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PSDB e PF pedem mudanças na reforma enxuta da Previdência

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Um dos partidos mais importantes da base aliada, o PSDB apresentou uma série de mudanças na reforma da Previdência como condição para apoiar o texto mais enxuto da proposta apresentada pelo governo. Mas, no Congresso, a avaliação ontem era de que o acordo para que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assuma a presidência da legenda pode abrir caminho para o apoio tucano à reforma. O movimento repercutiu de forma positiva na expectativa de investidores do mercado pela aprovação do texto.

Apesar da indicação de apoio, o PSDB defende alterações, como uma transição mais branda para a aposentadoria de servidores públicos que ingressaram até 2003. O texto atual exige que esses funcionários cumpram as idades mínimas de 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) para terem direito à aposentadoria com o último salário da carreira e reajustes idênticos aos servidores ativos, informa reportagem Idiana Tomazelli, Adriana Fernandes e Igor Gadelha, do Estado de S.Paulo.

Mesmo que possam requerer o benefício antes dessas idades pela regra de transição, eles perderiam o direito às chamadas integralidade (ter aposentadoria igual ao último salário) e paridade (reajustes no benefício correspondentes aos do pessoal ativo).

Na esteira das mudanças de última hora, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, também entrou em campo para pedir idade mínima menor para aposentadoria de policiais mulheres.

O líder do governo na Câmara (PP-PB), Aguinaldo Ribeiro, disse que a PF já havia feito um acordo por uma proposta mais branda que as demais categorias, com idade mínima de 55 anos para os policiais, mas admitiu que esse acerto “está sendo rediscutido”.

Enquanto isso, governadores e parlamentes negociam medidas que beneficiam seus redutos. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, esteve no plenário da Câmara dos Deputados discutindo com Rodrigo Maia a votação do regime de urgência para o projeto que prevê ressarcimento de ao menos R$ 1,9 bilhão ao ano aos Estados por conta da desoneração de ICMS nas exportações, como prevê a Lei Kandir.

Pressões. Na corrida para conseguir os votos para aprovar a proposta, o governo é alvo de pressões de quase todos os partidos aliados. Algumas vêm do PSDB, mas o acerto em torno de Alckmin é visto como capaz de pacificar o partido internamente e de colocar a legenda em uma posição mais firme a favor da reforma.

Nesta terça-feira, 28, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores) defenderam que o partido feche questão em relação ao texto da Previdência, ainda sem data para ser votado na Câmara. “É algo que não é unânime no partido, não é consensual, mas é coerente com o que sempre defendemos”, disse Aécio.

O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu nesta terça-feira que sem os tucanos é “quase impossível” chegar aos 308 votos necessários para aprovar as mudanças.

O presidente do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB, José Aníbal, disse que o governador paulista é “totalmente favorável à reforma”. “Ele destaca sempre dois pontos cruciais. A sustentabilidade do regime do INSS e a necessidade de um regime único para todas as aposentadorias”, afirmou Aníbal, que é um importante interlocutor de Alckmin.

Aníbal disse que a Executiva do partido se reuniu na semana passada com o economista Paulo Tafner, especialista em Previdência. “Ele não deixou ‘pedra sobre pedra’ em relação à necessidade da reforma”, disse. “Não tenho a menor dúvida que Alckmin vai apoiar a aprovação (da reforma) e trabalhar por ela.”

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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