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Paraíba

Suplan destaca investimentos e obras importantes nas áreas da saúde e educação na Paraíba

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As obras realizadas pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), nas áreas da saúde e educação, em 2020,  em especial o Programa Bom de Bola, foram destacadas nesta segunda-feira (7), durante o programa Fala Governador, transmitido em cadeia estadual de rádio pela Rádio Tabajara.

Na ocasião, a diretora-superintendente da Suplan, Simone Guimarães, fez um balanço das obras da atual gestão, informando que, em 2019, foram 77 obras concluídas por meio do órgão, que representaram um investimento de R$ 141 milhões. “A Suplan nunca licitou tanto, governador. Esse ano já foram 143 licitações. Em 2020, já são 80 obras concluídas até este início de dezembro, que representam mais de R$ 67 milhões de investimentos. O nosso total de obras em 2020 foi de 194 obras e ações, mais de R$ 212 milhões de investimentos, 80 obras concluídas até aqui e 114 obras em andamento, que serão entregues em 2021”, destacou.

Na saúde, Simone Guimarães ressaltou que obras importantes foram concluídas, como reformas, adequações e manutenção de hospitais. O total de investimentos foi de R$ 9,1 milhões, os quais somados  ao que está para iniciar, serão mais de R$ 30 milhões de investimentos. E ainda citou as principais obras da saúde realizadas em plena pandemia e que foram essenciais para o tratamento do coronavírus na Paraíba. “São muitas obras, principalmente os dois hospitais que concluímos em tempo recorde. Podemos citar o Hospital das Clínicas de Campina Grande (Antigo Hospital Dr. Francisco Brasileiro) e Hospital Frei Damião II (Antigo Hospital Santa Paula). Estamos concluindo os orçamentos para começar a construção do Hospital da Mulher, em 2021. Também vale destacar a grande obra de manutenção do Hospital de Trauma e a conclusão do Hospital de São Bento, que estará sendo iniciada ainda neste mês de dezembro”, comentou.

Na segurança, o governo estacou o avanço da primeira fase do sistema de monitoramento da segurança em João Pessoa, Campina Grande e Patos, com as obras dos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), reformas de presídios e a construção do Presídio de Segurança Máxima da Paraíba, em Gurinhém. Os investimentos neste segmento giram em torno de R$ 51 milhões.

No esporte, os investimentos de R$ 6 milhões foram aplicados nas reformas de praças de esporte, cultura e lazer, reformas de ginásios, construções dos Campos de Várzea e a grande obra de manutenção da Vila Olímpica Parahyba, fortalecendo as ações e incentivando diversas modalidades esportivas no Estado.

Na área da infraestrutura e pavimentações, diversas obras foram concluídas na Paraíba, nos municípios de Baía da Traição, Cajazeiras, Capim de Mamanguape, Campina Grande, João Pessoa, Cuité de Mamanguape. Outros investimentos seguem em andamento nos municípios de Dona Inês, Campina Grande, Marcação, Picuí, Serra Redonda, Sobrado e Várzea. R$ mais de 11 milhões estão sendo investidos no segmento. “Esse ano entregamos três Mercados Públicos: em Bonito de Santa Fé, em Juripiranga e também no município de Conde. Vejam que estamos conseguindo manter essas obras e outras obras de infraestruturas importantes”, destacou Simone.

Na área do Turismo, serão iniciadas a construção do Centro de Convenções de Campina Grande já no primeiro semestre de 2020. Mais de R$ 100 milhões serão investidos, gerando emprego e renda para os paraibanos. E também a 3ª etapa do Parque Parahyba, a adequação do Parque Cruz da Menina, em Patos, Manutenção do Centro Turístico de Tambaú, em João Pessoa.

Na cultura, a engenheira informou sobre a proximidade da conclusão da manutenção da Casa do Artista Popular Janete Costa, e do antigo casarão onde morou o ex-presidente João Pessoa, local onde também vai funcionar a nova sede do Procon Estadual, construída pelo Governo do Estado. “Depois de mais de 20 anos funcionando em um prédio alugado, o Procon vai começar o ano de 2021 funcionando em sede própria”, destacou a superintendente da Suplan.

Na educação, em 2020 foram 98 obras, entre reformas de escola, construções de novas unidades escolares, manutenção de prédios e construções dos ginásios do Programa Bom de Bola. “Concluímos 30 ginásios do Programa Bom de Bola e estamos fiscalizando outras 40 que estão em andamento. Também estamos trabalhando nas construções de 32 laboratórios em escolas estaduais, dois projetos importantes que foram lançados pelo governador João Azevêdo no Orçamento Democrático Estadual, em 2019. São mais de 114 milhões investidos na qualificação das estruturas das nossas escolas, em todo o segmento da educação”, disse.

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TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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Mersinho Lucena se reúne com diretor-geral do DNIT para discutir obras na BR-230

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O deputado federal Mersinho Lucena (Progressistas) participou de uma reunião, nesta quarta-feira (27), com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício de Oliveira Galvão. O encontro teve como foco a aceleração das obras da BR-230, nos trechos entre Cabedelo e Oitizeiro, e a necessidade urgente de instalação de sinalização e iluminação na rodovia.

Participaram da reunião o prefeito eleito de Cabedelo, André Coutinho, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e os vereadores da base aliada do município. O encontro aconteceu na sede oficial do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília.

Mersinho Lucena destacou a necessidade das obras avançarem rapidamente e que a sinalização e iluminação sejam implementadas para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. “Aproveitamos para dialogar sobre nossas preocupações e estamos em busca de possíveis soluções para acelerar, o máximo possível, as obras, causando menos transtornos à população e aos visitantes”, ressaltou.

O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, se comprometeu a avaliar as propostas apresentadas e reconheceu a relevância das melhorias na rodovia. Ele enfatizou que o DNIT está empenhado em atender às demandas.

O prefeito André Coutinho destacou que a estrada é crucial para o desenvolvimento da região e para a melhoria da mobilidade dos cidadãos. “Estamos comprometidos em buscar soluções e garantir que esse projeto avance de forma eficiente, beneficiando toda a comunidade”, disse.

O prefeito Cícero Lucena também ressaltou a importância da colaboração entre os municípios e o Governo Federal para viabilizar projetos que impactem positivamente na infraestrutura da região. “Quando trabalhamos juntos, conseguimos resultados mais efetivos para a nossa população”, afirmou.

A reunião foi um passo importante para garantir que as obras da BR-230 avancem com eficiência e atendam às necessidades da população, promovendo um trânsito mais seguro e eficiente.

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MPPB ajuíza ação para obrigar bancos a cumprirem lei estadual de proteção a idosos

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O Ministério Público da Paraíba ajuizou uma ação civil pública para que os bancos Itaú Unibanco, Santander, Bradesco e BMG se abstenham de firmar contratos de operação de crédito de qualquer espécie com pessoas idosas por meios eletrônicos, sem assinatura física, conforme determina a Lei Estadual nº 12.027/2021. A ação tramita na 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital com o número 0874090-26.2024.8.15.2001.

De acordo com a 46ª promotora de Justiça de João Pessoa, Fabiana Lobo, que atua na defesa da cidadania e direitos fundamentais, foi instaurado no o Inquérito Civil Público n° 001.2023.077306 para averiguar denúncia noticiando que a Lei Estadual nº 12.027/2021 vem sendo descumprida pelos bancos em operações de crédito, especialmente advindos de correspondentes bancários.

A promotora realizou uma audiência com o Procon Estadual e o órgão de defesa do consumidor informou que continua recebendo reclamações de contratos de operação de crédito firmados por pessoas idosas sem assinatura física.

A Promotoria de Justiça também realizou consulta ao site do Tribunal de Justiça e averiguou que, na esfera judicial, há diversas ações individuais interpostas, sobretudo contra os  bancos Itaú Unibanco, Santander, Bradesco e BMG, com fins de anulação de contratos firmados por pessoas idosas por meios eletrônicos, sem assinatura física, bem como pagamento por cobranças indevidas (repetição do indébito). Essas ações vêm sendo julgadas procedentes e confirmadas no 2º grau. Conforme a promotora Fabiana Lobo, isso configura afronta a direito individual homogêneo.

“Logo, verifica-se que as instituições financeiras promovidas persistem em descumprir o comando da Lei Estadual nº 12.027/2021. Com isso vêm ocasionando danos ao consumidor idoso, aposentado ou pensionista, em geral ou, pelo menos, em grande parte, em situação de inquestionável vulnerabilidade econômica e social, dependendo dos proventos para a sua subsistência e da família e para a manutenção dos cuidados com a saúde”, destaca a promotora na ação.

Além disso, a promotora ressalta que, em se tratando de consumidor idoso, observa-se que incide uma proteção reforçada em face de sua hipervulnerabilidade. A lei estadual reforçou o princípio da proteção integral da pessoa idosa, ao exigir a aposição de sua assinatura física nos contratos de operação de crédito, como forma de diminuir a incidência de golpes e até mesmo coação de terceiros comuns no uso de meios tão somente eletrônicos.

Constitucionalidade confirmada

A promotora argumenta ainda na ação civil que a Lei nº 12.027/2021 teve sua constitucionalidade questionada no Supremo Tribunal Federal pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif). Entretanto, o STF reconheceu a constitucionalidade da lei e, mesmo assim, as instituições financeiras continuam firmando contratos de operação de crédito com pessoas idosas sem assinatura física, os quais padecem do vício de nulidade por contrariarem dispositivo legal.

Além da obrigação de cumprimento da lei, o MPPB pede na ação a  condenação por dano moral coletivo com valor não inferior a R$ 1 milhão para cada banco.

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