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Daniella Ribeiro participa de reunião entre Caixa e hospitais filantrópicos da Paraíba

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A senadora Daniella Ribeiro participou de reunião remota na tarde desta terça-feira (23) com representantes da Caixa Econômica e gestores de hospitais filantrópicos na qual foi apresentado o programa Caixa Mais Saúde, com a reformulação do Caixa Mais Hospitais. A senadora foi responsável por convidar os representantes das instituições para que eles pudessem conhecer o programa e tirar as dúvidas sobre as possibilidades de crédito oferecidas pela Caixa.

O programa da Caixa basicamente consiste em dar alívio financeiro para os hospitais filantrópicos e santas casas, que muito têm reclamado do aumento de despesas nesse período da pandemia da Covid-19, que se estende há mais de um ano e já causou a morte de mais de 295 mil brasileiros em decorrência da doença.

Os diretores da Caixa, Ricardo Castro Cavalcanti Lima e Jairo Muniz, explicaram aos gestores o programa, destacando que as unidades poderão fazer pausas de até 180 dias para contratos existentes, e contratar linhas de crédito facilitada, com prazo estendido e carência de até 6 meses. O programa reduz os juros em 42% para hospitais filantrópicos e santas casas.

O programa foi apresentado a gestores de hospitais como o Padre Zé, Napoleão Laureano, Hospital da FAP e São Vicente de Paulo. “A reunião foi para que os representantes pudessem conhecer o programa e saber quais as possibilidades de crédito existentes para as unidades. Importante destacar que cada hospital tem sua realidade, suas necessidades específicas, e tudo isso será tratado diretamente com o banco. Na reunião, me coloquei à disposição dos gestores para fazer a ponte”, afirmou a senadora.

O padre Egídio de Carvalho, que responde pela direção do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, parabenizou a iniciativa da senadora e disse que o programa surge em um momento importante e crítico para a unidade que sofreu um forte impacto financeiro com a pandemia da Covid-19. “Tivemos a suspensão do atendimento em ambulatórios, mas as despesas continuaram as mesmas, e nada foi repassado nesse período”, declarou o padre, citando o prejuízo sofrido.

Esteve presente também George Guedes, representando o hospital São Vicente de Paulo. “Agradeço a solidariedade da senadora com os hospitais filantrópicos da Paraíba. Se não contássemos com esse apoio, para nós seria muito difícil conseguir vencer os desafios que não são poucos”, destacou.

Destinação da senadora – No ano passado, a senadora apresentou emendas individuais de R$ 100 mil para o Hospital da FAP, R$100 mil para o Laureano e R$ 100 mil para o São Vicente de Paulo. Para este ano, as emendas são na ordem de R$ 200 mil para o Hospital da FAP, R$ 200 mil para o Hospital Napoleão Laureano e o mesmo valor para o São Vicente de Paulo.

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Para construir aliança ampla e eleger Hugo Motta, Arthur Lira se esquiva de debate sobre aborto

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) está sendo utilizado como “desculpa” para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, Arthur Lira (PP-AL), possa se esquivar do debate sobre aborto que voltou à tona nesta semana a partir da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe acabar com a prática legal legal no Brasil.

A PEC foi aprovada na quarta-feira (27/11) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados por 35 votos a 15.

A tática utilizada por Arthur visa manter o apoio do Governo e dos demais quadros políticos que são contra a proposta do fim do aborto legal e que podem prejudicar o projeto de Arthur e Motta.

Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece, como lembra a Agência Câmara, que o direito à vida será considerado a partir da concepção do feto.

Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em Lei. No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).

A relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), havia apresentado parecer favorável à PEC no último dia 13. “A expressão ‘desde a concepção’ é um fato científico, em 1988 não se colocou porque era redundante falar disso”, argumentou a relatora.

Com a decisão da CCJ, a PEC 164/12 seguirá agora para análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Para ser aprovado no Plenário, o texto precisará dos votos favoráveis de pelo menos 308 parlamentares, em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Associação dos Tribunais de Contas e Efraim debatem reformas do processo administrativo

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O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais, Cezar Miola, participaram de um encontro com o senador Efraim Filho (União Brasil), nesta quarta-feira (27/11), no Senado Federal. Na pauta, o Projeto de Lei 2481/2022, que reforma o processo administrativo, e o PLP 141/2024, que propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Atricon apresentou uma Nota Técnica contendo sugestões de alteração no texto do PL 2481/2022, que trata da reforma do processo administrativo. As discussões concentraram-se na proteção da autonomia dos Tribunais de Contas, essencial para a independência no exercício do controle externo. Entre as contribuições, a entidade propôs que a Lei do Processo Administrativo (LPA) se aplique, fora do Poder Executivo, somente às funções administrativas não finalísticas (atípicas). Essa sugestão foi incorporada pelo senador Efraim Filho, relator do projeto, ao relatório legislativo.

Efraim destacou o papel da Atricon no aprimoramento do projeto. “Que fique registrado para eventuais debates jurídicos: os Tribunais de Contas foram a entidade que mais se debruçou sobre esse tema, de forma acertada, para se resguardar. […] Em nome da presidência da Atricon, também foi acolhida essa demanda trazida por eles”, informou.

Já sobre as alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, previstas no PLP 141/2024, o objetivo é definir casos em que os valores de parcerias ou contratações firmadas pelo poder público não serão contabilizados no limite de despesas com pessoal.

 

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Comissão aprova projeto que reduz contribuição previdenciária de policial militar inativo e pensionista

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei 1451/23 que restringe a incidência da contribuição previdenciária de policiais e bombeiros militares inativos e pensionistas apenas ao que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje de R$ 7.087,22.

Em razão da reforma do sistema de proteção social dos militares realizada em 2019, a alíquota da contribuição de ativos e inativos para pensões militares aumentou de 7,5% para 10,5% da remuneração total. Pensionistas de militares, antes isentos, passaram a recolher pelo menos 10,5% do benefício total.

“Faz justiça com os veteranos da Polícia e Bombeiro Militar que tanto contribuíram com a sociedade brasileira, mesmo com o risco da própria vida para pagar previdência só o que passar do teto do INSS, como era antes”, disse o autor da proposta, deputado federal Cabo Gilberto (PL).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo, já sendo aprovado pelas comissões de Segurança, Previdência, Finanças e Tributação, e agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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