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Paraíba

Dia do Jornalista: Brasil é país com maior número de profissionais mortos por Covid-19 no mundo

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Nesta quarta-feira, 7 de abril, é comemorado o Dia do Jornalista. Entretanto, diante da tragédia cotidiana que se desenrola há pouco mais de um ano, não há muito o que celebrar. Especialmente quando se tem dados que comprovam que os efeitos da pandemia de Covid-19 são mais letais para os jornalistas brasileiros.

De acordo com matéria originalmente publicada no Jornal Opção, dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), levantados no primeiro trimestre de 2021 pelo Departamento de Saúde, apontam que o Brasil é o país com maior número de jornalistas mortos pelo novo coronavírus no mundo. Com risco de subnotificação, o relatório do mês de janeiro havia mostrado que o país tinha perdido 72 profissionais entre abril a dezembro de 2020. Poucos dias depois, outros seis óbitos foram confirmados, totalizando 78 jornalistas mortos em 2020.

O mais assustador é que no primeiro trimestre de 2021, os efeitos desta doença foram ainda mais devastadores. Apenas nos três primeiros meses deste ano, 86 casos fatais foram registrados. Um aumento, até agora, de 8,9% de mortes em comparação com 2020.

A média diária de óbito dos profissionais por mês no ano passado foi de 8,5. Em 2021, essa média alcança 28,6 mortes. É como se um jornalista morresse por dia no Brasil.

Além dos casos registrados no primeiro trimestre, o início de abril já notificou outras cinco mortes, segundo o dossiê. Ao todo, o documento aponta 169 mortes dos profissionais de jornalismo até o momento no país. Com estes números, o Brasil alcança o topo da cova mundial de jornalistas mortos pela pandemia.

“O medo vem de todo lugar. Mas creio que na rotina de trabalho o risco maior está na cobertura externa, como por exemplo as entrevistas presenciais, que por mais que se tome cuidados, geralmente requer proximidade física de pessoas com as quais não convivemos ou temos conhecimento o nível de cuidado delas. Há também o risco na cobertura jornalística feita em locais de maior transmissão, como em ambientes hospitalares e do transporte público”, conta o jornalista e editor executivo do Jornal Opção, Marcos Aurélio Silva.

“As redações também não garantem a segurança total. É um local onde profissionais se reúnem, compartilham ambientes e equipamentos”, diz. No entanto, ele não acredita que por ser serviço essencial, os jornalistas devam ser prioridade na vacinação. “O grande problema é que a vacina avança a passos lentos, causando uma ansiedade grande. Se as doses fossem disponibilizadas com maior velocidade, os jornalistas, como qualquer outro profissional já estaria se imunizando (veja que nos EUA já estão vacinando pessoas com 16 anos, ou seja, todas pessoas economicamente ativas já podem se imunizar, sem necessidade de criar prioridades para determinados grupos de trabalhadores)”, opina.

Para ele, a profissão tem a vantagem de se adaptar ao trabalho remoto. “Entrevistas por meio de ligações de vídeo e chats, coletivas por meio de lives, até programas de rádio de reportagem de TV conseguem, com alguma frequência, serem feitos por meio remoto”, explica.

Marcos ainda lamenta as críticas contra a imprensa na cobertura da pandemia. Há quem diga que a mídia se aproveita da audiência da tragédia. “Temos a responsabilidade de noticiar aquilo que domina a agenda mundial, ou seja, a pandemia, as mortes (que embora para alguns são números, sabemos que cada uma é uma história), os seus impactos sociais, econômicos e políticos. E daí é importante entender que muitos profissionais estão com a saúde mental abalada. É impossível não absorver algum sentimento diante de tantas histórias de perdas, cenas de desespero, pedidos de socorro e relatos de medo”, relata.

Para a jornalista Cynthia Fernandes, da Agência Radioweb, o maior perigo que o jornalista sofre durante a pandemia é a deslegitimação da profissão. “Quando somos questionados sobre apuração e veracidade dos fatos apurados como se fôssemos contadores de mentira”, desabafa.

“Vejo que a mídia deixou de ser o quarto poder. Mas, acima de tudo, deixou de ter poder… hoje se questiona o inquestionável, por exemplo, de ser oposição ao governo. Não ao específico governo federal, mas a qualquer governo”, conta Cynthia.

Além do jornalismo ser colocado em dúvida, o profissional ainda carrega o peso de saber de todas as notícias e em primeira mão, mesmo as piores. “O cansaço ficou maior pq não existe trégua. A notícia não para e não parou. Mas fomos invadidos pela necessidade de estar antenados e conectados ainda mais numa situação pandêmica. Acompanhar a tragédia de perto nos adoece. Assim como profissionais da saúde que estão na minha de frente, também noticiamos na linha de frente”, explica a jornalista.

A profissional, assim como Marcos, não pensa que a categoria deva ter prioridade na fila da vacina. “Prefiro dizer que: se não há plano de vacinação pro básico, difícil solicitar para uma categoria específica. Não me sinto nesse direito.”

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Ministério da Saúde destina R$ 1,7 milhão para exames de pré-natal na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

No âmbito da Rede Alyne, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 52 milhões para estados e municípios referentes aos exames de pré-natal. O investimento publicado em portaria destinou R$ 1,7 milhão para os 223 municípios da Paraíba. O Custeio engloba exames do Componente Pré-Natal, tais como: testes rápidos de sífilisHIVHTLVHepatite B e C, ultrassom, entre outras análises clínicas e de imagem.

O investimento faz parte da atualização da Rede Cegonha, renomeada como Rede Alyne, que visa fortalecer a rede de cuidados às mulheres durante a gestação, parto e pós-parto, e às crianças para que tenham crescimento e desenvolvimento saudáveis. Lançado em setembro deste ano, o programa é uma das estratégias para reduzir a morbimortalidade materna e infantil. Por meio da rede, o Ministério da Saúde vai quase triplicar o repasse, de R$ 55 para R$ 144 por gestante com exames de pré-natal avaliados em até 20 semanas de gravidez.

A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Integral, Grace Rosa, ressaltou a significância desse aumento: “Esse investimento representa a possibilidade de aquisição destes insumos e realização dos exames pelos entes federados, que são determinantes para a qualidade do cuidado pré-natal na Atenção Primária à Saúde”, explicou.

O valor do repasse foi estabelecido de acordo com registros nos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando a estimativa do número de gestantes e dados de acompanhamento de anos anteriores. Sendo assim, o repasse anunciado representa o valor investido pelo SUS entre janeiro e dezembro de 2023.

Rede Alyne 

A meta da Rede Alyne, até 2027, é reduzir a mortalidade materna de mulheres pretas em 50% e a mortalidade materna de todas as brasileiras em 25%, em alinhamento com o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Para isso, o Ministério da Saúde estabeleceu uma estratégia e ações concretas para mudar o cenário do atendimento em saúde para as gestantes brasileiras. Em 2024, no primeiro ano do programa, o governo federal vai investir R$ 400 milhões e, no próximo ano, a previsão é de R$ 1 bilhão.

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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Redação do Portal da Capital

O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Redação do Portal da Capital

Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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