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Paraíba

Câmara de João Pessoa aprova reajuste salarial de 12,99% da Guarda Civil Municipal

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Foi aprovada, de forma unânime, pelos parlamentares da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) a Medida Provisória 64/2017que concede reajuste salarial de 12,99% aos servidores integrantes do grupo funcional da Guarda Civil do Município. A votação aconteceu durante sessão ordinária da manhã desta quarta-feira (6).

A medida prevê o reajuste linear, incidente sobre o vencimento básico e destinado aos servidores ativos, integrantes do Quadro Permanente da Guarda Civil Municipal e Quadro Suplementar; e também sobre os proventos de pensões e aposentadorias pagos ao grupo funcional da Guarda Municipal e do Quadro Suplementar de Segurança.

O líder da bancada da situação na Casa, Milanez Neto (PTB), parabenizou os parlamentares pela aprovação e o prefeito da Capital pela iniciativa. “É um reconhecimento à categoria que está conseguindo fazer diferencial na segurança pública nos últimos anos. Reconhecimento de suprir uma deficiência que já existia há anos”, destacou.

O vereador oposicionista Humberto Pontes (Avante) também parabenizou o Executivo Municipal. “Temos que reconhecer o trabalho do prefeito por ter encaminhado essa matéria ao Legislativo. Precisamos reconhecer também o trabalho da Guarda Municipal. Fui relator da matéria na comissão de Finanças e fiquei feliz, pois sou membro da segurança pública e sei da importância da Guarda para João Pessoa”, enfatizou.

Para o vereador Carlão (PSDC), o reajuste é algo merecido há muito tempo. “Temos a necessidade de aumentar o salário da Guarda, pois a segurança pública precisa de uma remuneração que seja equiparada ao exercício da profissão. Eles desempenham um trabalho brilhante na segurança e na atenção ao povo da Capital”, defendeu.

De acordo com o oposicionista Marcos Henriques (PT), o reajuste é positivo e precisa ser dado também a outras categorias. “Reconheço o reajuste como um ponto positivo, espero que daqui para frente outras questões sejam corrigidas, como o piso salarial da categoria, que ainda é muito baixo. E que esse reajuste possa ser repassado a outras categorias, demais servidores da Prefeitura, odontólogos e enfermeiros, por exemplo. Eles também precisam ser reconhecidos”, afirmou.

Professor Gabriel (PSD) também destacou a necessidade de modificações no Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria. “Um salário mínimo para a Guarda é pouco pelo trabalho que ela desenvolve na cidade de João Pessoa. É preciso reformular o PCCR dos servidores para que eles possam ir para as ruas trabalhar com dignidade”, ressaltou.

A vereadora Raíssa Lacerda (PSD) e os vereadores Chico do Sindicato (Avante), Eduardo Carneiro (PRTB), Damásio Franca (PP), Leo Bezerra (PSB), Bispo José Luiz (PRB) e Dinho (PMN) também parabenizaram a categoria pela conquista.

Demais Matérias

Ainda na votação, foram aprovadas mais oito Projetos de Lei Ordinária (PLO) de autoria dos parlamentares. Dentre eles destacam-se o que proíbe cobrança diferenciada nos ingressos entre pessoas do gênero masculino e feminino nos restaurantes, casas de shows e similares; o que dispõe sobre a realização de audiência pública, pelo Executivo Municipal, para apresentação à imprensa local e sociedade sobre o planejamento de eventos culturais antes de sua realização; e o que trata da colocação de placa em obra pública municipal paralisada informações sobre os motivos da interrupção.

Também foi aprovado pelos vereadores projeto que prevê obrigatoriedade de que a função de presidente de comissão permanente ou comissões especiais e setoriais de licitação do Poder Executivo Municipal seja exercida por servidores municipais do quadro efetivo; além do projeto que proíbe inauguração ou liberação de qualquer tipo de obra na qual não esteja concluída para sua devida função ou utilização. Os projetos seguem para a sanção do Executivo Municipal.

Líder destaca ações da Prefeitura

Ainda na manhã desta quarta-feira (6), Milanez Neto usou a tribuna da Casa para ressaltar as ações da Prefeitura da Capital em favor de categorias municipais. “Diante de tantas crises, nos últimos 15 dias tivemos avanços importantes para os servidores municipais. Além do reajuste dos salários dos guardas municipais, os agentes de endemias já receberam o PQAVS e os agentes de saúde o Pmaq. Trata-se de um reconhecimento a três importantes categorias, que a gente possa em breve construir ainda mais por outras categorias que também precisam avançar”, enfatizou o líder da situação na Casa.

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R$ 38 mi: Governo Federal descentraliza verba para retomada imediata da Operação Carro-Pipa na PB

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O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informa que descentralizou nesta terça-feira (26/11) o valor de R$ 38.096.775,00 para o Exército Brasileiro, para realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

Com isso, o programa poderá ser retomado imediatamente.

Criada em setembro de 2012, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, a Operação Carro Pipa atende atualmente 344 municípios na região do semiárido nordestino em situação de emergência ou calamidade pública com reconhecimento da Defesa Civil Nacional.

Com um papel crucial na vida de milhões de brasileiros que vivem na região do semiárido, a OCP é uma ação emergencial coordenada pelo MIDR e pelo Exército com o objetivo de garantir o acesso à água potável em municípios que sofrem com a escassez hídrica, um problema recorrente nessa região do País.

De 2023 a 2024, mais de 500 municípios foram atendidos. Atualmente, a operação abastece cerca de 34 mil cisternas coletivas, proporcionando acesso à água potável mensalmente para mais de 1,5 milhão de pessoas.

De janeiro a agosto deste ano, o Governo Federal investiu aproximadamente R$ 500 milhões para garantir a execução da OCP. No mesmo período, foram transportados 12 milhões de litros de água para essas comunidades, reforçando o papel da operação na mitigação dos efeitos da seca.

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Por aclamação: Adriano Galdino é reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

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O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi reeleito, por aclamação, para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (26/11), e irá comandar a Casa Legislativa durante o biênio 2025-2026.

A nova eleição ocorreu após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa.

A mudança do Regimento aconteceu depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada de Galdino como presidente da Casa Legislativa fosse oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, à época, a antecipação da dita eleição feriu “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

Na nova votação realizada nesta terça-feira, o único parlamentar ausente por motivos pessoais foi o deputado Wallber Virgolino (PL). Os outros 35 se fizeram presentes e votaram na reeleição de Galdino.

Além de Galdino (presidente), são componentes da nova Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão (1º vice-presidente), Cida Ramos (2ª vice-presidente) e Taciano Diniz (3º vice-presidente), Caio Roberto (4º vice-presidente), Tovar Correia Lima (1º secretário), Eduardo Carneiro (2º secretário), Anderson Monteiro (3º secretário), Jane Panta (4ª secretária), Sargento Neto (1º suplente), Galego de Sousa (2º suplente), Eduardo Brito (3º suplente) e Júnior Araújo (4º suplente), Wallber Virgolino (corregedor parlamentar), Branco Mendes (1º corregedor), Jutay Meneses (2º corregedor) e George Morais (4º corregedor).

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Justiça da PB dá prazo e Prefeituras terão que demitir servidores irregulares até o próximo sábado

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O Juízo da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga deferiu em parte as tutelas de urgência pedidas pelo Ministério Público da Paraíba e determinou que os Municípios de Boa Ventura e Serra Grande adotem medidas para corrigir irregularidades constatadas na contratação de servidores. Uma das providências que deverá ser adotada, até o próximo sábado (30/11), é a rescisão dos contratos temporários.

A decisão judicial também determina que os gestores deixem de prorrogar e/ou firmar novos contratos em relação a todos os contratados admitidos há mais de 24 meses, no caso de Boa Ventura, e há mais de um ano, no caso de Serra Grande. Além disso, os Municípios deverão se abster de firmar novos contratos temporários por excepcional interesse público com prazos que ultrapassem um ano, incluída a prorrogação.

Também deverão reduzir a quantidade de servidores contratados temporariamente de forma gradual, preservando a continuidade do serviço público. Até o próximo dia 30, o número de contratados por excepcional interesse público deverá ser reduzido em 50% e, até 31 de dezembro, em 75%. Em caso de descumprimento de cada uma dessas medidas, será aplicada multa diária de R$ 1 mil até o montante de R$ 100 mil.

Os pedidos liminares foram feitos pelo promotor de Justiça de Itaporanga, Charles Duanne Casimiro de Oliveira, nas ações civis públicas 0803957-91.2024.8.15.0211 e 0804010-72.2024.8.15.0211, propostas em face dos Municípios de Boa Ventura e Serra Grande, respectivamente.

Além dessas providências, o MPPB também requereu que os Municípios sejam obrigados a realizarem concurso público para provimento de cargos efetivos de necessidade permanente. Esse pedido não foi deferido pelo juiz João Lucas Souto Gil Messias, que entendeu ser necessária dilação probatória para saber sobre questões orçamentária e de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal para que não haja quebra da independência entre os poderes.

Investigação

As ações são desdobramentos dos inquéritos civis públicos 047.2023.000573  e 001.2022.061814, instaurados na Promotoria de Justiça de Itaporanga para investigar irregularidades nas contratações por excepcional interesse público em Boa Ventura e Serra Grande.

Conforme explicou o promotor de Justiça, foram identificados diversos vínculos contratuais temporários nos dois municípios, por período significativo de tempo  (alguns há mais de cinco anos), em desacordo com o ordenamento jurídico. “O acervo documental revela a prática contumaz e intencional de efetuar contratações precárias de pessoal, em desacordo com as Constituições Federal e Estadual”, disse.

Segundo ele, os dois Municípios violam a regra da obrigatoriedade de aprovação em concurso público para ingresso no serviço público, pois admitiram pessoal para o exercício de serviços não temporários, mas permanentes, afetos às finalidades próprias e à rotina da administração pública municipal.

Contratados x efetivos 

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o número de contratados supera e muito o número de servidores efetivos, o que levou o TCE a emitir alertas para que os Municípios corrigissem a ilegalidade.

Até abril deste ano, Boa Ventura possuía 152 servidores municipais contratados por excepcional interesse público e o Município de Serra Grande aumentou em 62,5% o número de contratados por excepcional interesse público, possuindo, até o final de 2023, 39 contratados. Conforme destacou o promotor de Justiça, essa situação afronta a ordem constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Foi constatado ainda que leis municipais que versam sobre as contratações temporárias de excepcional interesse público também estão eivadas de inconstitucionalidade, pois não atendem ao prazo de um ano estabelecido pelo STF (ADI 3.649-DF).

O promotor de Justiça destacou ainda que os Municípios não atenderam à recomendação ministerial expedida sobre a matéria, nem demonstraram interesse em celebrar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema, não restando outra alternativa ao MPPB a não ser a propositura das ações civis públicas, cujo mérito ainda será julgado.

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