Um grupo do DEM quer aproveitar o palanque de filiação do deputado federal Danilo Fortes, que oficializa hoje o ingresso na sigla, para lançar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como candidato do centro à Presidência da República. Ele será apresentado como “o único nome que poderia unificar o País”. Maia tem afirmado que vai concorrer à reeleição na Câmara e tentar mais um mandato como presidente da Casa. Mas defende que o partido lance candidato na disputa presidencial que tenha “clareza ideológica de centro-direita”, de acordo com informação veiculada pela Coluna do Estadão.
O cara. O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), define a situação do colega de partido. “Rodrigo Maia pode até não ser o candidato à Presidência, mas a sucessão de Michel Temer passará por ele.”
Rumo a 2018. Com 30 deputados federais, o DEM acolheu 8 dissidentes do PSB e deve formar a quarta maior bancada na Câmara. O partido sonha em lançar 12 candidaturas próprias aos governos estaduais.
Mágica. A ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União, conseguiu encontrar uma solução para o impasse da Oi sem a necessidade de o governo editar uma medida provisória. A saída, por ora, é guardada a sete chaves.
É exclusivo. O governo não queria a MP porque ela contemplaria outras empresas em dificuldades financeiras além da Oi, quando o objetivo é atender apenas a operadora de telefonia.
Reta final. O acordo de leniência da SBM Offshore, que admitiu ter pago propina em troca de contratos com a Petrobrás, vai ser analisado pela AGU no final de semana. Se não houver objeção, a tendência é de que seja assinado na terça.
Longa caminhada. Será a primeira empresa alvo da Lava Jato a ter conseguido aprovar a leniência na Controladoria-Geral da União (CGU), no TCU e na AGU.
Credenciados. A decisão do STJ que transformou o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em réu por corrupção passiva animou os aliados do senador Aécio Neves no PSDB a lançá-lo ao governo mineiro em 2018 para disputar contra o petista.
Sem pacto. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, nega ter participado de acordo com Rodrigo Maia (Câmara) para empurrar a votação da reforma da Previdência para fevereiro de 2018. “Não combinei nada com ninguém. Só aprovei a LDO e o Orçamento no prazo certo”, enfatizou.
Vingança. Eunício sinaliza que não vai correr com a votação da reforma quando chegar ao Senado. É o troco pela Câmara não ter dado sequência a matérias votadas no Senado, como foro privilegiado, abuso de autoridade e teto salarial.