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Daniella Ribeiro garante recursos para ampliar acesso à internet no país

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A senadora Daniella Ribeiro, líder do Progressistas no Senado, votou favorável a derrubada dos vetos presidenciais ao marco regulatório do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), instituído pela Lei 14.109/2020. Por acordo entre as lideranças, foram derrubados os 12 vetos durante sessão remota do Congresso Nacional que garantem recursos do fundo para ampliar o acesso da população à Internet.

Durante os 20 anos da sua criação, o Fust, com uma reserva de quase R$ 20 bilhões, foi utilizado apenas uma vez para destinar cerca de R$ 300 mil para um programa de acessibilidade. Neste período, os recursos do Fust ajudaram manter o superávit primário e pagar as dívidas do Governo. “O percentual de utilização é muito baixo e nunca foi efetivamente voltado para fins tecnológicos”, disse a senadora.

O principal trecho mantido na lei do Fust pelos senadores é o que destina recursos do fundo para levar acesso a serviços de telecomunicações a regiões da zona rural ou urbana que tenham baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sem viabilidade econômica. Os recursos serão utilizados para cobrir os custos dos programas, projetos, planos, atividades, iniciativas e ações para serviços de telecomunicações, além de políticas voltadas à inovação tecnológica de serviços no meio rural, coordenada pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). “A conectividade no campo é de grande interesse do setor de agronegócio, principalmente agora com a automação de máquinas e vários processos de produção”, disse a senadora.

Escolas – Outro veto derrubado com apoio da senadora Daniella Ribeiro determina que os recursos do Fust deverão ser utilizados obrigatoriamente para dotar as escolas públicas brasileiras, em especial as situadas fora da zona urbana, de acesso à internet de banda larga, em velocidades adequadas, até 2024. Os estabelecimentos de ensino que atendam pessoas com deficiência também poderão utilizar os recursos do Fust.

Os senadores decidiram ainda que deve ser mantido na lei o mecanismo de compensação para as empresas que executarem, com recursos próprios, os programas, projetos, planos, atividades, inciativas e ações aprovados pelo Conselho Gestor para a modalidade não reembolsável. A compensação será a redução, em até 50%, do valor da contribuição da empresa para o Fust.

A senadora Daniella Ribeiro lembra que havia um entrave histórico que impedia a utilização do Fust para investimentos que não fossem em telefonia fixa, hoje o único serviço de telecomunicações prestado sob a égide do regime público. O aperfeiçoamento da legislação, segundo ela, permitiu que os recursos possam ser utilizados em qualquer regime de telecomunicações, especialmente o de autorização.

A Lei 14.109/2020 é originária do Projeto de Lei 172/2020, que a senadora foi relatora, aprovado pelo Senado em novembro do ano passado.

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Associação dos Tribunais de Contas e Efraim debatem reformas do processo administrativo

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O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais, Cezar Miola, participaram de um encontro com o senador Efraim Filho (União Brasil), nesta quarta-feira (27/11), no Senado Federal. Na pauta, o Projeto de Lei 2481/2022, que reforma o processo administrativo, e o PLP 141/2024, que propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Atricon apresentou uma Nota Técnica contendo sugestões de alteração no texto do PL 2481/2022, que trata da reforma do processo administrativo. As discussões concentraram-se na proteção da autonomia dos Tribunais de Contas, essencial para a independência no exercício do controle externo. Entre as contribuições, a entidade propôs que a Lei do Processo Administrativo (LPA) se aplique, fora do Poder Executivo, somente às funções administrativas não finalísticas (atípicas). Essa sugestão foi incorporada pelo senador Efraim Filho, relator do projeto, ao relatório legislativo.

Efraim destacou o papel da Atricon no aprimoramento do projeto. “Que fique registrado para eventuais debates jurídicos: os Tribunais de Contas foram a entidade que mais se debruçou sobre esse tema, de forma acertada, para se resguardar. […] Em nome da presidência da Atricon, também foi acolhida essa demanda trazida por eles”, informou.

Já sobre as alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, previstas no PLP 141/2024, o objetivo é definir casos em que os valores de parcerias ou contratações firmadas pelo poder público não serão contabilizados no limite de despesas com pessoal.

 

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Comissão aprova projeto que reduz contribuição previdenciária de policial militar inativo e pensionista

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei 1451/23 que restringe a incidência da contribuição previdenciária de policiais e bombeiros militares inativos e pensionistas apenas ao que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje de R$ 7.087,22.

Em razão da reforma do sistema de proteção social dos militares realizada em 2019, a alíquota da contribuição de ativos e inativos para pensões militares aumentou de 7,5% para 10,5% da remuneração total. Pensionistas de militares, antes isentos, passaram a recolher pelo menos 10,5% do benefício total.

“Faz justiça com os veteranos da Polícia e Bombeiro Militar que tanto contribuíram com a sociedade brasileira, mesmo com o risco da própria vida para pagar previdência só o que passar do teto do INSS, como era antes”, disse o autor da proposta, deputado federal Cabo Gilberto (PL).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo, já sendo aprovado pelas comissões de Segurança, Previdência, Finanças e Tributação, e agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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Comissão de Previdência aprova projeto que valoriza e beneficia Assistentes Sociais

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Comissão de Previdência, Assistência Soc02ial. Infância, Adolescência e Família aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei nº 2635/2020 do líder do PSB na Câmara, Gervásio Maia (PB), que institui o Dia Nacional do Assistente Social e garante direitos trabalhistas fundamentais para os profissionais da área. O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A proposta altera a lei que regula a profissão de Assistência Social no Brasil. “Precisamos reconhecer e valorizar o importante trabalho desempenhado pelos assistentes sociais. Tradicionalmente, o Dia do Profissional de Assistência Social é celebrado em 15 de maio, como uma forma de homenagear esses profissionais que dedicam suas vidas à promoção da justiça social e ao apoio aos grupos mais vulneráveis da sociedade.”

Garantia de direitos:

O projeto de Gervásio busca aperfeiçoar a regulamentação da jornada de trabalho dos profissionais de assistência social vinculados à administração pública. A Lei nº 12.317/2010, que estabeleceu a jornada de 30 horas semanais, gerou controvérsias quanto à sua aplicação ao serviço público, devido à menção específica a “contrato de trabalho”. Para evitar dúvidas, a nova legislação normatiza a jornada de 30 horas também para os assistentes sociais do serviço público.

Outra medida importante prevista no texto é a garantia de um desconto de 50% sobre a anuidade dos profissionais de Assistência Social em anos de emergência de saúde pública, decorrente de pandemia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo é oferecer suporte aos profissionais que enfrentam desafios adicionais durante crises sanitárias, como a pandemia de COVID-19.

“Os assistentes sociais desempenham um papel crucial no serviço público, sendo responsáveis por planejar, executar, monitorar e avaliar ações que visam atender às necessidades sociais, como desemprego, moradia, violência, desigualdade social, saúde e educação”, reforçou o líder do PSB.

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