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Paraíba

Neurologista alerta para importância de desmistificar preconceitos sobre a epilepsia

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Solidão e isolamento. Apesar dos avanços, nos dias de hoje, as pessoas com epilepsia ainda precisam enfrentar essa situação, que tem como uma das causas a desinformação. Para conscientizar a população sobre o tema, no dia 26 de março, é celebrado o Dia de Conscientização sobre a Epilepsia, criado em 2008 por Cassidy Megan, uma criança canadense de apenas nove anos. Nesta data, as pessoas ao redor do mundo são convidadas a usar roxo, cor que simboliza esse sentimento de solidão e isolamento.

A neurologista Ivana Silva da Cruz, médica cooperada da Unimed João Pessoa, aconselha a comunidade a ser informar mais sobre o tema, que ainda é visto como tabu. “Ainda há muito preconceito, não só da sociedade, mas também dos próprios pacientes. Por isso, é necessário informar e conscientizar a população”, diz a médica.

A epilepsia é um distúrbio neurológico que se caracteriza pelo funcionamento anormal do cérebro, em que há descargas elétricas de modo errático, que causam alterações no comportamento. “Por muito tempo, a doença foi associada à loucura e possessão e até chegaram a acreditar que era contagiosa. Por isso, muitas pessoas se afastavam”, explica Ivana.

O diagnóstico, segundo a neurologista, é basicamente clínico, baseado no histórico do paciente, mas são solicitados exames complementares para afastar a hipótese de convulsões não-epilépticas, pseudocrise epiléptica ou até mesmo uma síncope.

Causas – Entender o que é, saber as causas e como lidar em casos de crise de epilepsia é fundamental para desmistificar o transtorno. “O motivo varia de acordo com a idade do paciente. Em bebês de até dois anos, é ocasionada pela má-formação congênita no cérebro ou hemisférios cerebrais, lesões durante o parto e problemas metabólicos congênitos”, explica. “Já entre dois e 14 anos, não há uma causa conhecida e chamamos de epilepsia idiopática. Em adultos, a epilepsia pode ser causada por traumatismo cranioencefálico, abstinência de álcool, tumores e AVCs. Nos idosos, tumores e AVCs são os fatores mais comuns”, detalha a especialista.

A epilepsia pode ser generalizada, quando o paciente perde a consciência, ou parcial, em que há uma crise motora com movimentos involuntários de membros. “A pessoa pode ou não desmaiar. Alguns podem apresentar movimentos involuntários de braços e pernas, modificações na fala, alucinações, mastigação involuntária, ficar rígido e ter abalos musculares sem perda do tônus, assim como a alteração rápida da consciência”, lista a médica.

Estímulos externos, principalmente sons repetitivos, luzes brilhantes, videogames, podem causar crises convulsivas, até mesmo não epilépticas. “Para uma pessoa com epilepsia, além desses impulsos, o estresse e privação do sono também podem desencadear crises”, alerta.

O tratamento é realizado com medicamentos anticonvulsivantes e, em alguns casos, com cirurgia para implante de um estimulador de nervo vago, além de restrição de dieta. “A crise pode ser evitada, mas a doença não. O paciente pode se curar e ficar sem crises se começar o tratamento precocemente, mas em alguns casos será preciso tomar medicamento por toda a vida, mesmo seguindo uma rotina normal”, diz Ivana.

O que fazer em uma crise – O principal papel de quem auxilia uma pessoa em crise epilética é evitar que ela fique ferida, principalmente quando desmaia, fica rígida ou sofre abalos musculares. “É preciso tirar os objetos próximos que possam machucar e manter a pessoa preferencialmente de lado ou deitada com a cabeça de lado para que não sufoque com a saliva. Não se deve colocar nenhum objeto na boca”, explica a neurologista.

“Também é importante tentar manter confortável e, caso a crise cesse em até 5 minutos, deixá-la relaxar, pois às vezes pode ficar confusa e sonolenta. Porém, se demorar mais que isso, é preciso acionar o serviço de emergência, pois o paciente pode estar entrando em estado de mal epilético”, orienta Ivana Cruz.

Sobre a Unimed JP – Com 49 anos de tradição, a Unimed João Pessoa é uma cooperativa de trabalhos médicos que se consolidou como a melhor e maior operadora de planos de saúde da Paraíba. Além de mais de 1,8 mil médicos cooperados, possui a mais completa rede de assistência médico-hospitalar privada do Estado. São diversos hospitais credenciados, sendo dois próprios – um deles referência em alta complexidade -, além de clínicas, prontos-socorros e laboratórios à disposição de 150 mil clientes. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso garante à Unimed JP a liderança absoluta no segmento de saúde suplementar no mercado paraibano. Acesse www.unimedjp.com.br.

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Unimed-JP reforça parceria com PMJP para realização da corrida deste domingo

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O presidente da Unimed João Pessoa, Gualter Ramalho, visitou nesta terça-feira (26/11) a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e reforçou parceria para realização da corrida de rua da instituição, que ocorre neste domingo (01/12).

O encontro teve a presença do prefeito em exercício, Leo Bezerra (PSB), secretários que fazem a gestão municipal e a equipe de marketing da Unimed.

Em publicação nas redes sociais, Gualter revelou que a parceria se estenderá em futuros projetos que proporcionem desenvolvimento e qualidade de vida à população pessoense.

Corrida Unimed João Pessoa

A Corrida da Unimed JP terá percursos de 5 e 10 quilômetros para o público em geral, com idades mínimas de 14 e 16 anos, respectivamente; 5 quilômetros para cadeirantes; e 1 quilômetro para crianças de 2 a 13 anos de idade, que deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis, também inscritos na corrida.

A prova será realizada no dia 1º de dezembro, com largada e chegada no Largo da Gameleira, na divisa entre as praias de Tambaú e Manaíra.  Ao cruzar a linha de chegada, os participantes receberão medalhas. Os cinco primeiros colocados (masculino e feminino) de cada um desses percursos ganharão um troféu.

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OAB-PB recebe relatório de comissão de juristas para aperfeiçoar legislação de combate ao racismo

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, e representantes da Comissão de Combate ao Racismo e Discriminação Racial da OAB-PB receberam, na tarde desta terça-feira (26), a visita do presidente do Tribunal de Justiça (TJPB), desembargador João Benedito.

Na oportunidade, o desembargador João Benedito entregou um livro com o relatório final da comissão de juristas formada pela Câmara do Deputados para avaliar e propor estratégias normativas com vistas ao aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo estrutural e institucional no Brasil. O desembargador participou da elabora do plano.

Também particirapam da reunião os membros da Comissão de Combate ao Racismo: Ana Guimarães (presidente da Comissão), Francisca Leite, Raissa Helene e Aristoteles Souza; e o conselheiro federal da OAB, André Cabral.

O presidente da OAB-PB, Harrison Targino, destacou que o desembargador presta um grande serviço para dar luz ao tema da equidade racial. “É um relatório estrutural, uma contribuição do Poder Judiciário ao Legislativo, no qual João Benedito deu seu contributo com ideias concretas para melhorarmos o tratamento com todos e buscarmos garantir verdadeira equidade entre pessoas no país tão grandioso que é o Brasil”, declarou.

Harrison Targino targino acrescentou que a OAB-PB também deu sua contrinuição com uma comissão específica, que reuniu com o presidente exatamente pensando temas e ações que possam contribuir na reflexão sobre equidade racial”.

O desembargadir João Benedito disse entender que a Comissão de Juristas deu sua contribuição, “cumprindo a missão de apresentar à Câmara dos Deputados as propostas atribuídas”.

“Agora cabe à sociedade, de modo geral, levar a Câmara de Deputados à necessidade de que elas sejam realmente realizadas através de projetos de Leis. Enfim, agora há a necessidade que a sociedade vá à Câmara de Deputados cobrar para que essas propostas se concretizem”, disse o presidente do TJPB.

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“Continuo na base”, afirma Eduardo Brito sobre permanência no grupo governista da ALPB

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O deputado estadual, Eduardo Brito (Solidariedade), reafirmou, nesta terça-feira (26/11), permanência na base governista da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). O posicionamento ocorre após divergências no âmbito da eleição municipal em Mamanguape.

“Evidentemente, naquele momento político local, houve uma tendência do governador em apoiar um candidato de seu partido, mas a maturidade nos fez entender que, naquele momento, os partidos precisavam caminhar com o governador. Os palanques foram desarmados”, explicou durante entrevista concedida à imprensa.

Ele reforçou seguir com o grupo do governador João Azêvedo (PSB).

“Nunca houve um posicionamento nosso sobre saída da base do governo. Continuo na base desde que assumi e sempre estive alinhado com o governador João Azevêdo”, afirmou.

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