O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), saiu em defesa de Campina Grande e criticou o Governo do Estado, pela postura adotada, em relação a Campina Grande, na condução da crise sanitária causada pela epidemia do novo Coronavírus. Para o parlamentar, Campina fez o dever de casa e não se encontra no mesmo patamar que outras cidades, como João Pessoa, lembrando que há leitos na estrutura municipal para atendimento aos pacientes da cidade e dos municípios vizinhos. Tovar também criticou as medidas tomadas pelo Governo, com relação ao fechamento dos setores produtivos, nesta fase da pandemia.
Tovar lembrou que, desde março do ano passado, ainda sob a liderança do então prefeito Romero Rodrigues, houve toda uma campanha de conscientização, além de debate com setores produtivos, para melhor adaptação à nova realidade. Ele lembrou que, paralelo ao diálogo e conscientização sobre o uso do álcool em gel e distanciamento social, à época, ampliou-se leitos de UTI e foi construído um hospital de campanha, anexo ao Pedro I, dentre outras medidas. Ele destaca que o prefeito Bruno Cunha Lima, ao assumir a Prefeitura, manteve a estrutura e até ampliou as iniciativas, que deixaram Campina em situação mais confortável hoje, sem fechar nenhum leito.
Para o parlamentar, diante desse quadro, não cabe ao Governo do Estado chegar e decretar que Campina entra na bandeira laranja, sem nenhum diálogo, sem conversar com o prefeito, que é quem melhor sabe a situação do município.
Tovar aponta ainda, como agravante dessa decisão imposta, sem diálogo, o fato de Campina ser uma cidade de comerciantes, empresários e que esse equilíbrio, que vinha se mantendo, possibilita as pessoas trabalharem e a economia andar.
“Não cabe ao Governo do Estado, com sua mão superior, lá de cima, dizer que Campina Grande hoje é rebaixada de bandeira. Sem diálogo. Caberia ao secretário de Saúde e ao governador do Estado, chamar o prefeito Bruno e as autoridades sanitárias do Município, para discutir o assunto, no sentido de encontrar o equilíbrio da situação atual”, conclui.