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Decisão de apoiar o governo nunca foi revogada, diz chanceler tucano

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O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse nesta quinta-feira, 30, que a convenção do PSDB, no próximo dia 9, deve se concentrar apenas na eleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para comandar o partido, e não no rompimento com o governo de Michel Temer. “Colocar esse tema agora na pauta é amesquinhar o PSDB”, argumentou o chanceler, informa reportagem de Vera Rosa, dp Estadão.

Um dia depois de o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ter dito que “o PSDB não está mais na base de sustentação do governo”, Aloysio afirmou, em tom de ironia, que o colega provavelmente conheceu uma ata “nunca vista” de reunião dos tucanos. “Até onde eu sei, a decisão da Executiva Nacional do partido de apoiar o governo Temer nunca foi revogada”, insistiu ele, que é vice-presidente do PSDB. “Se o Padilha tiver ata de alguma reunião da qual eu não tenha participado, gostaria de saber. Talvez eu tenha cochilado”, provocou.

Aloysio participou nesta quinta do início de um encontro da Executiva e depois foi chamado ao Palácio do Planalto pelo presidente. Desde que Alckmin disse que, se dependesse dele, o PSDB nunca teria entrado na equipe de Temer, as relações do governador com o Palácio do Planalto azedaram. N sábado, 2, Temer conversará com Alckmin – potencial candidato do PSDB à Presidência – e há uma expectativa de que seja definido ali um roteiro para uma “saída negociada” do partido.

Aloysio permanecerá no Itamaraty, na “cota pessoal” de Temer, seja qual for a decisão do PSDB. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, deve ser substituído pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS) e Luislinda Valois (Direitos Humanos) também entregará o cargo.

“O PSDB não indicou os ministros. Quem indicou foi o presidente. Então, este não é um assunto que diga respeito à convenção do partido. Eu insisto: o PSDB vai romper com o governo com qual objetivo? Para fazer o quê?”, perguntou o ministro das Relações Exteriores. “Minha preocupação é não haver a dispersão das forças que estão agrupadas em torno de um projeto reformista”, completou ele.

No Planalto, as últimas declarações de Alckmin – defendendo o desembarque – foram definidas por auxiliares de Temer como “um grave erro político”. Depois que Padilha elevou o tom, em reação às estocadas de Alckmin, a ala governista do PSDB tenta “consertar” a situação e desfazer o mal-estar. O presidente está à procura de um candidato para defender o seu legado nas eleições de 2018 e quer reunir os partidos aliados em uma frente de centro-direita para enfrentar as possíveis chapas lideradas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de um lado, e pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC), de outro.

Temer combinou com Padilha uma estratégia para fazer um aceno aos partidos do Centrão – que têm criticado o PSDB e são fundamentais para a aprovação da reforma da Previdência -, e, ao mesmo tempo, dar um recado aos tucanos, mostrando que não está “refém” da decisão deles. “Mas quantos votos o PMDB vai dar à reforma da Previdência?”, questionou o líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP), horas depois de Padilha afirmar que o PSDB não está mais na base do governo. “E o DEM, o PSD, o PP e o PR, quantos votos vão dar? Na hora de indicar para cargos, que eles tanto gostam, ninguém pensa em reforma. Por que agora estão todos tão preocupados com o PSDB?”

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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