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Governo reduz número de comissionados em 2017, mas aumenta ocupantes sem concurso

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O percentual de pessoas sem concurso ocupando cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) do governo federal aumentou desde o início do ano.

Os cargos DAS vêm sendo reduzidos pelo governo desde o ano passado, mas um decreto publicado em abril deste ano reduziu os percentuais mínimos destinados a servidores de carreira.

Como resultado, praticamente todos os cargos DAS eliminados ou alterados em 2017 foram de servidores concursados, ou seja, os espaços ocupados por pessoas sem vínculo se mantiveram ao longo do ano, revela reportagem de Marcelo Parreira, do G1.

Divididos em 6 categorias, cargos DAS são os mais usados nas negociações do governo que envolvem acomodação de apadrinhados políticos, justamente porque podem ser ocupados por pessoas sem vínculo com o órgão em que trabalharão, ou mesmo experiência na área.

Cargos DAS de 1 a 4 são considerados de baixo escalão – superintendentes estaduais de órgãos federais, por exemplo, podem ocupar um cargo DAS-4. Já os cargos DAS 5 e 6 são habitualmente ocupados por assessores especiais e chefes de departamentos. As remunerações variam de R$ 2.467,90 a R$ 15.479,92.

No ano passado, o governo anunciou o corte de cargos desse tipo e a transformação da maioria deles em “funções” comissionadas, que só podem ser ocupadas por servidores de carreira.

Assim, o número de cargos DAS ocupados vem sendo reduzido e caiu de 16.358 em janeiro para 11.397 em outubro (veja no gráfico acima).

Mas, em abril deste ano, um decreto dobrou o número de cargos DAS de baixo escalão que podem ser ocupados por pessoas sem concurso.

O texto alterou uma regra que estava em vigor desde 2005 e exigia que pelo menos 75% dos cargos comissionados de baixo escalão do governo, autarquias e fundações fossem ocupados por servidores de carreira.

Esse mínimo foi reduzido para 50%. O decreto também criou um mínimo de 60% de ocupação por servidores de carreira para os cargos de nível 5 e 6, mas, com a redução do mínimo nos cargos de 1 a 3 (que são maioria), o número de cargos disponíveis para essas nomeações aumentou.

Dados do Ministério do Planejamento mostram que o decreto fez efeito. Em janeiro, 68,51% dos cargos DAS-1 a 3 eram ocupados servidores de carreira. O percentual começou a cair até, em março, chegar a 61,19%.

Em abril, foi editado o decreto 9.021, que reduziu o mínimo de servidores de carreira de 75% para 50%, incluindo a categoria 4.

A partir daí, o percentual de servidores caiu ainda mais, chegando em outubro a 53,84%. Hoje, o percentual de ocupação dos cargos DAS de 1 a 4 não atenderia as regras que vigoraram de 2005 até abril deste ano.

Mesmo nas categorias 5 e 6, em que o governo criou limites mínimos para servidores, o efeito foi oposto.

Em janeiro, antes da edição do decreto, o número de cargos ocupados por pessoas sem vínculo era de 376 (61,49% do total disponível). Em outubro, este número subiu para 392 – ligeiramente acima do mínimo obrigatório de 60%.

Em números absolutos, o número total de cargos ocupados por pessoas não concursadas cresceu ligeiramente, de 4.545 em janeiro para 4.587 em outubro – em janeiro, era 25,34% do total. Hoje, eles ocupam 36,33% dos cargos DAS disponíveis em todas as categorias.

Ministério justifica
Em abril, quando foi publicado o decreto que reduziu os mínimos necessários de servidores de carreira, o Ministério do Planejamento disse que a medida buscava “valorizar e profissionalizar servidores públicos”.

Em nota, o ministério argumentou que “essas medidas precisam ser vistas em conjunto, e não podem ser analisadas de maneira isolada”.

“A reforma administrativa alcançou o objetivo de racionalizar a máquina, com extinção de cargos e funções; profissionalizou a ocupação de cargos de direção, na medida em que reservou percentuais para os mais altos níveis de direção e transformou cargos de livre provimento em funções exclusivas para pessoal concursado, pessoas que possuem conhecimento do funcionamento da máquina pública; e, ao mesmo tempo, valorizou servidores de carreira”, afirmou o ministério.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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