construir uma OAB mais inclusiva e com oportunidades para toda a advocacia paraibana, e o Plano de Valorização da Advocacia com Deficiência é uma iniciativa importante para isso. A OAB é de todas e todos nós, e precisamos fazer com que isso se reflita na prática, fortalecendo ainda mais o sentimento de pertencimento de cada advogada e advogado nesse processo”, destacou Harrison Targino.

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