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Paraíba

Mantida condenação de ex-vereador de Campina Grande por improbidade administrativa

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A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a condenação do ex-vereador de Campina Grande Metuselá Agra por improbidade administrativa. Com a decisão, ele terá que pagar multa civil no valor de cinco vezes a remuneração do cargo que exercia. A Apelação Cível nº 0806306-33.2015.8.15.0001 teve a relatoria do desembargador Fred Coutinho.

De acordo com os autos, o ex-vereador cometeu improbidade administrativa por acúmulo indevido de cargos públicos. De acordo com as informações e provas constantes nos autos, ele acumulou, simultaneamente, os seguintes cargos: perito médico previdenciário do INSS, lotado na cidade de Itatuba, tendo tomado posse em 03.08.2010 e se licenciado em 30-12-2012 para exercer o mandato eletivo de vereador no Município de Campina Grande; médico do Programa de Saúde da Família em Campina Grande, médico auditor de saúde do Município de Campina Grande; médico do PSF do Município de Queimadas e médico do Município de Serra Redonda. Além desses cargos acumulados indevidamente, exerceu, ainda, o cargo de Secretário de Saúde de 18/03/2009 a 30/07/2010 e Secretário de Esporte, Juventude e Lazer durante o período de 04/05/2011 a 05/04/2012.

Ao julgar o caso, o Juízo de 1º Grau acatou parcialmente o pedido para declarar nula a tríplice acumulação por parte do promovido quanto aos cargos de médico e vereador do Município de Campina Grande e o cargo de médico de Serra Redonda, sendo o mesmo condenado ao pagamento de uma multa civil no valor de cinco vezes a remuneração do cargo vereador.

A defesa pediu a reforma da decisão, alegando não ter ele praticado qualquer ato de improbidade administrativa.

O relator do processo entendeu, no entanto, que a sanção imposta de aplicação de multa é condizente com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, devendo ser mantida a sentença em todos os seus termos. “A penalidade ao pagamento de multa deve ser mantida nos moldes estabelecidos na sentença, porquanto condizente com as condutas ímprobas cometidas”, destacou o desembargador Fred Coutinho.

Da decisão cabe recurso.

Confira, aqui, o acórdão.

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Paraíba

Prefeitura de João Pessoa paga segunda parcela do 13º salário nesta sexta-feira

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A Prefeitura de João Pessoa realiza o pagamento da segunda parcela do 13º salário, nesta sexta-feira (13), para todos os servidores municipais. O pagamento atinge os efetivos, comissionados, prestadores de serviço e aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência do Município (IPM-JP).

Esta é a segunda folha de pagamento que a gestão municipal paga em 15 dias, considerando a de novembro que foi paga nos dias 28 e 29. E no próximo dia 20 já paga os salários referentes ao mês de dezembro, totalizando R$ 415 milhões investidos em menos de 30 dias. A medida, além de permitir o melhor planejamento familiar aos servidores municipais, contribui também para o aquecimento da economia da capital paraibana na véspera dos festejos de fim de ano.

A primeira parcela do 13º salário já havia sido paga na metade do ano, no dia 10 de junho. “Honramos o compromisso com nossos servidores de pagar os salários sempre em dia e chegamos ao final destes quatro anos sem nenhum atraso, graças ao equilíbrio fiscal implementado pela gestão do prefeito Cícero Lucena. E seguiremos neste mesmo ritmo nos próximos anos, sempre buscando valorizar nossos servidores”, afirmou o secretário de Administração, Valdo Alves.

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2025: CMJP aprova e secretários Executivos Municipais de João Pessoa passarão a ganhar R$ 19,5 mil

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Redação do Portal da Capital

O PLO 2378/2024, que fixa o subsídio mensal dos secretários executivos (SAD1) e procurador adjunto do Município em R$ 19.500,00 para o período de 01.01.2025 a 31.12.2028, foi aprovado durante votação na Câmara Municipal de João Pessoa (PMJP). O Projeto é de de autoria da Mesa Diretora da Casa.

De acordo com o documento, o reajuste também alcança o procurador-adjunto.

Art 1º. Fica fixado em parcela única, o subsídio mensal dos Secretários Executivos Municipais SAD-1 e Procurador Adjunto em R$ 19.500,00 (dezenove mil e quinhentos reais), para o exercício de 01 de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2028“, confirma o documento.

Dessa forma e considerando-se que quando da instalação da legislatura 2021/2024 já estarão decorridos 8 anos sem nenhum acréscimo nessa remuneração, e, com uma inflação acumulada de 49,63(Quarenta e nove vírgula sessenta e três por cento) é dever deste legislativo realizar uma correçã no seus valores não somente observando percentual que reflita os índices inflacionários do período, mais e principalmente, os valores das remunerações dos diversos executivos das empresas privadas ensejando, dessa forma, ao administrador municipal, condições de oferecer remuneração compatível aos interesses de pessoas capazes e qualificadas para o auxiliarem na administração municipal“, diz um trecho da justificativa apresentada no documento.

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Paraíba

Associação dos Magistrados se manifesta sobre operação do Gaeco que tem juiz e advogados como alvos

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A Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB) divulgou uma ‘Nota Oficial’ se manifestando sobre a operação especial do Gaeco que teve juiz e advogados como alvos.

Na Nota, a AMPB reforçou a importância da ampla defesa e afirma que já acompanha de perto as investigações em curso para esclarecer os fatos e eventuais responsabilidades.

O caso

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (CCrimp), órgãos do Ministério Público da Paraíba, com o apoio da Polícia Civil da Paraíba, deflagraram, na manhã desta quarta-feira (11/12), a Operação Retomada.

A investigação aponta uma atuação sistemática e articulada da organização criminosa, envolvendo até agora um juiz de direito e três advogados, com a finalidade de obter ganhos ilícitos

Leia também: Operação especial investiga suposto esquema criminoso envolvendo juiz e advogados na Paraíba

A íntegra da ‘Nota’

Nota Pública

A Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), entidade representativa dos magistrados do Estado da Paraíba, vem a público manifestar-se acerca dos fatos recentemente noticiados na mídia local, sobre uma operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que investiga indícios de manipulação ilícita de decisões judiciais envolvendo o sistema financeiro.

A AMPB reforça a importância da observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa, que são basilares de um Estado Democrático de Direito e garantias imprescindíveis a todos os cidadãos, independentemente de sua condição.

Bem como, reafirma o compromisso com a transparência e o respeito às instituições democráticas, e informa que acompanha de perto as investigações em curso e confia que as mesmas serão conduzidas com o rigor e a seriedade necessários para esclarecer os fatos e apurar eventuais responsabilidades.

João Pessoa, 11 de dezembro de 2024.

Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB)

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