A asma é caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas e, apesar de ser mais frequente na infância, as crises podem reaparecer na vida adulta. No Dia Mundial da Asma, que será lembrado nesta terça-feira (4), a pneumologista Camila Costa, médica cooperada da Unimed João Pessoa, explica a importância de conscientizar a população sobre o tema. “É preciso entender que não há cura para a asma, mas que o tratamento correto é simples e eficaz”, conta a especialista.
De acordo com publicação da Sociedade Brasileira de Pneumologia, em 2019, apenas 12,3% dos pacientes tiveram a asma controlada no Brasil, e a falta de controle com a doença é responsável por cinco mortes ao dia. Neste cenário, a pneumologista alerta que é comum os asmáticos deixarem de buscar acompanhamento médico por acreditarem que já estão curados. “É importante frequentar periodicamente um especialista para avaliar os sintomas e a capacidade respiratória. Outro fator para ficar atendo é a presença de comorbidades, que interferem diretamente no controle da asma, como rinite alérgica, refluxo gastroesofágico, obesidade, apneia do sono, ansiedade e depressão”, detalha Camila.
O surgimento da covid-19 levou preocupação para os asmáticos por ser uma doença que também afeta as vias aéreas. “De acordo com os estudos, quem tem asma controlada não apresenta nenhum risco de ter complicações respiratórias, mas isso é diferente no paciente que tem o problema de forma grave e que apresenta crises frequentes e usa o corticoide oral”, comenta a pneumologista.
“Os sintomas mais frequentes são aperto e chiado no peito, tosse e falta de ar, geralmente quando se está em crise. Eles ficam ainda mais aparentes quando o paciente é exposto à mudança climática, odor mais forte, fumaça e mofo. Nem sempre estão presentes todos os sintomas, muitas vezes, a criança vai correr e apresenta tosse ou apenas falta de ar, por exemplo”, explica.
A especialista incentiva os asmáticos a evitarem situações que possam agravar os ataques. “É preciso corrigir infiltrações, usar capa antiácaro no colchão, evitar ventilador, bichos de pelúcia, cortina e carpete, além de fazer a limpeza frequente do filtro do ar condicionado e manter boa higiene no local em que se dorme”, detalha Camila.
Diagnóstico na infância – A jornalista Adriana Saito, mãe de Ayumi de 8 anos, relata que há cinco anos aconteceu a primeira crise da filha. “Ela tinha apenas 3 anos, estava brincando na creche e começou a puxar o ar com dificuldade. Na época, a médica suspeitou de asma e pediu para procurarmos um especialista”, conta. Após a segunda crise, a família recebeu a confirmação do diagnóstico. “Durante uma festa de aniversário em local fechado com ar condicionado, Ayumi estava correndo e, em menos de uma hora no local, precisou ser levada para a emergência. Ela foi diagnosticada com asma, medicada e precisou usar bombinha por um tempo”, comenta Adriana.
Com a pequena Ayumi, a mãe conta que começou a evitar todos os fatores que possam afetar a saúde da filha e observar quando ela está correndo. Aos 8 anos, ela não tem mais crises, mas com a pandemia, os cuidados são redobrados. “Tenho muito medo que ela pegue esse vírus, porque sabemos como ela sofreu. Ela só sai de casa em casos extremos e adotamos ainda mais hábitos de limpeza para evitar contaminação”, conta a jornalista.
Sobre a Unimed JP – Com 49 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além de mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 150 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano. Acesse www.unimedjp.com.br.